Quarenta

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Gente, eu não aguentei e já vou logo postar kkk. ainda terá o epílogo, que já está escrito e revisado e minha mão tá coçando pra soltar tbm. Bem, boa leitura!

ELISA ON

Graças aos céus, os policiais vieram rapidamente. Meu coração já estava saltando pela boca quando o In Ho e Alek saem abraçados de dentro daquele galpão. Alek já estava quase desmaiando e teve um atendimento rápido pela ambulância presente no lugar.

Eu havia decidido: Não iria denunciá-lo pelo que havia feito a mim e minha família, mas, também não sairia impune. Quando ele estivesse melhor, conversaríamos e ele passaria por um médico, melhor dizendo um psiquiatra.

Logo, vejo o líder da gangue saindo algemado e depois vejo o Jung sendo carregado pelos policiais. Ele estava todo ferido e sua camiseta cinza suja de sangue.

Novamente, eu chorei. Chorei de desespero.

Não era assim que eu imaginava minha vida de casada. Nem perdidamente apaixonada e nem em perigo.

No hospital, passei por uma bateria de exames e novamente o médico me advertiu sobre minha anemia. A verdade é que a semana que eu passei lá, Alek não me alimentava direito, então. Com meu filho, tudo estava bem, mas, o cuidado a partir de agora teria de ser redobrado já que minha gestação estava perto da casa dos três meses.

Três meses casada com ele.

Eu e o Jung ficamos no mesmo quarto de hospital a pedido do pai dele. Curiosamente o velho me pediu desculpas e disse que estava feliz de estar carregando no ventre um neto seu. Eu fiquei desconfiada, mas, fiquei feliz que ele gostou da ideia de ser avô.

Jung está se recuperando bem dos machucados na barriga e no rosto e o In Ho nos visita todo santo dia.

Eu fiquei triste em saber que ele não poderá mais tocar piano, pelo menos não sem a cirurgia que custa os olhos da cara. Ele e o Jung voltaram com a amizade. Riem juntos e resenham de mim juntos. É muita paciência para aguentar os dois.

Não obtive noticias do Alek, por mais que eu tentasse. O médico responsável por ele disse que precisa de um tempo, mas que logo ele teria uma conversa séria comigo.

O homem da gangue, aquele tal careca chamado Byun Cheol, foi preso e já foi julgado pelo fato de ser um dos criminosos mais procurados pela Ásia. Furto, assassinato, tráfico, estupro...

Jung concordou em deixar o Alek livre e concordou com a ideia do psiquiatra.

Nessa rotina, um mês se passou e eu já estou no quarto mês de gestação.

- Anda logo amor, ou irá se atrasar! – Jung me apressa.

Hoje eu iria ver o Alek, conversaria com seu médico e com ele também.

- Amor, tem certeza que não quer que eu te acompanhe? – Jung pergunta preocupado enquanto estamos indo ao hospital de psiquiatria.

- Tenho. Sinto que devo passar por isso sozinha. Querendo ou não, ele é meu irmão e também já foi meu amigo. – digo olhando para as mãos.

Jung suspira alto.

Estou agora dentro do consultório do médico Park Min Suk, um renomado em sua área.

- Elisa Jung? É um prazer! – ele aperta minha mão – Está aqui para falar do paciente Alek Mendes Lewis não é? – sim Alek já assina o nome como Lewis.

- Sim, sim. Como ele está doutor?

- Ele sofre de uma doença mental chamada esquizofrenia. Não sei desde quando, mas, é há muito tempo. Esquizofrênicos criam uma realidade alternativa para si mesmo. Pelo o que ele tem me falado, você foi à causa da realidade alternativa dele. Em tudo que ele se imagina está à senhora.

Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now