Dezessete

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E ai povão lindo, tudo mara com vocês? Demorei mas, cheguei para o ultimo dia da nossa maratona. É triste, eu sei, mas olhem só, foi uma maravilhosa maratona e garanto que virão outras. Estou pensando em um cronograma de postagem para não deixar vocês sem conteúdo. Três caps por semana está bom? A questão do estudar atrapalha muito mesmo. Bem, farei o possível aqui para postar muitos capitulos para vocês, então vamo lá?

Já era hora de voltar novamente à velha rotina.

Realmente, não sei como pude me controlar ontem à noite. Vê-la seminua em uma lingerie cor vinho em contraste com sua pele branca e ver todas as suas curvas a minha disposição despertou algo em mim que eu não sabia o que era.

Um banho gelado não foi o suficiente, principalmente quando eu me lembrava de ter passeado com a minha mão pela lateral de seu corpo. Eu latejava cada vez mais a desejando de uma maneira como nunca desejei ninguém.

Eu não sou um virjão, mesmo nunca ter tido um relacionamento sério, as garotas sempre fizeram parte da minha vida encantadas pelo o que eu as poderia oferecer: dinheiro e status. Nenhuma nunca me despertou esse fogo imenso.

- Bom dia! – ela me aparece sorrindo numa camisola de seda cor amarelo pálido.

Tá que não era a cor de camisola mais sensual do mundo, mas, dava para ver as curvas e as carnes bem distribuídas da Lisa. O modo como à barra de renda roçava na pele nua das suas coxas me deixaram perturbado e mais uma vez com uma latência ligeiramente dura.

- B-bom dia... – falei com dificuldade arfando um pouco.

- Juro que não me acostumo ao café da manhã coreano. Lá em Londres era tão simples: Um pão francês com manteiga acompanhado de café com leite. Aqui o negócio é reforçado. – Disse ela parecendo não perceber meu desconforto.

- Tem pão no armário, café e leite. Não tente mudar sua dieta duma hora para outra ou seu corpo irá reclamar. – eu aconselhei.

- Obrigada Jung. – ela solta um dos seus sorrisos ensolarados. – Sobre ontem... – ela começa – Acho que perdi um pouco a cabeça.

- Teve o que ontem? – como ela pode conversar sobre isso?

- Sabe, você, eu, pessoas seminuas, beijos quentes e a esfregada no meu corpo. Você me fez ficar numa situação que eu nunca imaginei que ficaria. – como ela pode dizer isso?

- Ah, você não gostou? – disse sínico.

- Não, não é isso Jung. É que você me deixou na mão. Sabe, começou o serviço e deixou antes da metade. – ela era realmente direta. – quero dizer, se vai fazer uma coisa dessas term... – ela é interrompida pelo barulho que a porta faz ao se abrir.

- Lisa? Ainda não está pronta? – nunca agradeci tanto pelo Alek interromper algo.

- Ah Alek, o que faz aqui? Como sabe a senha da porta?

- Eu vim buscar você e é assim que eu mantenho você segura desse cara. – opa, ofensa logo cedo?

- Eu vou com o Jung. Desculpe Alek, somos amigos, mas você tem que entender que o Jung agora é meu marido – eu o olho de soslaio e vejo uma fagulha de decepção misturada com ódio nos olhos de Alek – e é com ele que eu vou à faculdade, e é ele que tem o dever de me proteger. Não estou me desfazendo do seu trabalho e nem da nossa amizade, mas entrar assim na casa de alguém é um pouco grosseiro.

Eu fiquei chocado com o discurso dela. Nunca pensei que ouviria isso dela. Eu estava agradecido ao Alek, mas estava contente pela Elisa.

- Tudo bem então. – ele fala e se retira.

Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now