Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)

Vinte e Oito

Oeee gente linda. Tudo bom? Prontos para mais um capítulo? Já avisando que ou hoje a noite ou amanhã de manhã irá sair outro capitulo então, fiquem ligados ai!

Que diabo estava acontecendo? Nosso dia estava perfeito, estávamos comemorando e um delinquente tirado a psicopata vem e estraga tudo!

Elisa estava com as mãos trêmulas. Com certeza estava assustada. Eu a abraço e ela chora.

- Jung, o que vamos fazer? – a voz dela está falhada – Esse cara sabe onde moramos, sabe a nossa rotina. O que vamos fazer?

Realmente todo momento de paz e alegria que eu tenho com ela, é sempre finalizado por algum idiota que acaba quebrando o clima totalmente. Droga! Nós realmente não podemos ser felizes?

- Calma amor. Vamos dar um jeito ouviu? – ela assentiu.

Arrumamo-nos e voltamos para casa. Não estávamos no clima de comemorar nada – apesar de eu achar que uma festa não seria suficiente para expor a minha felicidade de que vou ser pai. Elisa olhava alheia para os pedestres e para as casas que passavam. Ela estava muito preocupada e assustada também.

Chegamos em casa. Eu estou aqui pensando em quem pode estar fazendo isso. Essa pessoa deve ser próxima a nós, com certeza. Lembro-me de que o corredor possui câmeras – essa seria uma boa ideia.

Digo a Elisa que vou ao térreo buscar algo no carro e ela pede para que eu volte logo.

Chego à recepção do hotel onde está o segurança. Cabelos lhe faltam no topo da cabeça e os que lhe restam, estão grisalhos devido ao tempo. Ele é velho, mas, olha com cuidado a tela onde se encontra as filmagens das câmeras.

- Com licença. – eu digo tentando chamar sua atenção – Será que o senhor não viu nada de estranho no ultimo andar?

- O senhor mora aqui? – ele pergunta ajeitando os óculos.

- Sim senhor. Eu gostaria de verificar a gravação de hoje de manhã até a tarde se não for incomodo.

Ele assente e procura a câmera do andar onde eu moro. Tem que estar lá.

- Aqui está senhor. – ele diz.

Ele adianta as imagens e tudo o que vejo é que recebemos duas visitas enquanto não estávamos em casa. Mas quem será dos dois?

Eu agradeço ao senhor Kang – era assim que ele era chamado – que me responde com um não foi trabalho algum senhor Jung e eu me sinto incomodado por um senhor de idade estar me tratando com tanto respeito. Céus! Ele deveria estar aposentado e em casa com a família.

Pego o elevador. Eu realmente estou incomodado com o que vi. Mesmo não representando nada, e nem mostrando nada suspeito, essas duas visitas me perturbam e me intrigam.

Que diabos o Alek e o In Ho vieram fazer aqui?

De acordo com o horário da mensagem, nenhum e nem o outro parecem culpados. A mensagem chegou as 14hrs09min, mas ambos vieram pela manhã. Qual dos dois será?

Volto para casa e encontro a Elisa com um iogurte e com frutas. Provavelmente estava com fome.

- E então, achou o que queria? – ela olhou minhas mãos vazias.

- Ah, lembrei que tinha deixado aqui em casa. – menti na cara lavada.

Ela deixou de lado e voltou a dar atenção para seu lanche.

- Jung, quem você acha que é? O cara do assalto.

- Não sei amor. – suspiro alto e me jogo no sofá.

Eu realmente não sabia quem era. Algo no Alek me incomodava, mas, eu acho que não é ele. Esse cara não tem motivos para fazer isso. Por outro lado o In Ho tem e de sobra, mas eu não acredito que seja ele. Apesar de que isso não prova nada. O cara poderia muito bem estar esperando a gente sair lá fora do condomínio. Com certeza sabe qual é o meu carro.

Isso estava fazendo minha cabeça doer. Quem diabos estava por trás disso?

XXX

ELISA ON

O Jung estava pensativo. Aposto que foi por culpa da mensagem misteriosa.

Fico sabendo que o Alek e o In Ho estiveram aqui pela manhã. Ambos me mandam mensagem confirmando isso.

Mas o que vieram fazer aqui? Nenhum deles é amiguinho do Jung e os dois o odeiam. Mas não acho que foram eles.

Resolvo responder a mensagem do Alek. Pergunto o que queria e ele responde: Tenho algo de sumo importância para falar com você Lisa. Garanto que irá me ver de outra maneira depois disso.

Arqueio as sobrancelhas. Esse cara é um maníaco ou o que? Por que se importa tanto com o jeito que o vejo?

Marco um encontro e aviso para o Jung que irei sair. Ele fica inconformado, mas eu saio mesmo assim.

Encontro o Alek num café. Finalmente ele decidiu por conta própria desistir de usar aqueles ternos extravagantes! Ele agora parece um cara normal com jeans rasgado, camisa branca e os cabelos desgrenhados. Até os óculos resolveu tirar!

- Lisa. – ele se levanta assim que me ver.

- O que você quer Alek?

- Lisa, eu sei que tenho agido estranho, mas, eu vou te explicar tudo hoje. – ele toca na minha mão e eu me retraio imediatamente.

Suas mãos estão geladas e suadas. Nervosismo.

- Por favor, fale logo.

- Você se lembra do por que do acidente da sua mãe não é?

Que papo é esse?

- Sim, mas que merda isso tem haver com você?

- A mulher que fez o acidente acontecer era a empregada da casa, você lembra?

- Claro que eu lembro! Essa desgraçada era amante do meu pai! Graças aos dois minha mãe morreu. Desembucha, não fica fazendo rodeios.

- Lisa, essa mulher ela é, é ela a-a...

- Não vim aqui para ouvir você gaguejar! – me levanto da mesa fazendo entender que vou embora.

- Ela é minha mãe! – ele diz e eu congelo. Mãe?

- Que merda é essa que você tá falando? – viro lentamente falando entre dentes.

- Ela é minha mãe Elisa. O que quero dizer é somos...

- Eu sei o que quer dizer. Que diminuir a culpa dela Alek? Minha mãe era inocente. Ela só sofreu. Tudo culpa dessa mulher que você diz ser sua mãe.

- Não Elisa! Não foram somente vocês que sofreram!

- E como não? – sinto que estou falando um pouco alto demais.

- Seu pai fez minha mãe sofrer muito. Quer dizer nosso pai, afinal, somos irmãos.

Que merda esse cara estava dizendo?

Epaa! Que revelação é essa ai senhor Alek? O que será que tá acontecendo minha gente?

Não se esqueçam de clicar na estrelinha e se quiser, comenta ai o que acharam! Até o próximo capítulo que vai sair logo logo. Beijão <3