Capítulo dezenove

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— Lucas! - Eu corro em direção ao corpo caído no chão.

Me jogo de joelhos preocupada perto do corpo desmaiado do garoto.

— Oro ora ora! Preocupada? - Matt se abaixa em minha frente - Espero que sim - Ele diz sério.

Tento levantar e correr mas ele era mais rápido que eu, uma facada na barriga e vejo sangue derramar, tudo escurece aos poucos, eu acorodo na sala que estava presa anteriormente, minha barriga estava enfaixada mas ainda doía, eu suspiro ao ver onde parei, esse dia parece não ter um fim, a sala estava escura, estou preocupada com Lucas, estou imaginando se o garoto está bem. Como Matt teve acesso tão preciso e fácil a empresa? Perguntas e mais perguntas rodeavam minha cabeça, eu procuro um meio de sair, mas agora eu estava presa por completo, não havia nenhuma fresta para escapar deste maldito local. Rodo meus olhos pelo local e vejo duas pessoas, mas desta vez não eram Jisung e Jaemin, eram... Eram os meus pais? Eles estavam desacordados, porque eu sou sempre a primeira a acordar neste lugar? A porta é aberta, eu abaixo minha cabeça rapidamente fingindo estar desacordada, ouço o sons leves do sapato de Matt se chocando contra o chão.

— Bom dia! - Ele bate de leve na minha cabeça com algo pesado.

Levanto levemente minha cabeça e vejo uma arma em sua mão, suspiro assustada, ele caminha até meus pais acordando eles

— Briga de família! Aí como eu amo isso - Ele senta em minha frente.

— Matt? - Minha mãe pergunta assustada.

— Não não! Roberto Carlos! Acorda! - Ele aponta a arma para minha mãe.

— O que está fazendo? Por que está fazendo isso!? - Minha mãe pergunta se balançando.

Matt estala a língua no céu da boca em forma de negação, meu pai respira pesado e mantém seus olhos presos no filho.

— Estou aqui para obter respostas de algumas perguntas que eu tanto guardo a algum tempo, sabe? - Ele sorri sinico.

— Vai matar a gente? - Meu pai pergunta.

— Não seja um completo tolo, a única pessoa que eu quero morta aqui - Ele se aproxima de mim - É Ela - Ele ri.

— Não ouse fazer isso - Minha mãe diz seria - Vai estragar anos de luta - Ela não demonstra medo algum.

Meu irmão olha para ela e ri, ele se aproxima da mulher alegre.

— Mamãe, mamãe, mesmo sabendo que pode morrer você não desiste não é mesmo? - Ele ergue uma de suas sobrancelhas.

— Sai de perto dela - Meu pai se mexe na cadeira.

— Pai! Lembra quando brincávamos de futebol quando eu era menor? - Ele se aproxima do meu pai que concorda desesperado com a cabeça - velhos tempos não? Que tal brincamos igualzinho com a cabeça dela? - Ele aponta a arma para mim - A cabeça da vadia que DISTRUIU a minha alegria! - Matt grita.

— VOCÊ ESTÁ LOUCO?! - Minha mãe grita.

— Chamando o próprio filho de louco! Qual é?! Pense no que você disse - Ele sorri.

— Você não está parecendo meu filho - Minha mãe diz firmemente para ele.

— Só PORQUÊ EU SOU ADOTADO? ESSE É O MOTIVO? - Ele grita.

— Não inventa Matt! - Meu pai defende minha mãe - Você não parece o menino que eu criei, você parece um monstro - Ele afirma.

— Sabe por que? Tudo isso, é por culpa dela! Ela é a total culpa do monstro que eu sou - Ele aponta pra mim é não deixa de gritar.

—  Ela não fez nada, sabe por quê? Eu te dou um motivo? - Minha mãe suspira - Tivemos ela pensando em você, trabalhavamos muito, não tínhamos como ficar com você toda hora, foram anos de tratamento até ela nascer, vejo que esses anos foram jogados no lixo, Matt você ser adotado ou não, não influencia quem amamos mais - Matt encara o chão, mas eu sabia da mentira que minha mãe contava.

