18- Kisses Down Low

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** Bom gente muito obrigado a todos que tem votado e comentado, é muito bom ver que vocês estão gostando da história. E se quiserem dar palpites, acrescentar alguma coisa podem dizer ok? Desculpem os erros se tiver, estou tentando corrigir todos os capítulos. 

Beijos e Boa Leitura xD

#Wegonçalves

-x-

Haviam várias perguntas na minha cabeça nesse momento.

Por que ele estava aqui?

Por que ele estava aqui com o André?

Por que estou parado feito um idiota olhando pra eles?

Por que estou me importando?

Só havia resposta pra última pergunta, que na verdade poderia responder todas as outras perguntas, Eu gosto dele. E ele agora estava ali, pegando o garoto que conheceu a uns dois ou três dias atrás. André o agarrou e o beijou com violência e ele correspondeu o beijo, pude sentir a dor forte no meu coração naquele exato momento, era ridículo e triste ao mesmo tempo.

Finalmente consegui mover minhas pernas e ir até o bar, perdi uma dose de vodca pura e tomá-la num único gole. Provavelmente beber me faria bem, ou não.

...

Já era três da manhã, e a sessão de amassos Kaike e André só se intensificava conforme André bebia, ele estava louco e Kaike estava bêbado porém nem tanto. Eu estava em pé do lado do bar já com uma garrafa de vodca e um copo na minha mão, graças ao charme que joguei em cima de Gabriel que pediu ao Bar men que liberasse uma garrafa pra mim. A garrafa já estava no fim até que um menino se pôs na minha frente, seu cabelo loiro e seus olhos azuis teriam feito qualquer garota pirar.

-Oi, você esta acompanhado ?

- Não, estou abandonado, meu amigo me largou e está pegando todos. – Falei com a voz meio enrolada por conta da embriaguez e ele riu.

-Posso fazer companhia pra você ? – Ele pegunto com os olhos pidões

-Claro.

Ele tagarelou durante vinte minutos e minhas respostas eram "uhum" ou "aham" e nada mais que isso, até que reparei uma coisa. Aqui havia sido proposital, onde eles se sentaram, como André pegava Kaike, como ele olhava pra cá pra se certificar se eu estava olhando... Era um jogo infantil, mas eu também sei ser criança não é ?

- Você sabe, essas academias de hoje são mu...

Não dei tempo a ele para terminar, o agarrei pela nuca e beijei sua boca com toda fúria e desejo possível, agarrei a parte de trás de sua cabeça, segurando no cabelos e dando leves puxões. Mordiscadas nos lábios,  língua explorando cada canto da boca, os olhares safados dele pra mim que eu correspondia, foi tudo muito bom e ele realmente era gostoso, porém o jogo não era se apegar, o jogo era ser infantil. Então parei de beijá-lo e dei meu whatsapp a ele que ficou desnorteado quando sai. Ao jogar meu corpo na pista de dança acenei para André e Kaike que estava de olhos e bocas abertas. Logo depois que acenei a feição de André foi de espantado e furioso, eu havia conseguido.

Na pista aquele momento se repetiu várias vezes, na verdade três vezes. Até que encontrei o Caio e ele estava completamente louco, dançando feito um idiota de tão bêbado que estava.

- Eu vi você ok? Pegando Geral. – Ele disse meio enrolado por conta da bebida, mas a única coisa certa é que eu levaria um puta sermão agora.

-Você fez muito bem, não quero você deprimido por causa do Kaike, e tem um menino de azul ali atrás que quer te conhecer. – Ele me deu um beijo na bochecha e se pôs entre as pessoas que dançavam mais próximas do palco. Eu esperava um sermão, e na verdade isso foi um desenrrolo. Caio só me surpreendia.

-Gostando da festa? – A voz era familiar demais pra não conhecer. Gabriel estava lá parado em minha frente tão bêbado quanto eu ou Caio, podia jurar que seus supras eram iguais aos meus, a única diferença era que os dele eram pretos, e o os meus brancos.

