Quatorze

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Hello pessoas, tudo bom com vocês? A história tá crescendo e se desenvolvendo e eu estou amando mais ainda escrever isso. Explicando de antemão que não será só mais um romance clichê de casamento forçado, vai muito além disso. O que leram até agora foi somente a introdução de como tudo vai se desenvolver para o ponto clímax dessa história - o que ainda está um pouquinho só distante - Bem, vamo parar de enrolar né?

Boa leitura!!!

Jung e eu ainda estávamos meio abatidos enquanto arrumávamos as coisas. Não que tivesse muito que arrumar – fazer uma pequena fogueira, estender um pano em cima da grama e abrir os nossos sacos de dormir para que o sol expulsasse o mofo – mas o clima estava um pouco decadente, triste eu presumiria.

- Você pode ir nadar se quiser, só vou terminar de fazer essa fogueira aqui... Ai droga! – gritou Jung irritado, pois uma lasca de madeira entrou em seu dedo.

- Senta aqui, - dei leves tapinhas no espaço vazio do pano que estava estirado em cima da grama – me deixa olhar, isso pode infeccionar.

Ele veio com desgosto enquanto eu pegava a pequena bolsa de primeiros-socorros.

- Não foi nada demais... – ele estendeu sua mão para mim e logo vi o pontinho preto da lasca de madeira.

- E não é que você tem razão? Vou retirar isso aqui e passar uma pomadinha para não inflamar.

Vou te contar. Se homem parisse acho que não existiria nem metade da população que tem hoje. Ele fez uma tempestade em como d'água por causa daquele pequeno pedaço de pau sob sua pele, fora o berreiro e os muitos "vou morrer" que ele disse. Finalmente consegui tirar a bendita lasca de madeira do dedo dele e logo passei uma pomadinha soprando levemente, pois vai que ele reagiria pior ao remédio?

- Vai dar um mergulho enquanto eu termino a fogueira e coloco os espetos no fogo. – disse a ele.

- Tem certeza que não quer minha ajuda? – eu olhei sarcasticamente para seu dedo e logo para a cara dele. – Quê é? Acha que eu não posso ajudar?

Eu nada falei e só balancei a cabeça em desaprovação.

- Não preciso de ajuda, você está falando com uma escoteira jr. – falei orgulhosamente.

- Então tá... – ele me olhou desconfiado - Vira para lá fazendo um favor enquanto eu troco de roupa?

- Até parece que eu não te vi seminu. – eu murmurei baixinho.

- Falou alguma coisa?

- Não, nada. Tava falando comigo mesma. – soltei uma risada meio frouxa enquanto esfregava o braço.

Eu virei para trás olhando a estradinha que tínhamos caminhado enquanto ouvia o barulho do jeans do Jung abrindo. Eu percebi que poderia olhar quando eu ouvi o "ti-bum" na água.

Ele nadava de um lado para o outro sorrindo feito um louco sobre efeito de drogas, e eu estava feliz por ele. Arrumei as frutas numa cesta tendo o cuidado de as cobrirem com um pano e logo após coloquei os espetos no fogo da pequena fogueira que eu tinha feito. Decidi que deveria dar um mergulho também enquanto a carne lentamente assava.

Já tinha ido com o meu biquíni por baixo da roupa o que facilitou muito, afinal não precisaria ficar escondida atrás de uma moitinha para trocar de roupa.

Dobrei a minha roupa e a do Jung e as coloquei sobre o lençol estirado. Tirei o elástico que tinha no cabelo os deixando soltos e lentamente fui para água. Jung percebeu e estava vindo em minha direção.

A água estava morna, afinal o calorão estava forte aquele dia.

Fui entrando lentamente até a água me cobrir os ombros.

Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now