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Capítulo trinta e sete

Sem nem pensar duas vezes eu abri a porta emitindo a imagem desesperadora do meu irmão, Ele sangrava, chorava e agoniava, Jisung olha para o rosto do maior e não pensa duas vezes antes de dar um soco no mais velho, Matt limpa o canto da boca que começa a sangrar.

- Muito obrigado - Ele encara feio o menino - Eles estão machucados... - Ele tenta tampar algo em seu braço, um furo semelhante a um furo de tiro - Eu irei te levar até lá.

- Meu Deus! Matt, eu não sou médica, enfermeira nem nada disso! Você precisa levá-los a um hospital! - Digo seria.

- Nunca! Você tem que se virar, caso eles morram, a culpa irá para você! - Ele me ameaça irritado.

Não posso manda-lo embora, Matt não buscaria minha ajuda de não fosse realmente necessários, se Matt estava machucado, é provável que meus pais estejam piores. Eu suspiro completamente confusa, Jisung sabia que eu queria ir lá, o menino segura minha mão e olha para Matt.

- Nos leve até lá - Ele se pronuncia autoritário.

Matt começa a nos guiar entre as longa e diversas ruas de Seul, logo entramos em um matagal baixo, que de longe era possível ver uma floresta.

- Ele é até que melhor que Na Jaemin - Matt diz sem olhar para nós - Jaemin não tinha tanta força para te proteger, mas tinha coragem - Ele ri.

- Cale a boca, não se pague de irmão bonzinho seu merda - Digo irritada - Eu não quero saber o que acha.

- Além de ser bem mais bonito também - Ele ignora o meu pedido e continua - Você precisa de alguém melhor que Jaemin.

- Cala a boca Mattias! - Digo e Matt ri.

- Olhe, quem irá me obrigar? - Ele cerra os punhos e me olha.

- Só segue a merda do caminho logo - Jisung me puxa para atrás dele e cerra os punhos também.

Logo estávamos perto de uma estrutura estranha era parecida como uma casa, estava quebrada e parecia que acabara de ser invadida, Matt aponta para um dos comodos da casa, entro no mesmo correndo, me surpreendo vendo que a mesma estava completamente vazia, isso só pode ser uma enrascada. Caminho até a sala onde Matt parecia estar impaciente.

- Céus, isso é uma enrascada? - Empurro o maior.

- Como assim?! - Ele diz sério.

- Cadê meus pais?! Por que estou aqui? - Ele entra na sala onde eu acabara de sair e fica furioso ao ver a mesma vazia.

- Mais que porra!! - Ele grita repetidamente - Alguém levaram eles! Que merda - Ele afirma irritado.

Ele se desespera e começa a andar de um lado para o outro pensativo, Jisung me cutuca chamando minha atenção.

- Temos que sair daqui antes que algo ruim aconteça - Ele diz baixo em meu ouvido.

Eu concordo com o garoto, damos passos silenciosos para fora do local no qual nos encontrávamos, assim que saimos, iniciamos uma corrida, corremos o mais rápido que conseguíamos, assim que estávamos na rua novamente, descansamos ofegantes, avistamos um cafeteria e resolvemos entrar para beber algo e respirar melhor, sentamos em uma das mesas e nos entreolhamos.

- Se antes já era difícil encontrar meus pais, agora é certamente impossível! - Bagunço Meu cabelo - E agora! onde eles estão? Eu sabia que pelo menos estavam bem, afinal meu irmão não se atreveria a fazer algo de ruim para eles, porém, já era! Não faço a mínima ideia de onde eles estão ou com quem estão! - Deito minha cabeça na mesa.

- Posso anotar o pedido de vocês? - Uma moça vem nos atender.

- Um achocolatado e um chá gelado de pêssego, por favor - Ele pede e a moça anota.