Capítulo Trinta - (Co)lide comigo.

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Capítulo com cenas explicitas. Leia por sua própria conta e risco.

Marinette ficou quieta por instantes. Engoliu em seco, mas deu espaço para que ele entrasse. Ele sorriu, ao passar por ela, e foi direto a cozinha. Ela negou com a cabeça, enquanto fechava a porta.

- Alguém decorou o mapa completo da minha casa. – Ela cantarolou, indo até a cozinha. Ele riu.

- Não é muito difícil de se perder por aqui. – Ele piscou para ela, e foi até o fogão. – Porra, Marinette! Se sua missão era torrar a pipoca até que ela virasse pó, você quase conseguiu.

Marinette revirou os olhos, e se sentou sobre o balcão com um impulso. Não se incomodou em ajeitar a camisola, afinal, o loiro já havia visto até demais de seu corpo.

- O que trouxe nas sacolas? – Perguntou, olhando para elas, enquanto via o loiro ajeitando sua bagunça. – Pelo visto, além de ser todo perfeitinho, é um maníaco por limpeza?

- Só não estou aguentando esse estúpido cheiro de coisa queimada. – Ele murmurou, enquanto colocava a sacolinha com as pipocas na lixeira da cozinha. Lavou as mãos e foi até ela – Sobre as comidas bem... o chefe não me deu dicas, disse que eram pratos especiais para uma conversa "importante".

- Hmmm... – Ela virou o rosto, e puxou uma das sacolas. Puxou o pequeno embrulho bem feito, e ao abrir, salivou ao ver uma torta de frango, que cheirava tão bem e parecia deliciosa. Olhou com os olhos brilhando para o loiro. – Já te disse que o cozinheiro da mansão é incrível?

- Acho que sim. – Ele riu, puxando os outros embrulhos. – Nesse parece ter dois croque-monsieur e alguns macarons no outro.

- Meu apetite abriu ainda mais agora. – Ela sorriu, e puxou um dos croque-monsieur. Mordeu um pedaço. – Céus, isso está divino!

- Te agradei? – Ele perguntou, enquanto ficava entre as pernas da garota, que sorriu.

- Muito. – Ela disse, e suspirou. – Porém, não foi apenas para me alimentar que você veio, né?

- Não. – Ele riu, e se afastou. Ajudou-a a descer. – Vamos conversar na sala, é melhor.

Ela deu de ombros, descendo do balcão com a ajuda dele. Fez com que ele risse ao levar o embrulho da torta junto a ela, enquanto saltitava como uma criança. Sentaram-se juntos sobre o sofá, mas de um modo afastado.

Ficaram em silencio por instantes.

- Como estamos? – Marinette perguntou, desviando o olhar para ele, que a olhou.

- Como assim? – Adrien perguntou, franzindo o cenho. Ela suspirou, deixando o embrulho sobre o sofá e se aproximando dele. Parecia nervoso.

- Nós, Adrien. – Sua voz ela doce, e ela puxou o rosto dele. – Como "nós" estamos?

- Como gostaria que estivéssemos, Marinette? – Ele suspirou, olhando nos olhos dela.

- Eu gostaria que você olhasse nos meus olhos e dissesse que estamos bem, e que nos perdoávamos de todas as merdas desses dias. Gostaria que você me beijasse gentilmente depois disso, mas... – Ela murmurou. – O que eu gostaria, não é o que eu quero. Quero que me diga tudo o que você quer dizer. Você não precisa pedir permissão para isso, Agreste.

- Eu quero dizer que você, Marinette, é uma idiota as vezes. – Ele disse, e ela mordeu o lábio inferior. – Além de ser cabeça dura, insanamente confusa e não saber agir nem sobre pressão ou fora dela quando o assunto é "relacionamentos".

- Eu tenho que concordar. – Ela sussurrou. Era verdade. Relacionamentos não eram seu forte desde o término com Thomas.

- Você é como um verdadeiro oceano em tempestade, sempre em movimento e colisões, mas eu me sinto firme nele. – Puxou o rosto dela. – Lidar com você é viver em uma forte comoção, mas eu sempre te pego. Você, heroína, tem muitas emoções em um só momento, mas eu me sinto pronto para aguenta-las, desde que eu te ganhe, Marinette.

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