Era tarde da noite quando alguém bate em minha porta. Olho pelo olho mágico e vejo um homem pálido e loiro.
Mas o que esse cara faz aqui?
Abri a porta.
- O que você quer? – perguntei a ele.
- O que você fez para a Elisa?
- Não sabia que tinha que dar satisfações para empregados.
- Saiba que tudo o que acontece com ela é da minha conta. Eu sou o encarregado dela, então, tudo de ruim que você fizer para ela, saiba que eu vou estar aqui para quebrar sua cara.
- Você me dá pena. Acha mesmo que vou me incomodar com aquela garota para fazer alguma coisa com ela? Acho que é mais fácil você fazer algo não é mesmo?
- Como? – além de tudo é lerdo.
- Não é você que vive atrás dela? Se não vive, tá parecendo muito. Ah, seus serviços serão dispensados quando nos casarmos. Não quero um chiclete feito você espalhando má fama.
- E quem disse que eu vou deixar de servi-la?
- Você sabe né? A situação que a família dela está. Se eu exigir isso, você é mandado embora em dois segundos, então, não me enche a paciência.
- Eu sei. Só vim aqui te falar que, se caso fizer algo de ruim com ela, não vai ser o empregado Alek que virá a sua procura, mas sim o homem Alek que irá quebrar essa sua cara miserável.
Ele deu as costas voltando para o apartamento dela.
Esse cara me dava nos nervos. Não passa de um mero empregado e vive ameaçando os patrões!
Eu agi mal com aquela garota estúpida, mas ela se meteu onde não deveria! Ela quis mexer em um passado doloroso, o que eu fiz foi só me esquivar.
Meu celular toca e o número é desconhecido.
- Alô? – quem é que liga uma hora dessas para alguém?
- Hyung, eu quero encontrar você. Vamos conversar.
- Eu também quero falar com você seu idiota.
Marcamos de nos encontrar naquela noite mesmo. Perto da ponte Hangang Bridge.
Cheguei cinco minutos adiantados e ele já estava lá.
- Você veio mais cedo como sempre.
- Pontualidade não é o seu forte, In Ho. Mas não foi para isso que nos encontramos. O que você quer?
- Quero que você desista dela. Não estrague a vida da Elisa.
- Eu? Estragando? Eu estou a ajudando. Engraçado, você dizer para não estragar a vida dela né, quando você há um tempo nem presava pela minha existência.
- Hyung, você sabe que é mentira. Nós éramos amigos, éramos irmãos.
- NÃO, NÃO ÉRAMOS. Era só eu amando você e a In Ha enquanto vocês comiam meu dinheiro pelas minhas costas e sentiam pena de mim. Foi totalmente unilateral.
- Isso já faz muito tempo, hyung. Esqueça o passado e deixe essa moça ir.
- Não me chame de "hyung" afinal, não sou nada seu. E quanto a Elisa, eu vou sim me casar com ela, mas não vou fazer que nem vocês que diziam que me amavam e me consideravam. Ah, eu aconselho que você e sua irmã nos deixem em paz. A Elisa será minha esposa, e pela minha família eu sou capaz de tudo. Eu levarei em conta o que vocês fizeram comigo caso você ir atrás dela. Pergunto-me qual será a expressão que ela irá fazer quando descobrir o tipo de pessoa que você é.
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Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)
RomanceElisa Lewis é uma jovem mulher que foi para Coreia em intercâmbio achando que realmente poderia ser livre do inferno que vivia em Londres. Ela mal sabe que foi seu pai quem tramou a sua ida e sabe menos ainda que já está de casamento marcado. Com qu...