Capítulo Trinta e Seis - Resoluções

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O DNA estava feito.

E como Adrien estava mais do que nervoso e ansioso, sequer pensou em outra opção que não fosse pagar pelo DNA, de forma particular e com resultados em menos de uma semana, com uma exatidão precisa. E todos os dias que esperaram foram mais uma tortura para ele

Amaria Hugo de qualquer maneira, mas a possibilidade que ele fosse seu filho, confirmado por um exame, lhe deixava ainda mais animado. Teria um filho, e uma enorme possibilidade de poder cria-lo junto a pessoa que mais amava, e que, consequentemente, era a mãe de seu filho.

"Seu filho", o termo fazia com que ele visse estrelas, com um sorriso feliz.

No momento, esperava em uma das salas do fórum com Marinette ao seu lado. Plagg já havia entrado, e Tikki já os esperava com o resultado do exame. Caso fosse filho deles, a guarda de Hugo iria para suas mãos no mesmo momento, sem que o juiz tivesse como se opor. Tinham uma união estável, uma renda muito maior do que qualquer outro que queria adotar o garoto, e empregos garantidos na "Gabriel", além de serem os responsáveis legais pelo menino.

Caso não, o juiz ainda teria mais um tempo para poder analisar a situação, mas de todos os jeitos, já era um caso ganho.

- Mari, Adrien. – Tikki apareceu, com um sorriso amigável. – Entrem.

Se levantaram, de mãos dadas. Aquele gesto parecia passar uma tremenda confiança entre eles, de que tudo terminaria bem.

Adentraram o local, e se sentaram ao lado de Plagg. Mesmo nervosos, tentavam manter os pensamentos positivos. Tikki fora até o juiz, entregando-lhe o resultado do exame, lacrado.

Marinette sentiu o olhar de Joseph sobre si enquanto segurava o envelope, como se ela estar presente ali fosse uma ofensa para ele, mas não se intimidou. Encarou-o de igual para igual, afinal, nunca teve medo dele ou sentia-se mal com sua presença.

Instantes depois, ele bufou discretamente, abrindo o envelope. Tikki parecia esperançosa, enquanto Plagg estava ao seu lado, esperando pelo resultado que poderia resultar em um ganho imediato do caso.

- Assinarei a guarda definitiva do garoto para eles. – Joseph murmurou, sem vontade. – São os pais biológicos do garoto e pelo que analisei, estão aptos para cuidarem dele. Não há motivos para mais objeções, caso encerrado.

Adrien e Marinette trocaram um olhar, sentiram vontade de gritar, mas não podiam. Estavam em um tribunal. Apenas se levantaram, e saíram. Olharam para Plagg e Tikki, que conversavam ali ainda. Plagg olhou-os.

- Eu e Felicite vamos resolver algumas papeladas, ligo depois para vocês. – Ele murmurou. Tikki mantinha um sorriso feliz. Adrien e Marinette trocaram um olhar, e um sorriso de canto.

- Como quiserem. – Piscou para o moreno, que revirou os olhos. Antes que dissesse algo, puxou Marinette junto a ele para fora da sala. – Talvez tenhamos juntado um casal.

- Talvez? – Ela levantou uma sobrancelha, com um sorriso. – Eu tenho uma pontada de certeza sobre isso.

- Sabe de algo que tenho certeza? – Ele perguntou, com um sorriso de canto. Ela negou, e ele a surpreendeu quando a puxou, levantando-a pela cintura com um sorriso ainda maior. – Que vamos ser pais maravilhosos! O Hugo é nosso, Mari!

Ela riu, enquanto ele girava-a pelo corredor, mas logo fez com que ele a colocasse de pé. Estavam em um fórum! Deveriam manter a classe, pelo menos naquele momento!

- Ainda não estou acreditando... – Ela murmurou, com um sorriso bobo. Apertou a mão do loiro, enquanto iam em direção ao estacionamento do prédio do local. – Ele é o nosso bebê, nosso filho! E agora... vai morar com a gente, e finalmente eu vou poder acordar e vê-lo no quartinho, abraça-lo todo dia...ah!

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