-Muito, você pode ser um filho da puta, mas sabe dar festas.

-Miguel eu...

-Não acredito que você esta aqui. – Quando disse isso realmente não acreditava na verdade, Lucas estava mais que lindo entrando na festa com seu sorriso angelical, suas covinhas a mostra, uma regata rosa que deixava seus músculos bem a mostra. Ele era de fato um puta gato. Tirei Gabriel da minha frente como se fosse um nada e fui em direção a lucas.

- Posso saber o que o senhor esta fazendo aqui?

-Miguel? Oh Cristo, por que esta aqui? – Ele perguntava surpreso, seus braços se envolveram em volta do meu pescoço .

- Fui convidado ué. Como você veio parar aqui?

-Do mesmo jeito que você, fui convidado pelo James, que é meu colega. – James era um dos caras que sempre andavam com Gabriel e sempre estava de frente nas festas junto com ele. Ele era mais velho, não estudava mais. Tinha uma cara de mal encarado, quase ninguém falava com ele por medo.

- Vamos beber então. – Falei e fomos em direção ao bar, ele pediu uma caipirinha e eu uma dose de vodca.

-Vodca? Você não está bêbado o suficiente? – Ele me perguntou rindo.

- Eu estou bem, ainda posso voltar pra casa sozinho, o que é muito bom.

- Ok então, vamos dançar.

Nós fomos para pista de dança como dois amigos, dançamos e algumas meninas pediram o número dele e o mesmo não deu, estranhei pois os meninos eram os primeiros a "atacar" e quando eram "atacados" não hesitavam de forma alguma. Depois de meia hora Lucas estava bêbado e alegre, falava com todos e cumprimentava todos, era realmente muito engraçado o modo como estava dançando ou fazendo caretas, eu só consegui chorar de rir daquilo tudo.

- Então galera, se você esta apaixonado e não disse ainda, a hora é agora hein. – O DJ anunciou no microfone e a música agitada parou dando lugar a "Mirrors" do "Justin Timberlake". Eu estava caminhando de volta para o bar e logo fui puxado pra pista de dança, Lucas estava com os braços envoltos no meu pescoço, aquilo era de fato surreal.

- Lucas? Você está bem? – Perguntei tentando me soltar.

- Estou ótimo, pare de tentar se soltar.

- O que você está fazendo? – Perguntei completamente confuso.

- Estou fazendo o que é certo. Estou fazendo o que eu quero fazer e talvez não tive coragem antes. Santa caipirinha. – Ele jogos o copo vazio no chão com uma mão e a outra ainda segurando forte a parte de trás do meu pescoço.

- Estou confuso.

- Dá pra ver pela sua expressão.

- Então me explique o por que de tudo isso Lucas. – Ele respirou fundo e assim  que o refrão começou seus lábios tocaram os meus, de leve. Não havia urgência, nem luxúria, nem pressa, só haviam nossos lábios ali naquele momento e a música ao fundo. Era como se o salão inteiro tivesse esvaziado por que o som da música fazia ecos, como se o lugar estivesse de fato vazio.

Ele separou nossos lábios e sorriu pra mim orgulhoso, passou as costas de seu polegar na minha bochecha , o sorriso nunca deixava seu rosto. Estava lá para deixá-lo mais radiante do que ele já era.

-Nossa você está mesmo assustado, olhe seus olhos. – Ele apontou pra mim e eu estava sem ação. O meu vendedor favorito e até então hétero, que nunca demonstrou ou disse nada em relação a mim, agora havia me beijado no meio de uma música romântica numa festa. Minha cabeça ia doer, já estava prevendo.

- Eu... Você... O que foi isso? – tentei falar.


-Vou te explicar tudo ok? Apenas relaxe. – Ele se abraçou a mim, seu corpo quente em choque com o meu, aquilo era bom, reconfortante. Por um momento me fazia esquecer de tudo, até Dele

Forget ForeverWhere stories live. Discover now