Dezoito

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Hey povão e ai? Tudo bom? Peninha que nossa maratona acabou né, mas aqui estou eu para mais um capítulo e já avisando que o cap 19 está quase pronto!

Bem, vamos para a leitura?

Estava eu, na sala do presidente da grande corporação.

Meu pai me convocou para uma pequena reunião exigindo que eu não levasse a Lisa. Boa coisa não poderia ser afinal, eu não esperava nada de bom do meu pai.

- Finalmente estamos a sós – meu pai entra na sala e eu levanto do sofá estofado o cumprimentando.

- Oi para você também pai. Pode me dizer logo por que me chamou aqui?

- Você sabe muito bem que estamos entrando em mercado internacional e eu, quero você meu filho como representante nessa importante reunião. Você irá aos Estados Unidos, lá terá a conferência anual dos empresários e também a reunião.

- E por que eu? – eu pergunto um pouco abismado.

- Você sabe muito bem que todo esse império é para você. Já está na hora de você parar de brincar de casinha e se introduzir no mercado.

- Quanto tempo durará isso? A reunião?

- Quinze dias. – ele solta.

- Pai, quinze dias? Eu tenho a faculdade e tem a Lisa também. Não posso largar tudo por causa dos seus caprichos!

- Ah essa menina, ela não vai com você. Mesmo sendo um casamento que nos favoreça, eu não quero esse tipinho estragando minha entrada triunfal no mercado internacional.

- O que? Por que está falando assim dela? Ela é minha esposa! A mulher que o senhor escolheu para mim.

- Ela é mercadoria, eu a comprei para você somente por seis meses.

- Eu não acho que ela seja uma mercadoria. Ela é um ser humano e agora carrega meu nome. Eu não tenho a intenção de trata-la como qualquer uma! E eu não vou nessa porcaria de viagem, se vire! – disse me levantando e indo em direção a maçaneta dourada.

- Você é igual a sua mãe, fraco. Vê beleza em tudo. Percebi isso quando deu o precioso colar para aquela garota.

- Não fale mal de nenhuma das duas. – respondi de costas – O senhor não tem moral. Você não lutou pela mamãe e nem se importou comigo. Enquanto se importava só com suas empresas eu estava aqui triste e solitário precisando de um abraço, de companhia e o que fez? Colocou dois estranhos dentro de casa como se fosse à coisa mais normal do mundo!

- Não fale assim dos seus irmãos!

- ELES NÃO SÃO MEUS IRMÃOS! – eu gritei – Você nem sabe o porquê de eles terem saído da sua casa. Eu vou para a sua maldita conferência, quem sabe não me deixa em paz de uma vez?!

Sai batendo a porta com força. Quem ele pensa que é para julgar os outros?

Chego em casa a noite. Vaguei pelas ruas escuras de Seoul procurando conforto em algo que eu não sabia o que. A solidão nunca me feriu, mas desta vez estar só machucou muito.

A vejo com uma das minhas regatas e um short curto encolhida no sofá.

- Lisa? – eu a chamo baixinho e ela assusta.

- Jung? Meu Deus onde você estava? – ela pula do sofá e me abraça – Tá tudo bem? Por que voltou tão tarde? Meu Deus! Você tá suando frio.

Eu me entreguei ali, naquele abraço. O pouco de resistência que tinha em mim se desmanchou entre os braços dela.

- Elisa... – eu a abraço apertado e ela me aperta mais um pouco.

Casamento forçado: A descoberta do amor (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now