Capítulo 114.

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— Como você está? - perguntei assim que desci da moto.

— tranquilo minha gata. - dei risada. - e você?

— eu tô bem né. - dei de ombros. - queria te convidar pra ir ao culto, pela vigésima vez. - ele deu risada.

— um dia, um dia eu vou. - ele falou sem demonstrar fé nas suas palavras.

— é sério caique, Deus tem um propósito tão grande na sua vida cara. - falei.

— começa não Bruna, começa não. - fiz careta e ele deu risada. - tu tá bonitona papo reto. - me puxou pra um abraço e cheirou meu pescoço.

— não sou pro teu bico não. - me afastei dele e ele deu risada.

— para que o pai é o amor da tua vida, mete essas agora não bruninha. - falou rindo e eu dei língua.

— da licença em. - falei seria. - eu tenho que entrar, amanhã acordo cedo.

— ta precisando de alguma coisa? - balancei a cabeça negativamente. - qualquer coisa me da um salve, tlg que nós é nós. - dei um abraço nele. - te amo em malucona, se cuida. - deu um beijo na minha testa e eu sorri.

— te amo também e vê se para de andar com aquela horrível da Daiane. - ele deu risada. - quando tua mulher voltar, quero vê se ela vai te querer desse jeito, muda nunca. - falei.

— mudei sim po, você sabe. - assenti, ele realmente tinha mudado, caique era outro. - mas sabe como é né? tenho que curtir também po, pai ta na pista. - falou se achando.

— você não tem jeito. - dei risada. - tchau caique e até qualquer dia. - dei tchauzinho com a mão e entrei pra casa.

Fui direto pro banheiro, tomei um banho quente pra tirar toda zica do meu corpo, por fim, deitei na cama e coloquei em um filme, até eu pegar no sono.

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