48 - marinette

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Ela foi puxada para o banheiro masculino, depois para a cabine e tudo aconteceu de novo. Ela gritava por ajuda, mas nenhuma voz saía, era um total silêncio.

Ela ouviu os passos e ela tentou incansavelmente gritar para que a salvassem, enquanto chorava, mas nenhuma voz saia de sua garganta.

- Você já é minha. - o homem sussurrou e tirou totalmente a calça dela e abriu os botões da própria calça. - Você vai gemer o meu nome hoje.

E então, ela abriu os olhos, mas continuou a chorar baixinho. Se virou para que pudesse ver Adrien mas a cama estava vazia. Ela estava sozinha na cama.

- A-adrien? - ela o chamou e se levantou da cama, com as mãos trêmulas. Se preocupou se ele havia a deixado, já que ele nunca saiu da cama no meio da madrugada.

Ela ainda chorava quando andou até a sala e o achou encolhido no sofá, dormindo. A mestiça o cutucou e ele acordou olhando para ela.

- V-você está chorando! - ele sussurrou, um tanto surpreso e esticou as pernas, então ela se encaixou nele, como se fosse uma criança em um colo, deixando cada perna em cada lado dele. - O que houve? - ele sussurrou, passando a mão no cabelo dela.

- Tive um pesadelo. - ela sussurrou. - E você n-não estava do meu lado... - ela sentiu ele dar um beijo na cabeça dela e a mesma o abraçou mais forte.

- Estou aqui agora, mon amour. - ele sussurrou. - Quer me contar o que aconteceu?

Ela contou tudo, com todos os detalhes, enquanto ele afagava suas costas, e começou a chorar mais uma vez. Ele a apertou firmemente em seus braços.

- Ei, você sente isso? - ele perguntou, afrouxando o abraço para apertá-la novamente e a menor murmurou um "sim" como resposta. - Isso significa que você está aqui comigo. Marinette, eu não sou de mentira, eu não sou um sonho e eu irei te proteger. Aquele homem não existe mais, e está pagando pelo o que ele fez. Eu estou aqui, eu irei te proteger e cuidar de você e, principalmente, te amar e te respeitar do jeito que você é. O importante é que eu estou aqui e vou cuidar de você, tudo bem?

- Adrien... - ela o chamou e ergueu o rosto para poder ver o loiro, que tinha algumas lágrimas deslizando por seu rosto. - Você não está se culpando, certo? - ela perguntou e tomou o rosto dele com suas mãos, limpando as lágrimas. - Você não precisa se culpar, sabe? A culpa é toda dele, meu Chaton. E de quem ensinou àquele monstro ser assim. Você não precisa se culpar, você é o meu carinhoso namorado, que eu amo muito mesmo. Mas, ainda é chocante e assustador passar por aquilo, mas eu só tive um pesadelo.

- Certo, Marin... - ele sussurrou e deu um selinho nela. - Foi só um pesadelo e eu estou aqui com você agora. E eu te amo.

- Eu te amo mais. - ela suspirou e lhe deu um beijo, demorado.

- Seus lábios ficam macios depois de chorar. - ele observou e segurou no queixo dela, a aproximando de si e lhe beijando apaixonadamente.

Em poucos segundos, a língua dele estava entrelaçando na sua, de uma forma lenta e gostosa de se sentir e a mão dele subiu por suas costas se segurou na cabeça da mesma.

- Acho que posso te beijar para sempre. - ele sussurrou, depois de separar dela, um pouco ofegante. Ele deu um beijo no lábio inferior dela, que a fez sorrir.

- Você quer resolver alguns problemas? - ela perguntou, o fazendo olhar para ela.

- Você tem certeza disso? - ele perguntou, antes de avançar. - Você está pronta, certo?

- Sim. - ela sussurrou, decidida.

- Se você quiser que eu pare, é só falar, tudo bem? - ele perguntou e ela acentiu com a cabeça.

Ele deu um beijo no pescoço dela, o que a fez dar uma leve estremecida. Quando ele ia se afastar, ela levou sua mão à nuca do loiro, o fazendo ficar ali.