Um silêncio tomou, meus pais se encararam por alguns instantes, eu senti que essa foi a primeira vez em que Matt sentiu algum tipo de simpatia comigo, nem que por um teco de nada, era como se algum acabara de puxar o tapete dele, fazendo com que ele se tocasse, que eu nunca fui uma ameaça para ele... Mesmo que minha mãe tem planos maiores para mim.

— Vocês deveriam ter acreditado nessa vadia quando ela disse que eu espancava ela - Ele se abaixa perto de mim e me encara - Pelo simples motivo - Ele levanta um sorriso sinico - Que nada disso estaria acontecendo - Ele se levanta - Vamos voltar a viver nossas vidas antes dela nascer então, talvez vocês não cometam o mesmo erro agora - Ele ri.

Ele caminha até a mesa pega uma agulha, lentamente o menino caminha até mim, sem demonstrar qualquer tipo de sentimento ele aplica o líquido em mim e tudo vai escurecendo aos poucos. Ouço cadeiras sendo arrastadas e meus pais gritando. Acordo assustadas, sala vazia, não havia ninguém no local, e como o esperado estava presa, me esperneio um pouco na tentativa de me soltar, o que só piorou minha situação, a cadeira cai me deixando no chão, meu celular toca em cima da mesa, o toque era o que eu havia selecionado para Jisung, eu tento me levantar mas não consigo, - pensa Candy, pensa! - Nada, não consigo pensar em nenhuma solução, eu me desespero e começo a chorar, em saber que eu tornei a vida de meus pais um inferno por ter nascido, machuquei Lucas, deixei Jaemin preso, não compreendo ou se quer aceito os sentimento de Jisung  e tudo aquilo causado apenas por mim, a dores que eu causo no mundo precisam ter um fim, eu sou tão inulti quanto imagino... Eu sinto as lágrimas fugirem de meus olhos, o desespero teve seu fim e os sentimento deixaram de existir, a dor de minha barriga aumenta e a faixa está mais avermelhada e molhada do que antes, não queria resistir, mas minha cabeça queria sair dali, me mergulhei em suspiros e desprezo, nenhuma solução para essas centenas de problemas, passam pelo menos horas, o celular não parava de tocar e eu não conseguia ao menos erguer a cadeira de volta. A porta é empurrada à força Jisung, Jaemin e Jeno entram no local preocupados.

— BIANCA! - Eles gritaram ao mesmo tempo.

Correm até mim e me erguem, rapidamente eles soltam as cordas, eu tento me levantar mas assim que me ponho de pé dou uma leve recaída, Jisung me segura, minha barriga sangrava mais do que antes.

— Ela está fraca de mais! - Jaemin se próxima de mim.

Eu ponho meu corpo sobre o de Jaemin me afastando de Jisung, Park bufa com raiva

— Vem, senta um pouco - Jaemin me põe de volta da cadeira e começa a pensar.

Jisung se abaixa perto de mim, ele passa delicadamente uma de suas mãos sobre meu rosto gelado, ele me observa atentamente, ele roda o olho pelo meu corpo e vê a faixa em minha barriga.

— Sangue?!... ELA ESTÁ SANGRANDO - Ele me pega no colo - Vamos para o hospital urgentemente - O menino me leva correndo para o carro.

Jisung me põe sentada no banco do meio, Jaemin fica de um lado e Jisung do outro. Jeno estava na frente. Meus olhos pesavam eu sentia dores em todo os lugares, estava extremamente cansada, minha cabeça tomba para frente, Jaemin apoia minha cabeça sob seu ombro.
Eu sentia que incomodava os meninos, que eu era apenas uma erva daninha no meio de rosas, Deus o que estou pensando, estou me preocupando mais com os outros do que comigo mesma, estou com dores, uma barriga com cortes, com toda certeza ficarei internada por um tempo, meus olhos não queriam permanecer abertos e veja, estou preocupada com se incômodo ou não...

"Me desculpem"

Mais um Cap atrasado! FUNNY! Desculpe pessoas, estava com bloqueio criativo, mas okey! A proposta do último capítulo de vocês fazerem perguntas para os personagens e para mim, ainda está de pé! Então podem continuar fazendo, okey? Então esse foi o Cap espero que tenham gostado bye bye~

DOLLAR DOLLAR ←NCT DREAM (REVISÃO)Where stories live. Discover now