The Daughter Of The Reverend - G!P 2ª Temporada

XIV

Depois de muita enrolação eu voltei, podem me xingar, eu mereço kkjjkkk Agora eu vou tentar voltar rapidinho de verdade já que estou sem aula.

No momento pedido escutem Dust to Dust - The Civil Wars.

Boa leitura.

Lauren Jauregui’s Point Of View

Eu estava distraída olhando a vista pela enorme vidraça da lanchonete Carter’s, o  Central Park estava bastante movimentado aquela tarde, haviam casais, crianças, animais e muita alegria.

- Menina, você não ia embora? O que continua fazendo aí parada? Vou colocá-la para trabalhar novamente. – O velho rechonchudo tirou-me de meus devaneios.

- Estou indo agora mesmo, acabei me distraindo, meu velho. – Fiz uma pausa. – À noite eu volto para te ajudar. – Continuei.

- Estarei esperando por você. – Respondeu Henrico.

- Pode deixar que eu volto. – Respondi antes de sair dali.

Segui em direção ao meu carro calmamente ainda observando as pessoas.

Àquela tarde as ruas nova-iorquinas estavam tão agitadas quanto os meus pensamentos, eu me sentia inquieta enquanto dirigia, passava das 4:15PM e eu seguia em direção a casa dos Morgado’s.

Meu assunto com o homem era simples, minha exposição, há alguns meses Edward havia se disponibilizado a ser um dos patrocinadores juntamente com Shay e Ashley. O problema real no momento era minha falta de quadros, ainda faltavam muitos se relacionados a quantidade de dias que eu tenho para fazê-los. Dois meses.

Os seis meses para a criação da minha exposição agora pareciam poucos, eu precisava pintar, precisava fotografar ou todo investimento seria completamente desperdiçado.

A enorme casa entrou em meu campo de visão, aquele quarteirão pertencia a um bairro também nobre de NY, continuei dirigindo até parar em frente aos portões.

Buzinei duas vezes e ao me ver o porteiro logo abriu os portões, entrei no ambiente familiar dos Morgado’s para então estacionar.

Saí do veículo calmamente e segui pelo enorme quintal de grama verdinha. Eu conseguia ouvir perfeitamente o som que saía de dentro da casa, era uma melodia clássica tocada no piano.

Apertei a campainha e logo um dos empregados abriu a porta. Entrei dentro da casa e a imagem em minha frente me fez sorrir abertamente, Emilia estava tocando piano junto com o pai, a menina sorria abertamente enquanto Edward fazia algumas caretas para tocar.

Me aproximei com calma para não assusta-los e Emillia logo me viu.

- Lolo! – Exclamou a pequena.

Me aproximei da menor e acariciei seus cabelos delicadamente, garotinha de cabelos negros e olhos verdes não gostava de contatos calorosos.

- Oi, meu amor! Como você está? – Indaguei ao tocar em sua mão.

A menor direcionou a mão esquerda até o mesmo rosto e sem olhar para mim ela respondeu.

- Bem, Lolo. Eu me sinto bem. – Respondeu calmamente.

Edward sorriu ao ver sua filha tocar meu rosto, Emilia tinha dificuldade em ter algum tipo de contato físico com as pessoas, mas aos poucos e com ajuda de profissionais ela estava evoluindo.

- Você demorou, Jauregui. – Edward se pronunciou.

- Eu estava com Henrico na lanchonete. – Respondi calmamente.