Dezenove

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E ai povão lindo do meu coração, tudo bom? Bem, ontem ia ter cap novo, ia, mas a chuva deixou eu postar? Não, não deixou. Eu sei que como a história tá indo, tem que sair pelo menos um cap por dia, mas ai junta relâmpagos fortíssimos+ meu medo de queimar o pc+ falta de net= vocês sem caps :') Mas aqui estou eu para atualizar e já falando logo que o 20º já está mais que pronto! Bem, sem mais delongas, "ramo" lá meu povo!

Não sei quando aconteceu: Eu apaixonada!

Durante esse tempo de 47 dias que o conheci eu o olhei além da sua máscara, além da sua barreira de proteção.

Era verdade que o Jung era um mal humorado, mas era assim que ele se defendia.

O acompanhei até o aeroporto, até o ultimo minuto da sua espera pelo o avião que o levaria para longe de mim por quinze dias.

Você deve estar ai se perguntando e a noite passada, o que houve? Até uns dias atrás eu era totalmente imaculada, ou seja, meu primeiro beijo foi com ele, sim senhoras e senhores, eu sou virgem e continuo sendo.

Ele entendeu que ainda não estava pronta e disse eu quero ir com calma com você Lisa e eu achei isso muito fofo, ou seja, só nos beijamos e dormimos mesmo.

Soltar sua mão naquele ultimo minuto foi algo triste, logo quando descubro que o amo e que é recíproco, meu boy viaja para longe.

O Alek ficou de me levar para a faculdade. Desde aquele dia lá que ele entrou sem avisar, ele não dava com as fuças e quando eu ligava para ele, ficava todo nervosinho.

- Qual é! Você não tá chateado por causa daquilo né? – falei eu colocando o cinto, já dentro do seu carro.

- Por que eu estaria Lisa? – mentia na cara mais lavada do mundo.

- Você é meu amigo, mas também é um porre!

Chegar à faculdade com o Alek fez que muitos pares de olhinhos curiosos focassem na gente. Acho que eles pensavam que eu tinha brigado com o Jung ou coisa parecida. Depois de um dia tedioso eu volto para casa e sou surpreendida por uma caixa na porta do meu apartamento.

O remetente era de Seoul. Quem poderia ser? Abro a caixa e encontro um enorme urso azul bebê adornado em bolinhas de isopor e também uma caixa de bombons com um bilhete pregado.

"Achou mesmo que eu a deixaria dormir sozinha? Deixo este urso – que por sinal está com meu cheiro, pode cheirar – para proteger você nas noites em que eu estiver fora. O nome dele está a sua escolha. Do seu querido, Jung."

Eu arfei um pouco, eu confesso. Vi-me sentada na porta de casa abraçando o urso até que uma senhorinha me olhou estranho e me recompus. Entrei em casa, tomei um banho e fui passear pelo closet dele, onde e o afanei mais uma regata. Planejei para estes quinze dias, hibernar ali no quarto dele.

Os outros dias foram assim, faculdade e casa e todo dia era um presente novo: de urso e chocolates a rosas e chocolates, teve um colar também, muito bonito por sinal. Isso me faz lembrar de que eu não devolvi o colar da mãe dele.

Finalmente o décimo quinto dia chega. É dia de ele voltar. É sábado e por isso não vou à faculdade. Ainda são 05hrs30min vai demorar muito para ele chegar.

Eu dormi na companhia do pequeno Yoo – esse foi o nome que eu dei ao ursinho – o abraçando fortemente. Por conta do cheiro eu acordava às vezes pensando ser o Jung que estava aqui, e toda vez que abria os olhos eu dava um sorriso misto de decepção e alegria.

XXX

Yoo Jung

Desembarquei as 05hrs45min deste sábado. Quinze dias se arrastaram lentamente e o que eu tive que aturar daqueles velhos gagás naquela reunião de merda não foi pouco. Muitos me olhavam feio por eu ser jovem, sendo que eles esperavam um velho coreano. Até zombaram de mim por ser filho de um chaebol.

Estava um pouco frio na agitada Seoul, e o dia já tinha acordado para os coreanos que trabalhavam. O sol estava mostrando toda sua majestade laranja dentre as metrópoles e os taxistas já fazia fila para conseguirem clientes. Tomei um táxi e lhe entreguei o endereço.

