ℬ𝓁ℴℴ𝒹 ℬ𝓁𝒶𝒸𝓀

Prólogo ( Terceira Temporada )

O SEXTO ANO

Os comensais estavam tocando o terror,  apareciam em todas as notícias do Profeta diário, o ministério tinha que se pronunciar semanalmente sobre o assunto, os nascidos trouxas estavam apavorados, mediddas de segurança rigorosas foram implementadas em Hogwarts, responsável por eu ver cada vez menos o meu pai e ficar mais em casa, mesmo que eu seja sangue puro eu tomava cuidado, porque o que eu ouvia é que eles estavam recrutando uma nova geração de comensais entre puros sangues para se recuperarem em número, então novamente Monstro fazia tudo por mim e Regina, que a pedido dos pais permaneceria comigo por segurança, até que as coisas melhorassem.

Potter vinha memescrevendo bastante, eu não o respondia mais isso não o desencorajava, me contava com estavam todos e agradecia por Sirius, dizia que o não Black não tinha palavras para agradecer, e mesmo se tentasse me escrever, eu não leria. Ele é menos burro que parece, eu realmente atiraria a lareira.

Primeiro de setembro amanheceu chuvoso e frio, como que para combinar com o humor da maioria.

Eu acordei cedo como de costume, após dar uma olhada na janela sai para acordar Regina, eu detestava acordar a morena, era muito mal morada pela manhã. Tive de bater-lhe com um travesseiro e lhe puxar as cobertas, até que ela desistisse, me desse o dedo do meio e saisse resmungando para o banheiro.

Voltei para meu quarto e fui tomar o meu banho, escovar os dentes e tentar parecer viva. Fiz cachos nos cabelos, e passei um lip tint, fui para meu closet, estava bem friu, peguei uma camisa preta de mangas compridas, meia calça e saia. Sente no divã e coloquei botas de cano curto. Me olhei no espelho e fui para minha gaveta de jóias, queria algo bem simples, achei uma correntinha, coloque brincos pequenos e o anel da minha família.

Pronta peguei minhas malas e desci para colocar minhas malas perto da entrada com ajuda do Elfo.

Sentei na mesa de café, Regina logo depois e comemos em silêncio, ela tinha algumas olheiras discretas, estava preocupada com os pais adotivos, e abalada após em uma conversa eu revelar que havia vido sua mãe na batalha no departamento, ninguém sabia ainda das fugas de Askabam, que foram encobertas. Prefiri conversar com ela antes que ela acabasse lendo em um notíciario, o que aconteceria se eu tivesse esperado mais dois dias. Eu lembro de quando li sobre a morte de Régulos quando eu tinha oito anos, eu não o conhecia, e no entanto senti tão profundamente que parei de comer e cai doente por semanas. Mas Belatrix não está morta, e não sei como Regina reagiria se estivesse.

Escrevi para Draco todas semanas após a festa, onde ele parecia aéreo mesmo sorrindo, gostaria de pensar que não é nada serio, mas não sou burra, eu estava na batalha quando Lucius duelava com Potter, e sei que Draco não conseguira se manter longe disso, mesmo que queira. Tenho medo de sua correspondência estar sendo monitorada então eu não entro no assunto, apenas perguntaca do seu bem estar e se ele poderia me visitar assim que disponível, ao que ele dizia que estava bem e que ficaria ocupado por algum tempo, e não teria tempo para uma visita, eu sabia que se força-sê a barra ele se afastaria, e acho que sou a unica que imagino como a cabeça dele deve estar uma bagunça agora.

No trem Lestrenge encontrasse com Cat e cho e escolhem uma cabine, decido que o melhor que posso fazer é ir ficar com Draco então caminho até o último vagão e avisto o cabelo loiro platinado do mesmo, junto a Zabine, que me comprimentam. Eu me sento, não pedimos permissão a não ser que a pessoa esteja um nível acima de nós, o que não é o caso, Pansy chega logo após e se senta, diferente das outras cabines do trem, as do último vagão são mais amplas e possuem mesas, motivo pelo qual o vagão foi reivindicado pelas serpentes, apoio um livro nela e resolvo tentar ler enquanto conversam, Malfoy sabe que estou prestando atenção, ele me conhece bem.

— Digamos apenas, que não vão me ver aqui com os idiotas no ano que vem. — disse ele.

Eu fechei aos olhos ao constatar o que eu estava pensando, o que por ser meu amigo, eu não falaria para ninguém, mesmo que não pareça, eu sabia em quem estava minha lealdade, e o garoto  que brincara comigo na infância e conversara comigo quando eu não tinha com quem faze-lo, esse tinha minha lealdade, eu jamais o entregaria, independente do que ele fizesse.

— Trágico, quem me resgatará do tédio. — comentei olhando para as palavras do livro sem le-las realmente.

Senti algo estranho e olhei para o lugar de forma ampla e sorrateira, vi uma movimentação estranha encima de nós, no guarda mala, e só uma pessoa poderia ficar invisível em toda aquela escola, segundo o que Draco me falou, um descendente de Peverel. Olhei de canto de olho para Malfoy enquanto fingia voltar ao livro, ele tinha percebido, no entanto continuava a conversa como se não o tivesse.

— Soube que deu A festa do Ano, não consegui ir. Mas estão todos comentando. — falou Zabine, me envolvendo na conversa e mudando seu foco.

Ao que parece a festa tinha gerado grande comoção, eu ja imaginava pela expressão adorável de meu pai na manhã seguinte, mesmo que não tivesse dado um palavra, só subido ao escritório, pegado algo e voltado a saiemr. A maioria das pessoas pensava que era para comemorar a volta de Voldemort, mais era só por diversão mesmo, eu não tenho culpa se uma reunião com muitos puros sangues parece suspeito nesses tempos, eu só conheço muitos sonserinos, simples assim.

— Foi grande mesmo. — digo orgulhosa.  — acredito que acharia divertido.

Continuamos nos falando, não contei que passei boa parte na varanda com Diggory, que fechamos o acesso ao lugar e ficamos ali, jogando conversa fora até que um garoto fizesse um alvoroço ao começar a dancar encima de uma mesa, porque tivemos que ir ver o que acontecia, Regina puxou ele de lá pela orela, foi cômico, até Cedrico riu, fomos comer depois disso, pegamos comida e voltamos a varanda, ele teve de ir perto da meia noite. Voltei para a festa e continuei a dançar com Aquamarine, que chegara bem atrasada mas chegara. A festa acabou beirando as três da manhã.

Quando o trem chegou a Hogwarts e todos começaram a sair, e o trem se esvaziou quase que complemente, Pansy, Draco e eu nos levantamos, ele nos mandou ir na sua frente que ele tinha algo para fazer. Parkinson tentou falar algo mais eu enganchei nossos braços e puxei assunto enquanto a tirava do trem, olhei para trás só um momento quando estavamos a uns tres metros do mesmo, vi ele fechar a porta e baixar o visor da mesmo, virei e continuei seguindo para o castelo com Pansy.

No salão, antes da cerimônia anunciaram a entrada de um novo professor de poções e a mudança de meu pai para professor de DCAT, todos aplaudiram, eu em especial sabia o quanto ele queria ser o instrutor da matéria.

Potter chegou atrasado no salão, instantes antes de servirem o jantar, segurava um pano no nariz, que sangrava, eu não fiquei surpresa, a sombra de um sorriso até pairou sobre meus lábios por razão desconhecida.

Baixei a cabeça e voltei a comer, ja ciente de não poder esperar um ano calmo.