Mundo Passageiro.

Capítulo 23.

Bruna narrando.

Tem mulher que nasceu pra ser otaria, digo isso por que conheço muito bem o caíque e sei muito bem como ele é, Lana é boba de deixar ele aqui e ficar duas semanas fora, mas como eu sou diferente dela e não sou boba nem nada, aproveitei pra mecher meus palitinhos e aproveitar esse tempo pra ficar junto do meu homem, aquele papo que ele ia mudar, era só caô, pra vê se a louca pararia de ficar em cima e não é que deu certo, semana passada tivemos uma matacão de saudades, caíque falou tanta coisa pra mim, se declarou e tudo, esse homem me ama e nunca vai deixar de amar, difícil apagar o que tivemos e o amor que ele sente por mim, ele sempre vai sentir, ninguém nunca vai apagar o que vivemos, por que ele me ama, lembro dele dizendo que nunca me deixaria.

FLASHBACK ON

— fiquei sabendo que tua mulher foi curti fora - dei risada - agora podemos ficar juntinhos como antes - pulei em cima do colo dele.
— tudo que eu quero po - destribuiu beijos pelo meu pescoço.
— a gente poderia ficar juntos amor - olhei pra ele.
— já tamo po - disse cheio de marra.
— eu to falando junto mesmo caíque, como nós éramos antes - rolei os olhos - nós éramos tão felizes - dei um sorriso largo.
— tu sempre vai ser minha fiel bruna e ta ligada nisso, sempre deixei claro - passou a mão no meu rosto.
— vai ficar sempre comigo? Mesmo estando casado? - mordi o lábio.
— sempre po, posso ter várias mulher mas nenhuma vai chegar ao teus pés, tu é surreal bruna, papo reto - aproximou seus labios dos meus e me beijou.

FLASHBACK OFF

Eu sorria comigo mesma e essas lembranças me enchiam de felicidade, agora é só questão de tempo pro caíque voltar a ser meu e isso não vai demorar.

— ta bom pra caralho esse rango - falou de boca cheia.
— gostou amor? - dei risada - fiz especialmente pra você meu lindo - dei um selinho nele.
— alana volta amanhã pra casa, não vou poder mais comparecer aqui não - falou sério.
— por que amor? é só vim escondido - fiz bico.
— assim tu me fode mulher - apontou o dedo e deu risada.
— você gosta que eu sei - mordi o lábio.
— tu é minha perdição, papo reto - me puxou pro seu colo e deslizou a mão pela lateral do meu corpo.

Daí em diante vocês já sabem o que aconteceu, caíque passou a noite comigo, mas quando eu acordei de manhã ele já não estava aqui, suspirei pesado, mas lembranças da noite passada invadiu minha mente e minha felicidade reinou ali.