Capítulo 11 S.T.

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A TOCA

A mãe de Ronald Weasley nos encontra na estação, ja com os irmãos dele, que estavam pouco satisteitos com a minha presença.

- Oh Rony- disse a mulher ruiva e rolinça a minha frente apertando o filho nos braços de um jeito bem constrangedor mesmo. Então ela vio Harry, apertou suas buchechas e o abraçou, logo foi a vez de Granger.

Nesse meio tempo eu varria a plataforma com os olhos na busca de algum soserino ou puro sangue que poderia me flagar ali, no entanto os sonserinos já tinham ido em sua maioria, e os que ficaram ou estavam no trem ainda ou foram embora sozinhos, como foi o caso de Adrian, que vi no trem durante a viagem e foi embora sem que eu visse.

- A mocinha é Elektra? - ouvi ela perguntar baixo pros filhos e fingi não notar enquanto eles confirmavam. Ouvi eles se aproximarem, só para irritar mesmo, resolvi que seria um doce de pessoa com a Weasley mãe. Virei para olhar para eles que estavam bem perto.

- Senhora Weasley, é um prazer conhecê-la formalmente. - estendo minha mão para os comprimentar educadamente. A senhora olha para os filhos e seus amigos que estão estreitando os olhos em minha direção, então a senhora Weasley aperta a minha mão. - Soube do acidente de seu marido - acabei de ler sua mente. - estou feliz que está se recuperando.

Ela acentiu largando minha mão.

- Ouvi muito de você. - disse era para mim, o tom não muito simpático. No entanto eu sei ser paciente.

- Nada de bom, eu suponho. - eu sorri como se achasse divertido terem lhe contado coisas ruins a meu respeito. - Eles não gostam de mim.

Ela pareceu achar minha reação inesperada, então pigarreou, escolhendo desviar o assunto, nos mandou pegar nossas coisas e nos agruparmos, os mais velhos iam aparatar com Percy, os mais novos voltariam de carro, o que foi o nosso caso. A ida foi muito desconfortável, já que ninguem se sentia avontade para conversar a minha frente, então só diziam meias palavras uns aos outros. Quase beijei o solo quando o carro parou no meio do nada em frente a uma casa alta e toda torta, só não o fiz por auta preservação.

Peguei minha mala e me levaram para o quarto que eu dividiria com Ginervra Weasley e Hermione Granger, onde eu dormiria com Gina, pela falta de espaço. Era bem mais pequeno do que os lugares que eu estava acostumada, que eram as mansões Black e Malfoy, porem ali parecia muito mais reconfortante do que ambos os lugares.

Desci um pouco mais cedo passando por uma porta fechada, de onde se ouviam algumas vozes e indo para a cozinha que vi no caminho, e onde estava a senhora Weasley fazendo a comida, nunca precisei cozinhar na vida, mais parei para olhar e acabei me sentindo inclinada a oferecer ajuda, ja que parecia tão atarefada. E foi isso o que eu fiz, ela ficou relutante, mas eu insisti e ela acabou me deixando cortar legumes, que era quase a mesma coisa que cortar ingredientes de uma poção, então peguei o jeito rápido, e logo ela não precisava mais me supervisionar, mas o fazia vez ou outra.

- Posso ajudar em mais alguma coisa, sra.Weasley? - digo surpresa por estar genuinamente animada com a comida.

Ela não hesita tando dessa vez e me manda espremer laranjas para o suco.
Os outros entram na cozinha enquanto estou terminando, eles nos olham estranho. A Sra.Weasley me liberou para ir dar uma volta ou descansar depois de agradecer a ajuda. Eu lavei minhas mãos e as enxuguei, passei por eles sem comentários mais arquejei ao ver que a porta que antes estava fechada, agora se encontrava aberta, e não frente dela tinha dois homens, e um deles eu odiava com tudo de mim.

- Você. - constatei, assustada, provavelmente pálida. Minhas mãos estavam tremendo e eu as fechei em punhos, raiva se apoderando de mim vendo no rosto dele que eu sabia que eu viria, e na reação dos outros que ele era bem-vindo ali, eu era a intruso.

- Não tire conclusões precipitadas. - ele começa.

- Que conclusão precipitada, a que você é o verdadeiro motivo de eu estar aqui? Ou a que Potter sabia disso desde o início? - balanço a cabeça rindo um riso sem humor. - Céus, vocês se merecem, dois cretinos manipuladores metidos a heróis.

- Eu era só um garoto - O homem começou mas não deixei que continuassem.

- Isso muda alguma coisa?!- três copos de vidro explodiram atrás de mim.

- Escuta, eu não fiz o que me acusam, eu sou inocente. - ele se aproximou rápido e segurou meus ombros com certa força, como que para me fazer entender.

O empurrei e lhe dei um tapa tão forte em seu rosto que ele cambaleou, o outro homem tentou ajuda-lo, e ele estendeu a mão para dizer que estava bem e o homem das cicatrizes parou onde estava.

- É muito burro se acha que estou falando dos Potter, eu mesma os mataria se tivesse a chance. - então me virei para Harry e li sua mente, eu só não o havia feito antes porque não tinha tanta vontade assim, na verdade ele era um oclumente bem do medíocre, porque eu só precisei forçar um pouquinho e perfurei sua barreira com uma velocidade humilhante, e forcei mais fundo ainda que ele levou as mãos a cabeça e caiu de joelhos, enquanto revisitava todas as suas memórias e trazia as piores a tona, com todas as sensações, foda-se se uma delas me mostrou que Black não traiu seus pais, não era isso que me interessava.

- PARA TA MACHUCANDO ELE. - A ruiva veio pra cima de mim e Hermione me apontou a varinha junto a Ronald. Mais eu estava usando de energia o puro ódio, e emoções fortes faziam coisas surpreendentes com a magia.

Lancei Ginervra longe, as varinhas daqueles que a impunharam ficaram tão forte que queimaram sua mão e os fizeram larga-las imediatamente, Potter tinha começado a gritar quando braços me agarraram por trás e eu "soltei" a consciência de Harry, que desabo no mesmo instante. Comecei a me debater vendo que todos estavam assustados e aquela parte da casa havia virado uma confusão de coisas quebradas, minha raiva inflamou de tal modo quando não consegui me soltar e me vi gritando uma maldição sem se quer tocar na minha varinha.

- CRUCIO! - as mãos me largaram e houveram gritos, arquejos e grunhidos agonizantes.

Eu me virei para ver Sirius Black, o dono dos braços que me agarraram, se contorcendo no chão, e sua dor ficou logo excruciante, porque eu queria machuca-lo com toda a minha alma. Mais durou pouco, porque minha magia começou a perder força então o soltei.

Os Weasley - Principalmente Ronald e Ginervra - Tentaram me ameaçar com askabam.

Eu ri.

- Façam! - encorajei. - estou doida para ve-los aqui. - dei meia volta e fui em direção a saida, só para dar meia volta e olhar para Sirius. - Fique sabendo, que você não é nem metade do que meu pai é. - então olhei para os outros. - Quanto a minha mala, podem ficar. Diferente de vocês, eu posso comprar tudo de volta.

Só então sai da casa batendo porta, fui até o início da vegetação usando tudo o que me restava unido a minha vontade de sumir dali para aparatar pela primeira vez na minha vida, e sendo mais nova que o normal e sem preparo algum. Senti o puxão, no entanto cheguei ao meu destino já desacordada. Consequência de esgotamento mágico.

  ℬ𝓁ℴℴ𝒹 ℬ𝓁𝒶𝒸𝓀 Donde viven las historias. Descúbrelo ahora