Capítulo 117.

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Fiquei deitada naquela cama horrível de hospital e a todo momento eu esperava que a enfermeira aparecesse com notícias boas do meu Miguel.

Eu estava completamente impaciente, uma dor horrível se formava na minha barriga, ótimo meu bebê quer nascer e um nó estranho se formou na minha garganta.

Meu parto ia começar a qualquer momento e eu só conseguia pensar no Miguel, eu só queria ele ali comigo, esperamos tanto por esse momento e eu estava sozinha.

Livia adentrou o quarto e seu rosto estava aprenssivo ela me olhava como se quisesse me dizer algo, porém da sua boca não sai absolutamente nada.

— Lívia ... Cadê o miguel..?- falei com dificuldade.

— você vai ter que começar o parto sem ele. - disse sem me olhar.

— Livia o que houve? - senti meus olhos lacrimejar. - me diz o que está acontecendo. - gemi de dor. - eu preciso dele. - saiu em um sussurro.

— agora você vai ter que ser forte. - segurou minha mão.

— chama ele pra mim. - fechei os olhos. - por favor Lívia, nosso filho precisa dele. - deixei umas lágrimas cairem. - eu preciso. - limpei o rosto e mais uma vez veio aquela contração horrível.

— ele não vai poder vim. - disse baixinho desviei meu olhar pra ela e ela estava com o semblante triste.

— o que aconteceu, me fala por favor - supliquei. - a enfermeira disse que ele estava bem. - limpei as lágrimas. - eu sei que ele está. - eu disse sem ter certeza das minhas palavras.

— o miguel... Me desculpa - limpou o rosto. - eu não consigo. - me perdoa. - ela secou as lágrimas que insistiam em cair.

— o que aconteceu com ele? - apertei a mão dela com força. - eu preciso dele, eu não posso perder ele Lívia. - um desespero tomou conta de mim. - só me diz que ele tá bem, que ele vai está aqui na hora que nosso filho nascer. - funguei. - só me diz isso, eu só preciso ouvir isso. - falei em um sussurro.

— Lana se acalma, por favor. - olhou pras minhas pernas, desviei meu olhar pra onde ela estava olhando e a unica sensação que eu tive foi de medo.

— MEU BEBÊ. - gritei desesperada e um nó se formou na minha garganta, a unica coisa que se escultava ali era o barulho do meu choro, até a enfermeira entrar no quarto e me aplicar um sedativo.

Mundo Passageiro.Where stories live. Discover now