Capítulo cinquenta e seis

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— Acha que eu sou irresponsável? - Ele pergunta sério - Venha, vamos pro hotel, lá estará mais segura, poderá se limpar e... Tem alguém que quer muito te ver - Ele diz claro.

Eu olho para a casa trancada, isso poderia me ajudar em questão financeira já que precisava do dinheiro para a passagem.

— Tudo bem para você? - Pergunto preocupada.

— Vamos Bianca - Ele anda até o carro e abre a porta.

Eu entro meio repressiva, fico ao lado de Jaemin enquanto Jeno estava no banco da frente, o carro da a partida e logo estávamos no hotel dos garotos.

— Antes de entrar vista isso - Taeyong me concede sua jaqueta - Irá esconder o sangue na recepção, Jaemin e Jeno do meu lado - O tom autoritário de sua voz faz os garotos andarem medrosos para o seu lado.

Entramos no local e logo subimos o elevador, lá Taeyong dava uma bela de uma bronca em Jaemin e Jeno que permaneciam de cabeças baixas enquanto ouvia seu Hyung que dizia coisas sobre responsabilidade e que deveriam ao menos conta-los onde estavam para não arrumar confusões gerais, assim que ele abre a porta os meninos estavam em um dos amplos quartos levantam preocupados.

— Ok Hyung, compreendo meu erro - Jaemin revira os olhos mais uma vez.

— Espero, na próxima me notifique onde vocês estavam, eu iria ajudar resgatar a menina de bom grado - Ele enruga o nariz.

Eu saio de trás do Jeno, os Chineses mais novos do cômodo esticam seus olhos impressionados e animados, ao correrem em minha direção e me abraçam animadas, eu aceito a carícia dos mais altos, logo uma mão bagunça meu cabelo.

— Não sabe o tamanho de minha preocupação quando sumiu - Haechan me abraça - Não suma mais assim - Ele acaricia meus cabelos preocupado.

Os meninos me rodiavam e faziam perguntas preocupados e felizes por eu estar ali.

— Gritem menos! - A  porta de entrada se abre e uma voz familiar sai da mesma.

O rodiar dos garotos impediu o Maknae do grupo notar minha presença, mas logo essa pequena roda e aberta por passos dos meninos.
Os olhares se encontram rapidamente, o garoto da dois passos para trás chocado, meu coração estava a cem e meu sentimentos a trezentos, eu tremia, acreditar que eu só consegui coragem de fazer o que estou fazendo por conta dele me deixa sossegada. Ele permanecia imóvel, eu solto uma risada soprada e corro para o garoto que me recebe de braços abertos, carícias em meu cabelo é um abraço apertado de saudades, era o que eu mais queria dele.

— Eu senti sua falta, noites sem dormir pensando se estava bem, shows feitos na intenção de você ver, lágrimas derrubadas pensando que poderia estar ferida - Ele se afasta um pouco E segura meu rosto carinhoso - Não me faça esperar tanto, você se foi sem aviso prévio e estávamos brigados, saudade mata e eu estava a beira de partir - Ele diz docemente.

— Faço isso por nós... - Digo sorrindo - Mas não estamos na metade, não acabou e nem perto está do fim - Acaricio seu cabelo - Mas no final, eu juro que estaremos bem - passo meu dedo pela sua bochecha.

Ele ameaça avançar, porém eu saio de perto do maior, vejo ele se estremecer levemente, eu me viro para os meninos que nos observava curiosos.

— Eu poderia jurar que vocês iriam se beijar - Haechan solta sem pensar e todos riem.

Eu olho para Jisung e ergo um leve sorriso, eu observo novamente o rosto alegre dos de mais meninos, era estranho saber que o motivo de tanta euforia era por minha causa, eu chaqualho minha cabeça saindo do transe que eu mesma me coloquei, eu retiro a jaqueta de Taeyong e todos envolta se assustam com o sangue em minha roupa.

— Aqui sua jaqueta, acho que a manchei! Eu posso lavar se quiser, me desculpe - Afirmo dobrando a blusa.

— Não se preocupe, nada que alguns produtos não a limpe, segundo quarto a direita tem uma cama sobrando e como você já conhece os meninos então não será ruim dividir quarto - Ele sorri - Aqui sua mochila - Ele me entrega a bolsa com os poucos itens que trouxe da casa.

Eu agradeço me reverenciando levemente, Jisung pega em minha mão, ele me guia para o quarto onde Taeyong havia dito, ele anda sem retirar os olhos de mim, assim que no quarto suspiro fundo.

— Por que ligou de tantos telefones avulsos e não respondeu nossas ligações? - Ele se deita em uma das camas.

— Junte as peças seu tolo - Jogo minha mala em outra cama mais organizada e parecia vazia.

— Nunca se sabe, você é cheia de surpresas, tem tudo friamente calculado e sabe tudo o que vai fazer, nunca sei o que esperar de você além de algo bem elaborado e feito - Ele ri.

— Bem... Eu posso ter planejado tudo, porém o ser humano é extremamente inesperado, minha avó também tem um plano, ela tenta executar ele com proeza, porém eu o destruí... Ela fará de tudo para destruir o meu também então... - Fecho meus olhos abrindo minha bolsa pegando uma muda de roupa - Park, tem alguma toalha por aí? - Pergunto abrindo os armários buscando a resposta.

— Aqui - Ele tira de um canto e me entrega.

— Obrigada - Digo rindo e vou ao banheiro.

Um longo banho e os problemas escorrem pelo meu corpo, termino e seco meu cabelo com o secador disponibilizado pelo hotel, coisa de rico é outra coisa, ponho minhas roupas e saio do banheiro, os seis meninos mais novos estavam conversando animados.

— Dormi por tanto tempo? Digo, já estão fazendo música de corno e estão com 21 membros! - Dou uma risada soprada.

— Música de corno? - Jisung pergunta - Eu sou corno?! - Ele ri.

— Disse que está fazendo música de corno, não quer dizer que seja, a não ser que esteja namorando e essa menina tenha pulado a cerca sem saber - Me sento ao seu lado.

— Ah pronto! Sabe, estava com saudades destas piadas sem graça, e deste sorriso besta - Ele se dirige a mim.

— O meu sorriso é besta? - Solto uma risada nasal e olho para o garoto - Culpa sua - Enrugo o nariz me acomodando na cama.

— Como foi esse tempo fora? - Haechan se senta em minha frente.

— Diria que terrível e deplorável...

DOLLAR DOLLAR ←NCT DREAM (REVISÃO)Where stories live. Discover now