Era Adrien que beijava seu corpo, era seu amado que distribuía beijos, mordidas e lhe deu dois chupões leves, e tudo aquilo a fazia gemer baixinho.

Ele saiu do sofá, a erguendo e a levando para a cama da menor. Ele a deitou, ficando por cima, e se esticou para ascender a luminária que ficava ao lado da cama, e tirou a camiseta larga do corpo da menor, a deixando apenas de calcinha.

- Sempre esqueço que você dorme desse jeito. - ele suspirou, admirando o corpo da menor e a beijou, selvagemente, enquanto deslizava suas mãos em todo o corpo da menor.

Ele desceu os beijos, a fazendo gemer e arfar muitas vezes. A mão da menor segurava no cabelo do loiro e as bochechas dela estavam vermelhas e queimavam.

Ela puxou a camisa dele para cima, tirando o pano de seu tronco, que ela tanto gostava de admirar. Mordeu seu lábio inferior quando ele continuou a beijar seu corpo.

- A-adrien... - ela gemeu o nome do mais alto, o que o fez parar de distribuir beijos e mordidas na barriga da menor e se afastar do corpo da menor o mais rápido possível e a olhou. - Não te pedi para parar... - ela sussurrou, sorrindo para ele.

O loiro segurou um dos seios de Marinette, o apertando levemente e ela gemeu, fechando os olhos e mordendo seu lábio inferior. Sentiu os lábios macios e quentes do esverdeado beijarem todo seu tronco. E, então, ele segurou nas coxas dela, as colocando acima de seu ombro e ela estremeceu mais uma vez.

Ela se arrastou na cama, ficando sentada, e o loiro a olhou nos olhos, com o rosto próximo de seu sexo. Ela assentiu com a cabeça, dizendo, de uma forma silenciosa, que estava tudo bem. Ele tirou a calcinha dela, e então começou um trabalho maravilhoso, que a levou para o céu incontáveis vezes.

Quando abriu os olhos depois de seu segundo orgasmo, Adrien a olhava com um sorriso bobo nos lábios. Ele tinha as bochechas coradas e os olhos brilhavam intensamente.

- Linda. - ele a elogiou, dando um beijo no canto dos lábios dela. - Perfeita. - ele deu outro beijo no outro lado. - Adorável. - ele deu um beijo no queixo dela, então parou e a olhou por alguns segundos. - Minha. - e ele selou os lábios dele nos dela, em um selinho carinhoso.

Ele saiu de dentro dela, a fazendo dar um gemido baixinho e se levantou, e o ouviu dar passos até o banheiro e depois voltar e se deitar ao lado dela. Ela soube que ele havia ido jogar a camisinha fora.

Ela se virou para ele e ficou o encarando. Se perguntou como seu corpo reagia daquele jeito com o loiro. Era óbvio que, se aquele garoto a olhasse em qualquer lugar do jeito que ele fazia durante o sexo, ela já se entregaria totalmente para ele.

Ela se sentia bem com ele. Ele não a usava e antes que a preenchesse com seu membro ereto, ele cruzou seus dedos nos dela, olhou nos olhos dela e sussurrou um "eu amo você, Marinette", em um sussurro rouco, ela o respondeu dizendo que também o amava e lhe deu um beijo.

Na primeira vez, também havia sido assim, assim como na segunda e na terceira e nas outras vezes, mas, ela nunca iria se acostumar com aquelas três palavras ditas de um jeito tão verdadeiro.

Adrien sempre fazia ser verdadeiro, mas ali, naqueles momentos, parecia mais real para ela. Era como se ele a dissesse, naquele momento, que a amava, não fazia àquele sexo ser apenas um ato carnal.

- Eu amo o jeito que você me ama. - ela sussurrou para ele, antes de se aconchegar no corpo dele. - Eu amo o jeito que você me olha, me toca, me beija e eu amo tudo que você faz. Eu amo você por inteiro, Adrien Agreste. Eu amo cada pedacinho de você e tudo que você me faz sentir.

E, dito isso, ela adormeceu, ouvindo um "você tirou as palavras da minha boca, m'lady" antes de se entregar totalmente ao seu sono bom.

neighbors | [AU] adrinetteWhere stories live. Discover now