Capítulo cinquenta e três

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Eu e Hummy entregamos o trabalho para o professor ele me encarar suspira.

— Byeol não ajudou no trabalho, irei zerar ela - Ele diz sarcástico, como se ele já soubesse o que estava havendo.

— Ela está sumida a algum tempo, ela não teve como ajudar - Eu ergo uma sobrancelha perante a expressão suspeita do professor - sabe de alguma coisa? - Pergunto interessado.

— Infelizmente nada fora me notificado ainda, porém se eu souber de algo, irei avisa-los - Ele sorri.

— Certo, mas como você sabia que ela não fez o trabalho? - Questiono tombando minha cabeça para o lado.

— Deduzi através de suas faltas contínuas destas semanas - Ele toce falso.

— Poderíamos muito bem ter feito em sua casa - Aperto os olhos suspeitando dele - O que você sabe que eu não sei?

— Creio Jisung, que nada, agora para o lugar de vocês - Ele aponta e sorri de lado.

Nunca confiei nesse professor, afinal, o que ele fez com a Bianca e Jaemin não é alguém no qual eu confio, porém agora tenho certeza de que a última coisa que posso fazer é agir como se soubesse de algo perto dele.
A aula passa calma chegando o intervalo, sinto como se eu precisasse saber o que ele esconde.
Meu celular toca, era meu pai, eu o atendo rapidamente.

— Oi pai, descobriu alguma coisa? - Pergunto interessado.

— Oi filhão, trago péssimas notícias - Ele suspira chateado - Ela ligou de um número privado e bloqueou o número de Jaemin, não tem como achar esse número - Ele diz desanimado - Mas vamos achar uma maneira de salva-la eu prometo - Meu pai se despede e desliga o telefone.

— Não tem como achar ela, meu pai não vai conseguir localizar o número - Eu digo me sentando perto dos garotos.

— Não podemos desistir por agora, relaxa Jisung, vamos conseguir - Chenle me dá dois tapinhas fracos nas costas - É a Bianca, ela aguenta.

— Vocês não a chamam muito de Candy né!? - Pergunto estranhando.

— Chamamos apenas com ela por perto, Bianca é um nome mais belo - Renjun afirma - Candy é ela mais nas câmeras - Ele diz pensativo.

— Compreendo - É engraçado como só eu não havia percebido.

Bianca pov on ~

Meu tio saiu do quarto pisando forte, céus porque foi me atrasar justo hoje, dia de prova, ele me vê, meu coração acelera, estava com medo, ele observa a mesa quase posta.

— Vá para a escola agora! - Ele segura meu pulso com força.

Eu murmúrio de dor, ele praticamente me carrega pelo pulso e me joga no chão da sala, meu pulso ficou vermelho e pelo que vejo logo irá criar uma colocarão esverdeada. Pego minha mala e fecho a porta correndo e pego um ônibus, assim que cheguei no meu ponto desço e me deparo com uma figura conhecida, nos olhamos e apontamos um para o outro soltando um som semelhante à um "Oh" de nossas bocas.

— O que faz aqui?! - Kwan pergunta rindo.

— Eu não sei... - Digo positiva - O que você faz aqui? - Pergunto rindo.

— Eu sou Japonês, esqueceu? - Ele zomba - Vim fazer uma visita aos meus avós.

Ele era minha chance de despencar dicas aos garotos, eles provavelmente não iriam me localizar apenas com a ligação.

— Nunca esqueci disso - Dou uma risada - Bem eu estou morando com meu tio agora - Ergo um pouco minhas mãos jogando meus cabelos para trás.

Assim que faço isso, as mangas da blusa caem propositalmente mostrando o que havia acontecido de manhã.

— O que foi isso? - Ele pega meu braço preocupado.

— Não foi nada... Eu juro - Escondo fazendo uma espécie de teatrinho.

— Não mente para mim! Você sabe que eu sou extremamente preocupado com machucados assim, vamos, onde você está morando, assim poderei te acompanhar de manhã e na hora que sair da escola eu te acompanho e... - Ele oferece ajuda.

— Kwan! Não precisa, eu me viro - Digo começando a caminhar.

— Adeus então... - Ele sorri de lado.

Sem me despedir saio correndo para a escola, se conheço a possesividade de Kawan, assim que eu sair da escola ele irá me seguir, e será nessa hora que pedirei ajuda.
Dito e feito, o sinal da hora da saida toca, arrumo minhas coisas e começo a caminhar para minha casa, sinto a presença do mais velho a me observar nas sombras de objetos inanimado e tediosos que estavam na rua, assim que em casa, destranco a porta porém a deixo encostada, olho pelas janelas procurando algum sinal de meu tio, o que não vi, então corro até o esconderijo do garoto e o faço entrar na minha casa.

— Como você sabia que eu estava ali?

— Você é previsível, sua possesividade não deixaria você ser descuidado quando se trata de machucados em mim - Dou uma piscadela para o garoto - Você acabou de se tornar uma peça importante do meu plano, mas temos pouquíssimo tempo de conversa, então serei extremamente rápida, Kawan eu necessito de sua ajuda - Digo olhando para os lados - Eu preciso que você conte para Jaemin onde eu estou da forma mais discreta possível, diga coisas como "Vi Bianca no Japão! Ela não parecia estar muito bem porém não tive como pergunta-la" - Peço ao garoto que parecia confuso.

— Porque? - Ele diz preocupado.

— Pois essa é a única maneira de me salvar - Apoio a mão no ombro do garoto.

— Mas eu quero lhe salvar, eu sei que posso sozinho...

— Kwan, a partir do momento que dizer àquilo para Jaemin estará me salvado, eu prometo, há coisas que apenas um grupo de garotos saberá o que fazer e como fazer então por favor - Suplico ao mais velho.

— Eu irei chamar a polícia - Ele afirma sério pegando o celular no bolso.

— Se chamar a polícia existe a certeza de que eu morrerei, será um passo em vão que fará todo um processo desmoronar, só não estrague o plano de meses, e faça o que eu te pedi, por favor, minha vida está em jogo, agora preciso que vá, antes que meu tio chegue e o caos ocorra - Dou um abraço no menino que retribui carinhoso.

— Você ficará bem? - Ele se preocupa já na porta.

— Extremamente bem - Acalmo o menino.

— Imensamente? - Ele se preocupa.

— Infinitamente bem - Dou um beijo em sua bochecha e ele sai.

Vamos dar uma atualizadas nas coisas...

DOLLAR DOLLAR ←NCT DREAM (REVISÃO)Where stories live. Discover now