Capítulo 111.

1.1K 66 4
                                    

— você ta muito estranho. - falei. - o que você tem? - cruzei os braços.

— estou normal Lana. - ele disse. - eu não posso te tratar bem?

— pode. - dei de ombros. - mas tá tudo tão estranho, sei la.

— você quer ir embora? - balancei a cabeça negativamente. - então não reclama chatinha. - dei língua.

— se você não fosse o amor da minha vida, eu te largaria agora, você ta parecendo um velho. - falei.

— logo logo você se livra de mim. - falou simples.

— é isso o que você quer? - ele balançou a cabeça negativamente.

— oque eu mais quero é ficar com você, vê nossa família aumentar, nosso filho crescer. - ele disse. - eu sei que já falei isso hoje. - deu risada. - mas eu te amo muito loirinha, você é a mulher da minha vida. - alisou minha mão e deu beijinho na mesma. - eu sou sortudo pra caralho por ter você.

— para de falar essas coisas que eu fico boba. - fechei meus olhos que já estavam cheios de lágrimas.

— eu sou louco por você. - ele diz. - eu não fui sua salvação Lana, você foi a minha, você é minha salvação desde sempre e nós já estávamos destinados a ficar juntos, talvez não pra sempre, mas por um tempo necessário.

— para com isso, eu odeio quando tu fala dessa forma. - ele sorri sem mostrar os dentes. - vamos ficar juntos pra sempre, vamos envelhecer no asilo juntos. - ele dá risada. - você tem que parar com essas coisas. - cruzei os braços agora. - me da teu dedinho. - ele me olhou confuso. - promete que não vai me deixar nunca.

— você é muito infantil. - falou e eu bufei. - eu não posso te prometer isso, mas eu te prometo que você sempre vai ta no meu coração, que você foi a única que conseguiu despertar essas coisas em mim. - ele limpou minhas lágrimas. - para de chorar amor, não gosto de te vê assim.

— então para de falar bobagem, eu não quero que isso acabe e eu não vou deixar que isso aconteça, eu demorei muito pra te encontrar e eu jamais vou te deixar ir. - ele sorriu largo.

— eu sou seu Lana e você é minha, vai ser assim pra sempre, mesmo que não estejamos juntos. - olhei seria pra ele e ele me deu um beijinho na boca. - vai ser sempre eu, você e o nosso amor também, independente de qualquer coisa, meu amor sempre vai ser teu.

— não quero ouvir. - tampei os ouvidos e ele deu risada. - você é um babaca. - falei segurando o choro.

— desculpa minha gata, desculpa mesmo. - alisou minha mão. - esquece as bobagens que falei, mas não esquece minhas declarações, foram sinceras assim como meus sentimentos por ti. - assenti.

O resto do jantar foi tranquilo, Miguel as vezes falava sua bobagem de sempre, mas minha raiva passava rapidamente quando eu via as palavras "eu te amo" sair diretamente da sua boca.

Mundo Passageiro.Where stories live. Discover now