Capítulo 28

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MARK

Era domingo, e eu e Ammy precisávamos urgentemente ir ao supermercado, não tínhamos nada, exatamente nada, as únicas coisas existentes na nossa geladeira e armário eram uma caixa de leite, água e cereais, que eu nem me lembrava que estava lá. Mandei uma mensagem para a minha prima avisando sobre a situação, logo me sentindo um completo idiota com isso, mas preferi não me importar com isso.

Mark: Ammy, precisamos ir ao supermercado.

Mark: Ei, sua chata! Me responde!

Chatinha: Mark Tuan, eu entendi.

Chatinha: Estou só terminando de arrumar o quarto e já vou descer.

Chatinha: Só espere eu tomar um banho rápido.

Mark: Esse é o tempo de eu tomar um também

Chatinha: Okay. Agora... Por que estamos nos comunicando por mensagem se estamos no mesmo lugar??

Mark: Preguiça de subir...

Mark: Agora vai fazer o que tem que fazer.

Desliguei meu celular, deixando-o sobre o balcão e indo até meu quarto. Retirei do guarda-roupa uma calça jeans e uma camisa cinza e joguei as peças em cima da cama. Tomei um banho rápido e me vesti, logo caminhei até o quarto de Ammy e bati na sua porta.

– Calma Tuan! Já estou saindo. - Afirmou abrindo a porta do quarto. – Já estou pronta.

– Finalmente! Pensei que tinha morrido aí dentro!

– Por acaso fez uma lista de compras? - Neguei. – Ah, fala sério Mark! O que custava fazer uma lista de compras? - Ela reclamou, entrando no quarto novamente e saindo de lá com uma caneta e um pedaço de papel.

– Desculpa eu não achei que precisasse. - Dei um resmungo e a segui até o andar de baixo.

– Primeiro, o que tem aqui em casa? - Questionou sentando-se no banco e girando a caneta entre os dedos.

Levantei o olhar e mordi o lábio, se eu dissesse que não tem nada comestível em casa, provavelmente iria levar um tapa dela por conta disso. Droga!

– Bom, nós temos uma caixa de leite, água e cereal que se sabe lá quando foi comprado. - Respondi apoiando meus braços na bancada e ouvi a mesma suspirar.

– Certo... Eu não vou me estressar com você Mark, o dia está bonito demais para eu me estressar. - Ela sorriu fechado e começou a anotar algumas coisas. – Vamos dar prioridade à coisas saudáveis. - Apenas concordei.

– Se Jackson e Bambam quiserem comer alguma porcaria aqui, eles vão ter que comprar, porque nós provavelmente não vamos ter dinheiro para comprar essas coisas. - Suspirou, pondo uma mecha do seu cabelo para trás da orelha. A mesma começou a anotar o que precisaríamos comprar, deixando as comidas menos saudáveis por último, caso sobrasse algum dinheiro. Finalizando a lista, nos dirigimos até o meu carro.

– Mudando um pouco de assunto, agora é sério. Mark, você sabe que precisa arrumar um emprego, não é? - Respirei fundo e concordei.

Ammy tinha razão, a questão era que eu não queria arrumar um emprego, pelo menos não agora. Mas pela forma como as coisas estavam progredindo, eu teria que encontrar um, e bem rápido. Desde criança tínhamos uma boa condição, então meus pais se viam num prazer de me dar o melhor, diferente das outras crianças do meu bairro, nunca fui mimado. Depois que vim para a Coréia, continuei a depender dos meus pais, não me importava, então acabei me acostumando. Todavia, sempre que precisava minha família me enviava  um envelope com uma quantia necessária para me manter. Porém, dessa vez acho que será diferente.

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