- O senhor parece um pouco ansioso. – falou o taxista.

- É que eu vou ver uma pessoa hoje. – eu disse sem me importar

- Sua namorada? – ele olhou minha mão direita pelo retrovisor.

- Esposa! – disse erguendo a mão esquerda mostrando minha aliança.

- Mais um moço apaixonado, que bom! – ele sorri.

Cheguei ao prédio onde estava meu apartamento. Eu quis vir o mais rápido possível. Quando acabou a última reunião da conferência eu me mandei para o aeroporto.

Já estava no elevador quando afrouxei a gravata e desabotoei o sobretudo.

Droga! A porta vai fazer barulho. Pensei comigo mesmo. Eu queria fazer uma surpresa.

Abri a porta torcendo para que ela não ouvisse e depositei as malas na sala.

Subi direto para seu quarto e não vi nada por lá, nem uma cama desfeita, nem bagunça de roupas, nada, nothing.

Estava pensando onde ela tinha se metido e com quem tinha se metido, indo a caminho ao meu quarto quando tenho uma surpresa: Ela deitada em meu quarto – que por sinal estava todo bagunçado – abraçada ao urso azul que lhe enviei no primeiro dia com uma blusa minha.

Fui em passos lentos e silenciosos até minha cama e a vi de olhos fechados. Abaixei-me calmamente retirando os cabelos ruivos do seu rosto e ali depositando um beijo.

- Jung, é você? – ela disse em inglês, provavelmente se esquecendo de que estava na Coreia.

- Oi Lisa, sou eu. – quando eu respondi, ela arregalou os olhos, pois estava surpresa e me puxou para um abraço.

- Senti sua falta, eu e o pequeno Yoo. – eu a olhei curioso quando vi quem era o "pequeno Yoo".

- Também senti sua falta. – foi quando ela me puxou e passou suas pernas pelo meu quadril me agarrando.

Ela me beijou com carinho, mas também com necessidade. – Bem-vindo de volta! – ela disse entre o beijo.

Juro que senti uma lágrima descer por meu rosto. Ultimamente esta mulher tem me feito chorar demasiadamente.

Era ótimo o jeito que ela fez eu me sentir em casa, e também era ótimo ter um lar para voltar e ter alguém que sentia minha falta sentia a necessidade da minha presença.

Eu a beijei com vontade com minhas mãos em seu rosto e então a coloquei em cima de mim e pude ver o quão bem seu cabelo ruivo que caia em cascata por seus ombros contrastava com sua pele branca e aqueles olhos verdes só a deixavam mais linda.

Ela ficou surpresa quando eu a virei para cima de mim, mas logo continuou a me beijar. Em relance de olhar pude ver a borda de um dos seus fartos seios saindo pela lateral da minha regata cavada e aquilo só me deixou mais louco. Eu estava latejando de uma maneira louca e eu a queria mais loucamente ainda.

- Jung... – ela disse arfando – Eu sinto algo muito duro embaixo de mim. – e foi ai que me dei conta de que ela estava sentada em cima do meu membro e o que nos separavam eram as roupas.

- Isso te incomoda? – eu disse com esforço, pois estava tão excitado que chegava a doer.

- Não me incomoda não... – ela disse olhando para a parede e eu pude ver suas bochechas ficarem vermelhas – é que é, bem, como posso dizer, parece ser meio grande...

Ela e sua sinceridade. Eu ri perante sua declaração "parece ser meio grande".

- Não ria! Eu nunca tive essas experiências intimas! – ela falou com uma expressão nervosa.

- Eu vou devagar com você, eu prometo.

Ela não respondeu. Ficou ali me olhando com aqueles olhos enormes que pareciam ser maiores ainda por causa da sua pupila dilatada devido a pouca luz que havia no quarto. Ela se abaixou e me deu um selinho.

- Promete? – seu rosto estava pertinho do meu.

- Prometo!

E ai, onde será que esses dois vão parar? Rum, é igual 2+2... Elisa sentindo algo duro embaixo dela+Jung louco de desejo= ??? Ai vocês me respondem! Inté o próximo cap que se a santa Sehuna quiser vai sair logo logo. Beijos de luz!

Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now