Capítulo 12

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Acordei as 9 da manhã me sentindo descansada, troquei de roupa colocando um shorts e uma camiseta e desci para lavar minhas roupas.

A lavanderia é comunitária e enquanto minhas roupas lavam fico vendo uns vídeos no YouTube, adoro ver vídeos de receitas.

Assim que terminei de lavar as roupas e de tirar as mesmas da secadora voltei pra casa, guardei minhas roupas e comecei a limpar minha kitnet.

Como me mudei essa semana tudo está limpo, mas passei um pano no chão, tirei o pó e dei uma lavada rápida no banheiro.

Quando terminei tomei um banho e fui fazer o almoço, não tomei café da manhã e decidi preparar uma comida gostosa.

Coloquei mandioca pra cozinha, temperei feijão e fiz arroz, quando a mandioca cozinhou coloquei pra fritar e fiz bife acebolado, abri o pacote de farofa que tinha comprado e coloquei em um pote, estava tirando a última mandioca da panela quando meu celular tocou.

O número é desconhecido e atendo um pouco receosa.

- Alô. - Falo desconfiada.

- Na sua casa tem luz? - Ouço a voz masculina ainda tentando assimilar de quem é.

- Oi? - Pergunto sem entender.

- Perguntei se na sua casa tem luz, piveta. - Conheço a voz e é Gregor.

- Sim. - Falo sem entender e a ligação é encerrada.

Olho para a tela do celular confusa, ele me ligou só pra saber se tem luz? Coisa estranha...

Deixo o celular de lado e ligo a TV, dou uma espiada na rua pela janela e está tudo normal, acho que Gregor pegou meu telefone lá na empresa, afinal não teria outra forma de conseguir meu número.

Está passando "UP - Altas Aventuras" e acho o filme tão legal, deixo no filme e vou almoçar.

Pego um prato e me sirvo colocando bastante comida, fiz comida que vai dar para o almoço, jantar e para a marmita de amanhã.

Peguei uma mandioca e dei uma mordida quando o meu interfone tocou, tomei um susto e fui atender surpresa, afinal não tem ninguém que poderia vir na minha casa.

- Pois não? - Falo pegando o interfone.

Escuto umas vozes e ninguém responde, pergunto mais duas vezes quem é e ninguém fala nada.

- Acho que foi engano. - Comento com as girafas e enfio o resto de mandioca na boca.

Coloco meu prato na mesa e peguei o pote de farofa, estava colocando um pouco de farofa em cima do feijão quando minha campainha tocou.

Dei dois passos até a porta e olhei pelo olho mágico vendo Gregor. Mas que raios ele está fazendo aqui?

Estou ali vendo a cara séria dele quando ele bate na porta.

- Abre logo, sei que você está aí dentro. - Ele diz e me afasto da porta.

O que eu faço? O que ele quer?

- O que o Senhor quer? - Pergunto me aproximando da porta.

- Acabou a energia lá em casa e preciso trabalhar! - Ele fala com seu tom sério.

- Vá para a empresa! - Digo exasperada.

- Eu fui, mas lá a energia também acabou! Você não vê o noticiário? Deu um problema na rede elétrica e metade da cidade está sem luz! Preciso fazer a proposta para aquele velho canalha que queria te bater, semana que vem temos a reunião, abre logo essa porta! - Ele diz e peço um minuto.

Gregor Um Terror de ChefeWhere stories live. Discover now