Capítulo 112.

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Miguel narrando.

A Lana era a mulher da minha vida, aquela que eu não me importava de emprestar minhas meias, minhas camisas largas e até minhas cuecas, ela amava usar minhas cueca e eu amava vê ela vestida com elas.

Era estranho a forma como eu me apaixonei em tão pouco tempo por ela e era mais estranho ainda eu ter esse amor retribuído.

Eu sempre fui um cara mulherengo, odiava a ideia de me prender a alguém, mas acima de tudo, eu sempre fui assim, um cavalheiro, eu odiava vê uma mulher sofrendo, na verdade eu odiava ser a causa do sofrimento de alguma mulher.

E quando isso estava prestes a acontecer eu me retirava, com a Lana eu resolvi fazer tudo ao contrário, eu resolvi arriscar, entrar na vida dela e da um sentido pra tudo, mostrar que ela podia e pode ser amada.

                  [.....]

— o que foi? - Lana perguntou sem graça enquanto terminava de beber seu suco.

— nada meu amor. - beijei sua mão. - podemos ir? - ela assentiu.

Antes de irmos eu paguei a conta, Lana me esperava na entrada do restaurante, quanto a surpreendi com um beijo, minhas mãos entrelaçadas no seu cabelo, a cabeça dela inclinada e um beijo cheio de viagem.

— você não pode fazer isso comigo no meio da rua. - ela falou e eu dei de ombros. - essas coisas me deixa fraca. - dei risada.

— ta muito fracote laninha. - ela me olhou estranho e fez um estalo com a boca. - você não era assim. - deu de ombros.

— não vejo a hora de chegar em casa, quero muito minha cama e meu homem deitado ao meu lado. - apertei sua coxa e ela soltou um sorrisinho.

Lana estava rindo e cantava alegremente a música que tocava no rádio, eu dava risada das caretas que ela fazia.

Sinal vermelho, olho pra minha mulher sentada ao banco ao lado, enquanto ela me lança vários "eu te amo" baixinho.

— MIGUEEEL.

Antes que eu possa responder, uma luz branca invade meu campo de vista, atrapalhando minha visão, um estrondo e a única coisa que eu ouço antes de apagar é voz da Lana gritando o meu nome.

Mundo Passageiro.Where stories live. Discover now