Capítulo um / Ato um: Amizade por cima de todos

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Homem é tudo igual! Uma grande catástrofe quando você da trela, personagens de história não existem, príncipe encantado é o caralho! Isso tudo é uma grande engenhoca de um babaca monumental que inventou a perfeição, traços e regras devem ser seguidas para um amor incorrespondido chegar, tolos, mal sabem eles que essa burocracia ridícula serve apenas para te ridicularizar e diminuir a tanto para poder te esmagar, é isso! É para apenas isso que o sexo masculino existe... Mas a humanidade clamou e eu nasci com atração voltada para este maldito gênero, seja amaldiçoado os garotos de grupos e bandas que são a definição longiocoa de cavalheiro, perfeitos nunca serão, mas bonitos e talentosos... Ha, tente negar.

O despertador toca, eu me arrumo, corro pro ônibus entro na escola, é sempre a mesma sequência de coisas que torna a monotonia irritante, o clichê desgastante e a vida um senso comum. Sei que cheguei muitos minutos atrasada e que nem no meu armário poderei passar para guardar meu querido moletom. Moletom no qual eu tenho a mais grande certeza de que não posso usar pois a escola tem normas fatais e concretas quando se trata de uniforme, tento correr para o armário mesmo sabendo que o tempo era curto e minha tentativa sem dúvida nenhuma seria falha, agora o sinal irritante toca! Ótimo preciso correr para minha sala. Começamos o dia com o pique correto, na correria quase tropeço me obrigando a parar para arrumar o sapato que saira de meu pé, me aproximo da porta da sala e torço para que o professor não tenha chegado, o que infelizmente fez com que as minhas líderes de torcida internas gastassem energia desnecessária, bato na porta... Se eu fingir que levei um soco, ele me deixaria entrar? Cogito a ideia levantando a mão apontando o pulso para meu rosto.

— Dona Byeol! — Meu professor Abre a porta e eu abaixo minha mão rápido.

A sala solta alguns murmúrios de risadas perante minha ação rápida, ótimo, a palhaça atrasada da turma agora era eu.

— Bo-bom dia! — Gaguejo nervosa fazendo minha sala rir mais, o que de fato não parecia tão ruim.

— Entre por favor — Ele me concede espaço dando a vista clara da sala.

Observo meus colegas sentados de forma ereta em suas cadeiras, rodo meu olhar confusa pelo local, isso era para mim? Claro que não qual o sentido? Foco para a parte da frente da sala, a imagem do garoto alto de cabelo amarelado que se apresentava para os demais era sem duvidas, algo agradável de se ver, estico meus olhos e dou leve passos para trás, o menino ainda estava a rir das minhas palhaçadas sem sentido de mais cedo, o garoto que eu tanto adimiro estava aqui, rindo de mim com o resto de minha turma, o príncipe encantado imperfeito dos contos de fadas, Park Jisung estava em minha frente.
Engulo seco abaixo minha cabeça e começo a caminhar para o meu lugar.

— Por céus volte aqui! Mandei entrar, não se sentar — O professor me puxa pela a alça de minha mochila, e mais gargalhadas de meus colegas — Já que está de pé, e atrasada, vá apresentar a escola para o novo aluno, isso, ou diretoria! — O tom totalitário do homem era de arrepiar qualquer um.

— Você está me fazendo escolher entre o céu ou o inferno, não será problema nenhum apresentar a escola para este adorável e bonito rapaz. — Não deixo de erguer de forma chamativa a minha sobrancelha, a sala como sempre, se põe a rir mais uma vez.

— Se apresente para a sala, e depois acompanhe a Byeol, por favor — O professor enruga o nariz para mim e se senta em sua mesa.

— Olá a todos! Sou Park Jisung, mudei recentemente de escola por problemas com a matrícula! Entretanto, espero que aqui de tudo certo, por favor, me aceitem como colega —  Ele se reverência educado.

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