Trinta e Um

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Oeee gente! Desculpem-me pela falta de capítulos. Ultima semana de prova é sempre tenso, mas, aqui estou eu trazendo mais um capítulo para vocês! Espero que gostem <3

A cabeça me doía e o enjoo era insuportável. Acordar nessa manhã de terça-feira com toda essa turbulência e ainda ir para a faculdade era uma coisa difícil.

Eu não tinha cabeça para aturar os professores e nem o que as suas matérias ensinavam. Eu realmente estava de saco cheio, mas tudo era suportável ao lado dele.

- Tá tudo bem minha linda? – ele pergunta sem desviar o olhar da rua.

Ele segurava o volante de um jeito sexy e aquelas veias saltadas em seus braços nus o deixava mais apetitoso ainda.

- Tá sim amor, só estou um pouco enjoada.

- Nosso pequeno tá crescendo ein? Já da para notar a barriguinha. – dou uma risada baixa.

Todo esse tempo com o Jung foi de total loucura. Eu odiava o cara e agora estou aqui caindo de amores por ele e grávida, ah, com um irmão também.

Desse ai eu nem falo. Ligou-me feito louco noite passada. Ignorei todas as ligações. Acho que ele é idiota o suficiente para entender que eu não quero vê-lo.

Desejo não realizado. Advinha só quem tá na calçada olhando para os quatro cantos me procurando? Bang! Alek.

Eu respiro fundo e o Jung me encara segurando minha mão.

- Amor, tem certeza de que quer descer? Posso fazê-lo entender isso.

- Não Jung, eu preciso estabelecer limites nisso ai.

Saio do carro encarando o idiota e ele abre um brilhante sorriso para mim. Louco.

- Lisa, eu estive te esperando por algum tempo. Que bom que chegou!

- Bom te ver também, Alek. – Jung fica ao meu lado marcando o território. – O que te trás aqui?

- Não posso ver mais a minha irmã? – ele ri sínico – Sabe, o laço de sangue vem primeiro que o matrimônio, ou será que isso é realmente um matrimônio de verdade?

- Cala a boca. – digo entre dentes puxando fôlego.

- Seu desgraçado! – Jung o segura pelo colarinho da camisa. – Você é só mais um intruso, um empregadinho. Que direito tem de importuná-la assim?

- Hã? Direito? Ah meu amigo, ou melhor, cunhadinho, eu tenho todo o direito do mundo. Ah, e eu não sou mais o empregadinho e sim o chefão. Eu agora administro as empresas do meu pai.

- A empresa falida? – Jung ri com sarcasmo.

- Não seria o império que você ajudou a reerguer?

- Alek, vai embora. – eu digo de saco cheio enquanto aperto a barriga.

- Amor, tá tudo bem? – Jung põe a mão em cima da minha.

- Jung...

XXX

JUNG ON

- Elisa! Elisa! – ela tinha desmaiado.

Alek se joga para tentar socorrê-la.

- O que ela tem?! – ele me pergunta.

- Ela está grávida, idiota. De um filho meu! Vai embora se você possui alguma consideração por ela. VAI! – eu grito.

Ele me olha com ódio. Eu a levo as pressas para o hospital. Graças a Deus que foi somente uma queda de pressão repentina, e agora tudo está bem.

XXX

ALEK ON

Estou em uma estrada abandonada socando o volante enquanto dirijo.

Grávida! Grávida? GRÁVIDA!?

Meu Deus estou surtando. Meu coração dói. Como não pude ouvir isso? Como eu não soube isso? Ela está grávida daquele desgraçado. Ele a sujou, sujou, sujou. Ela agora não é mais a Elisa, a minha Elisa. Ela agora tem uma mancha que é impossível limpar, não é mais pura, não é mais minha.

Por quê? A única coisa que eu desejei foi o seu amor e a sua atenção, e eu nunca exigi nada dela a não ser isso. Sabe o quão difícil foi vê-la e ouvi-la e não poder tocá-la? Foi uma guerra insana travada comigo mesmo. Só pude admirá-la nas sombras. Talvez eu tenha que trazê-la para cá para que ela me entenda e me ame e me aceite. Mas, antes, ela tem que parar o preço, ela deve pagar. Ele é a ovelha negra e suja, ele foi quem a contaminou, meu único amor agora está manchado. Elisa.

Dói-me vê-lo a tocando e a amando sendo que era eu quem deveria estar ali, endeusando seu pequeno corpo perfeito. Era eu, eu.

Sei que ninguém vai amá-la mais que eu e sei que ela estará protegida comido. Vou me livrar dele. Mas agora ela tem um filho no ventre, um filho dele.

XXX

- Alô?

- Filho, você não vai me deixar aqui, não é? – o velhote agora está implorando.

- Filho? Agora você diz que sou seu filho. Morra e apodreça onde eu te deixei.

- Seu idiota bastardo! – afasto o celular do ouvido por conta dos gritos – Você já tem a empresa, mas, me deixei livre e deixe a Elisa livre também! Ela merece ser feliz.

- Hahaha, Disse quem se preocupava muito com ela. Olha, eu não vou desistir do que eu mais quero. A Elisa é minha entendeu? Agora, não me ligue mais! Eu não quero saber de um velho como você.

Não posso nem apreciar meu vinho em paz! A noite está nublada e os carros fazem muito barulho. O ar aqui de cima é menos denso. Esse era o apartamento da Elisa que agora é meu. Eu não quis me desfazer dele. Tudo aqui exala ela, e seus antigos lençóis tem o cheiro seu. Eu suspiro fundo. Realmente amá-la como eu amo não é fácil e esperar todo esse tempo é mais difícil ainda. Por sorte falta pouco. Falta pouquíssimo para ela ser finalmente minha, para eu torna-la minha. Eu darei a ela o nosso herdeiro, nosso filho e não um bastado que aquele idiota fez nela. Nosso filho será puro e fruto do nosso amor. Ela vai me amar e me aceitar. Vou fazê-la entender que eu sou o homem perfeito para ela. Minha irmã, minha mulher.

Então, esse cara tá piradaço! Tenho até pena do que ele vai fazer ao nosso queridinho casal (tentando inventar um shipp sem muito sucesso). Mas enfim, clica na estrelinha aew e comenta o que acha que vai acontecer. Até a próxima povo lindo e bjus de luz <3

Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now