Capítulo Vinte e oito

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As aulas passam rapidamente, não consegui pensar em uma resposta valida, quase fiz uma lista para ver pontos positivos e negativos, o sinal do intervalo bate, estremeço ao ver as pessoas saindo da sala, espero todos saírem ainda focada atrás de uma resposta. Eu vou aceitar! Eu acho... Mas e se...
Me sinto vigiada, assim que olho para porta Park me observava sorrindo.

— O-o que foi? - Pergunto tocando falso.

— Só estou te esperando... - Ele me responde suavemente.

Me levanto e caminho até o garoto, puxo o mesmo para dentro, fecho a porta e me encosto na mesma.

— Você quer mesmo namorar comigo ou isso é apenas um impulso para acabar com nossa briga? - Pergunto séria.

— Sério que você acha que eu iria me prender a alguém apenas por uma briga que eu sei, que terá fim em alguma hora? - Ele ri - Vamos Candy, eu quero mesmo namorar com você - Eu olho para o lado pensativa - Bi, olha pra mim - Ele puxa meu queixo em sua direção - Você sabe que eu gosto de você, isso não é de agora, eu comprei isso antes de encontrarmos o Nana - Ele mostra a caixinha - Eu queria ter feito isso após meu término, mas me faltou coragem e houveram muitas brigas - Ele suspira - Faltam poucos meses para esse ano ter seu fim...

Eu olho para baixo pensativa, mesmo depois de tudo o que eu ouvi não consigo uma resposta.

— Jisung, eu... - Os olhos do garoto brilham esperançosos - Eu não posso, lamento mas eu não irei aceitar - Me afasto lentamente - Digo, da situação na qual nos encontramos agora para um namoro?! Onde que isso daria certo? - Suspiro - Não estou te aceitando nem como amigo direito imagina como... Como namorado - Afirmo.

Nos encaramos por longos minutos, ele ameaça se aproximar diversas vezes, ele apoia uma de suas mãos atrás de minha orelha, acaricia um pouco meu cabelo e mais uma vez ameaça avançar, mas depois de um longo suspiro ele se afasta saindo da sala rapidamente, uma grande dor bate, dizer não quando quero gritar sim e pular de alegria machucava, uma lagrima vai em minha bochecha, hilário não!? Eu recuso e saio chorando, ele não me beijou, eu acho que por certo lado isto é bom, afinal, se ele me beija-se me tornaria mais fraca e propensa a dizer sim ao garoto... será que eu o machuquei? será que o mesmo saiu machucado? Eu não sei, estou confusa quando me dou conta ainda estava estagnada na porta da sala.

— Eu não entendo! - Jisung entra na sala rápido me puxando pela cintura.

Rapidamente a outra mão do garoto vai para minha nuca, ele inicia um beijo que inicialmente era rápido, mas logo se torna calmo, aproveito ao máximo de cada detalhe de seu beijo pois se depender de mim, não teria ele novamente, tão cedo, lentamente o menino se afasta e sorri.

— Por quê? Por que está disposta a se machucar por nada?

— Eu não sei - Digo baixo - Jisung eu tenho dúvidas - Eu fecho meus olhos encostando minha cabeça sobre seu ombro.

— Oque? Você é lésbica? - Ele brinca.

— Jisung! - O repreendo e ele ri mais.

— Sério - Ele para de rir - Que dúvidas?

— Park, ontem ouvi e vi coisas que não me agradaram tanto e mudaram quase se não completamente tudo o que eu jurava real.

— Quer me contar? - Ele se senta em uma cadeira e me convida para que eu sente em sua frente.

Eu me sento na cadeira na qual ele arrumou para mim, eu suspiro fundo e procuro as palavras corretas para me expressar.

— Ontem de madrugada, logo que o Nana me deixou em casa, minha tia chegou... - a história com pequenos detalhes da longa madrugada passada era contada como um filme de terror.

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