40 - marinette

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A virada de ano com a chegada de 2019 havia sido inesquecível, pois havia sido a primeira vez que ela passou com um namorado que queria ficar ao lado dela.

Ele lhe deu um beijo quando o relógio bateu meia noite e os fogos de artifício foram atirados no céu, e ela soube, pelo flash, que Emilie havia tirado uma foto dos dois em uma Polaroid da mesma, que foi dado como presente à mestiça, embora o loiro quisesse muito.

"Se você quer tanto, eu posso te dar." Marinette disse, decidida, enquanto ele estava olhando para a fotografia.

"Sério?" Ele perguntou, olhando para a namorada, que assentiu com a cabeça. "Não, mas obrigado. Minha mãe te deu e é totalmente sua, mas se você puder me emprestar para que eu possa revelar uma igual..." ela riu e concordou.

Agora, ela voltou para casa. Deixou seus pais na casa deles e Adrien dirigia para o prédio, enquanto ela cantava baixinho a música que estava nos altos falantes e olha para a janela.

O carro foi estacionado perto de um parque e ela olhou para o loiro, procurando respostas para o porquê da parada repentina.

- Só para passar um tempo. - ele respondeu a pergunta sem que ela tivesse dito algo. - Mais um tempo com você é tudo que eu gosto de ter. Fique aí. - ele disse rapidamente e desceu do carro, dando a volta e abrindo a porta para ela, estendeu uma mão e ela riu.

- Que cavalheiro! - ela disse, rindo, desceu do carro e deu um selinho rápido no Agreste mais novo.

Fechou a porta do carona e então voltou a segurar a mão da menor. Ativou o alarme do carro e começou a andar, a menor acompanhando os passos do rapaz.

- Me explique sobre esse Jeep? - Dupain-Cheng pediu, apontando para o carro do namorado, o qual acabaram de descer. - Digo, você não o usa e na primeira vez que fomos para a casa dos seus pais aquele motorista foi nos buscar.

- Meu pai me deu. - ele respondeu, enquanto os dois se afastavam do carro e se aproximavam do portão do parque, que estava vazio. - Foi de presente, mas não gosto muito de ficar dirigindo pela cidade, por isso ele passa muito tempo estacionado na garagem do apartamento. A questão do motorista, meu pai insistiu que ele viesse nos buscar e eu não sei porquê.

- Entendi. - ela acenou com a cabeça e o telefone começou a vibrar no bolso do casaco e ela o pegou. - Desculpe. - pediu, olhando para a tela e vendo o nome da melhor amiga, Alya, ali.

- Bom dia, amiga! - a garota disse, animada. - Feliz ano novo! De novo! - ela riu, alegre.

- Bom dia, Alya. - ela respondeu com um sorriso no rosto e tirando as dúvidas do namorado, que a olhava curioso. - Como você está?

- Bem! Eu estou maravilhosamente bem! - ela dizia, sorrindo, e soube que era bem provável que ela estava dançando pela sua casa. - Você não vai acreditar! Eu e o Nino...

- Eu não quero saber! - ela disse, com as bochechas vermelhas, cortando a amiga, que riu. - Alya, eu não preciso saber de tudo!

- Ah, sim! Você precisa! - ela dizia, a voz era tão animada que a Dupain-Cheng jurou que sentia a felicidade da morena surgir em si. - Assim como eu preciso saber de você. Vamos passar um dia de garotas, porque nossa viagem é daqui dois dias e eu preciso que você me ajude com as roupas.

- A viagem? - ela perguntou e olhou para o namorado, que olhava para frente de forma distraída. - Alya, podemos conversar mais tarde? Estou com o Adrien.

- Me deixa falar com ele! - ela pediu e a mestiça estendeu o celular para o loiro, que a olhou confuso.

- Ela quer falar com você. - ela sussurrou e o loiro soltou a mão direita da esquerda da namorada e pegou o aparelho, o levando até a orelha.

neighbors | [AU] adrinetteWhere stories live. Discover now