Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)

Dez

- Ah, oi Alek, o que faz aqui? - perguntei espantada pela presença dele.

- Olá senhorita! Vim fazer-lhe companhia já que seu marido não está presente.

- Quem disse que eu não estou presente? - eu reconheço a voz, é o Jung. Ele vem sorrateiramente e encosta suas mãos em meus ombros os apertando levemente. - O que faz aqui?

- Vim a trabalho. Estou responsável pela Lisa. - Alek agora está agindo como um cão de guarda.

- Jung, por que você não vai passear? Sabemos que nós não nos suportamos. Vai tomar um sol por ai vai. - eu falo para ele.

- Estamos em lua de mel amor. - ouço o Alek bufar perante a ridícula fala do Jung. - Cadê o protetor solar? Se vamos pegar um sol, devemos cuidar um do outro não acha?

- Sua falsidade me impressiona! - digo.

- Senhorita Elisa, quer que eu passe o protetor para você? - Alek se oferece.

- Tá louco? Ela agora é a Senhora Jung. S-E-N-H-O-R-A! - Jung soletra para Alek com um pouco de raiva. - Me passa esse negócio para cá e vira as costas. Meu Deus, é cada folgado que eu vejo nesse mundo!

Com um pouco de receio, lhe entrego o protetor e lhe dou espaço para que possa passa-lo em minhas costas.

- Vê se passa com delicadeza! - digo grosseiramente para ele.

- Vai desamarrar o biquíni ou quer ficar com a marca dele?

- Que merda de pergunta é essa? Claro que não é para desamarrar! E vê se para de enrolar, droga.

Ele pega um pouco do produto e gentilmente o espalha por minhas costas e ombros colocando um pouco de pressão. - Pronto! Quer que eu passe na frente também? - que cara mais sínico!

- Não precisa obrigada!

Eu me levanto e vou em direção à piscina.

- Ei, e eu?

- Se vira! - o Alek dá um pouco de risada e logo torna a ter sua velha expressão séria.

Jung tira a camisa mostrando a perfeição de seus bíceps e abdômen bem definidos o que me faz "secá-lo" um pouquinho.

- Acho que irei pedir a alguma menina já que a minha esposa não quer fazer isso. - ele fala dando entonação a palavra esposa e logo após passa a língua nos lábios me provocando.

- Aff, me dá logo essa merda ai!

- Olha a língua senhora Jung! - ele sorri.

Ele me dá espaço e eu sento atrás dele. Despejo um pouco do produto em minha mão e vou passando com total grosseria pela pele dele.

- Ei, não foi assim que eu fiz!

- Tá, droga! Cala a boca.

Diminuo a força e a velocidade de minhas mãos e vou espalhando lentamente o protetor por suas costas sentindo cada músculo tenso dele. Se ele fosse menos chato eu admitiria para qualquer um que ele é gostoso. Sim, o Jung é muito gostoso além de ser um gato e com um sorriso que mata qualquer desavisada que não sabe a pessoa que ele é.

Eu sinto o calor que emana da pele dele que por sinal é muito macia. Imagino-me arranhando isso.

- Tá gostando? - ele vira o rosto e fala quase como um sussurro.

Alek tosse e me tira do transe.

- Acho que você não iria se incomodar se passasse aqui na frente também... - ele olha para o seu abdômen e logo olha para mim com uma expressão dengosa no rosto.