Capítulo 6

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   Nunca havia passado tanto tempo me dedicando a alguém, muito menos como estava fazendo agora e isso me assusta um pouco. Cada oportunidade que eu tenho de estar com ela, me pego me empenhando ao máximo pra ver aquele sorriso lindo, seus olhos brilhando com algum gesto ou demonstração de afeto entre nós. Sempre que posso, acabo levando Linda pra passeios programados ou apenas caminho ao seu lado de mãos dadas. Ela parece gostar muito mais disso na verdade. Todos os momentos dos últimos sessenta dias juntos foram muito bons e me pergunto se realmente sempre será assim.

Havia momentos em que apenas sentávamos no sofá da sala e assistíamos um filme. Lin ria tão alto quanto eu, mas às vezes se virava pra mim e abafava a sua risada em meu peito, ou apenas me abraçava.

Mas dessa vez foi diferente. Ela me deu um beijo mais longo, mais intenso. Senti quando Linda me fez voltar a encostar as minhas costas no estofado do sofá e sentou no meu colo. Até aí tudo bem, já tínhamos feito isso antes. Minhas mãos foram até a sua cintura, a mantendo ali sem esforço nenhum. A falta de ar nos levou a interromper o beijo por não mais que segundos e voltamos a nos beijar novamente, dessa vez ainda mais intenso, com mais urgência enquanto eu a sentia se mover em meu colo. Eu amo quando ela faz isso na mesma medida que me sinto frustrado. Já tínhamos feito isso antes mas nunca passamos da primeira base porque eu a respeito, é melhor ficar sexualmente frustrado do que tentar algo sem que ela queira de verdade e estragar tudo. Sua intenção era saber até onde eu consigo aguentar, sempre soube disso mas como eu disse, dessa vez foi diferente.

Linda começou a puxar a minha camisa pra cima até eu levantar os braços e ela retirar aquela peça. Ela tocou os meus ombros, peitoral e abdômen com uma lentidão enlouquecedora, torturante, parecia gravar cada pedacinho de pele exposta com as pontinhas de seus dedos, me deixando arrepiado. Quando seus olhos procuraram os meus, tomei a iniciativa de beija-la dessa vez e não só isso, fiz menção de tirar a sua blusa e quando vi que dessa vez ela não riu enquanto se afastava de mim eu soube exatamente onde iríamos terminar aquilo.

Eu estava estupidamente nervoso e bastante hesitante, ainda tinha medo de estar sendo apressado de mais quando ela só queria dar apenas mais um pequeno passo pra segunda base e não pular de cabeça na terceira mas só saberia se tentasse.

Quando retirei aquela primeira peça, vi seu sutiã preto cobrindo seus seios. Eu queria vê-los nus, queria toca-los mas não faria isso sem a permissão dela. Lin levou a mão até o fecho atrás das costas e abriu, deixando as alças deslizarem por seus ombros e tive a visão dos seus seios nus. Iria tocar mas ela me abraçou, talvez com vergonha. A apertei em meus braços por um momento, sentindo sua pele contra a minha, aqueles mamilos durinhos contra o meu peitoral e depois me afastei devagar, apenas o suficiente pra beijar seus lábios.

Enquanto uma mão permaneceu em sua cintura, uma outra desceu até a sua coxa, a apertando um pouco mais forte entre uma fisgada ou outra em meu pau devido a movimentação em meu colo. Minha mão foi descendo até a sua bunda e foi lá que eu a descansei por um tempo, apenas sentindo aquele maldito jeans em contato com a minha palma. Linda parecia desesperada por meus toques enquanto mexia seu quadril contra o meu colo, e obviamente eu não neguei a ela.

Apertei sua bunda e fiz pressão contra a minha dureza enquanto arremetia meu quadril pra cima. Gememos juntos. Ela buscou os meus lábios e eu bebi todos os seus arfares pesados, cheio de tesão assim como ela bebeu os meus. Precisávamos um do outro. Continuar mantendo o contato de peles se possível.

Fiz um carinho em sua nádega ainda coberta pelo jeans antes de voltar a apertar com força e pegar impulso pra me levantar e seguir até o meu quarto. Poderíamos fazer isso na sala ou em qualquer outro cômodo do meu apartamento mas eu não iria fazer isso, ela é especial de mais pra isso. E eu quero ter a nossa primeira vez no meu quarto, na minha cama, quero sentir seu cheiro impregnado nos meus lençóis no dia seguinte. Eu espero não soltar Linda a qualquer momento pra bater no peito como um verdadeiro homem das cavernas por estar prestes a tê-la completamente pra mim.

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