Capítulo 6

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CAPÍTULO SEIS- ALMOÇO DE NEGÓCIOS

Sinto alguém atrás de mim enquanto coloco mel sobre as panquecas, me viro dando de cara com Dylan.

— São as panquecas da dona Sofia? — ele pergunta com os olhos brilhando e um sorriso lindo no rosto. Que homem perfeito, senhor. Sofia foi nossa babá quando éramos criança, ela se aposentou a alguns anos.

— A receita é a mesma, só não sei se está tão boa. — falo rindo pelo desespero dele em prova-las e dou espaço para que ele se sente a mesa.

— Não vou fingir que gostei se estiver ruim. — ele avisa antes de provar e eu fico rindo da sua expressão após morder o primeiro pedaço. — Olha... Você conseguiu... superar as panquecas... da dona Sofia. — ele fala pausadamente devido a boca cheia. Está comendo com as mãos me fazendo soltar uma risada baixinha ao pensar no que Melina diria após ver aquela cena.

— Quero nem saber o que sua mãe faria se te visse comer assim.

— Nem eu. — ele rir e toma um gole do café. — Obrigado, estava realmente precisando. — Assinto com um sorriso contido — Senta, — ele aponta para a cadeira vaga — preciso conversar com você.

— O que? — pergunto enquanto me sento e ele termina de comer.

— Uns sócios insistiram para que eu fosse almoçar com eles hoje. Se importa em almoçar com eles? — pergunta meio tenso e antes que eu responda ele fala novamente. — Juro que não teria aceitado se eles não fossem tão importantes para minha nova empresa.

— Sua?

— Sim, abrir 6 empresas nesses últimos 2 anos com o meu próprio dinheiro, mas essa última está sendo a pior, muitos investidores estão com medo. — ele parece apreensivo.

— Por mim não tem problema. — respondo e levanto para levar seu prato até a cozinha.

— Ótimo, marquei o almoço parar as 12:30, vou subir para escovar os dentes e a gente vai, certo? — assinto e ele sobe enquanto eu termino de lavar o que sujei, alguns minutos depois ele desce e me chama para ir.

— O Albert não vai levar a gente?

— Não, vamos no meu carro — ele aponta para sua lamborghini

— Sempre foi o seu sonho — falo quando entramos no carro.

— Sempre tive muitos sonhos — ele fala rindo — Mas só aprendi que dinheiro não compra tudo depois que cresci — liga o motor do carro e saímos em direção ao restaurante.

— Mas e suas empresas são de quê?

— Variadas.

— Sempre achei que você trabalhasse nas empresas do nosso pai.

— Não! — ele fala meio ríspido — Nem usei o dinheiro dele para abrir minhas empresas.

— Começou do zero? — pergunto enquanto passo o rádio do carro procurando por alguma música, paro quando ouço tocar come together - now united.

— Digamos que sim — Dylan responde e rir quando eu começo a cantar a música. — Gosta de cantar?

— Prefiro dançar, você sabe.

— É eu sei, — ele sorrir como se estivesse lembrando de algo — ainda faz aula de dança?

— Parei ano passado, mas vou voltar — afirmo olhando para a rua.

— Ainda fazia balé e hip hop?

— Só hip hop. — falo e ele rir.

— Sempre achei que combinava mais com você, — ele fala e eu sinto seu olhar sobre mim, antes que eu pudesse corar resolvo mudar de assunto.

A PrometidaWhere stories live. Discover now