42 | The Trip

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Jungkook tentou aproximar-se de Jimin sempre que possível. Pequenos toques, demonstrações de afeto, elogios nada sutis. Não havia dado muito resultado. Jimin sempre encontrava uma maneira de se desvincular, evitar e desconversar, mas Jungkook não estava disposto a parar tão cedo.

Jimin voltaria a ser seu, era apenas questão de tempo.

Faltava apenas uma semana para o aniversário de Jeonghan. Jungkook já havia combinado com Jimin que eles passariam o final de semana na casa dos pais dele em Busan. Estava tudo planejado, eles viajariam naquela quinta feira.

Jimin, Jungkook e Jeonghan haviam ido visitar Seokjin e os gêmeos mais cedo. Jeonghan estava obcecado pelos pequenos desde que haviam nascido, dois meses atrás.

E agora, ele estava choramingando por não ter um irmão. Jimin não sabia como explicar ao filho que nem todas as crianças nascem com um irmãozinho – já que na cabeça de Jeonghan, todos os bebês nasciam com um irmãozinho, exceto ele.

— Amor, nem todas as crianças têm um irmão gêmeo. – Jimin tentou explicar.

Jeonghan espalmou as mãozinhas na mesa, frustrado.

Jungkook observava tudo, sentado do lado oposto da mesa, tentando formular uma resposta compreensível à uma criança de quatro anos.

— Por que, papai? – Jeonghan reclamou.

Jeongguk não sabia se achava o momento engraçado ou se deveria realmente se preocupar com a situação.

— Lembra das sementinhas? – Jimin tentou. — Então, nem todas as sementinhas vão gerar dois bebês. Tio Jin só teve dois bebês porque as sementinhas do tio Namjoon são melhores do que as do papai.

— Ya! – Jungkook exclamou, ofendido. — Minhas sementinhas são ótimas!

Jeonghan sugeriu que eles emprestassem as sementinhas do tio Namjoon, fazendo com que Jungkook quase se engasgasse. Jimin ficou sem palavras diante da sugestão do filho.

— Não! – Jungkook rapidamente negou. Sua voz se elevou involuntariamente. — Quer dizer, as sementinhas do tio Namjoon só podem ser usadas no tio Seokjin, entende?

Jeonghan fez que iria começar a chorar.

— Não posso te dar um irmãozinho, amor. Mas, uma bicicleta, talvez? – Jimin tentou acalmá-lo. — Você sempre quis uma bicicleta, bebê.

— Ou um cachorrinho? – Jeongguk sugeriu, para o desespero de Jimin.

— Cachorrinho! – Jeonghan exclamou, abrindo um sorriso.

— Jungkook-ah! – Jimin repreendeu. — Ele é muito pequeno para ter um cachorro.

— Não há idade para se ganhar um bichinho, Jimin. Não seja um pai careta. – Jeon caçoou.

Jimin não havia ficado muito feliz por Jungkook tê-lo prometido um animalzinho, mas eles poderiam adiar o presente até que ele estivesse mais velho, por enquanto, a história do cachorrinho havia funcionado para fazê-lo esquecer do irmãozinho.

(...)

Na quinta pela manhã, Jimin já tinha todas as malas dele e de Jeonghan preparadas para a viagem. Jungkook chegaria ali a alguns minutos e então eles iriam para Busan. Seria uma viagem longa, eles haviam decidido sair cedo para que pudessem ir com calma e fazer algumas paradas pelo caminho, para que Jeonghan não se sentisse entediado.

Quando Jeonghan  ouviu Jungkook batendo na porta, correu para atendê-la.

— Papai!

— Oi, garotão! Pronto pra ir pra casa da vovó? – perguntou Jungkook, pegando-o no colo.

— Pronto!

— Estamos prontos. – Jimin disse, carregando as duas bagagens de mão que havia escolhido para comportar as coisas de Jeonghan e as suas.

Estava um pouco nervoso em rever a família do ex depois de tanto tempo. Yeojin sempre havia sido um amor com ela, mas era estranho após tudo que havia acontecido. Jimin havia escondido sua gravidez e mentido sobre a paternidade de Jeonghan. Ele não sabia exatamente o que Jungkook havia dito à sua família, e também não era corajoso o suficiente para perguntar.

Jungkook pôs as malas no carro e estavam prontos para embarcar, mas então Jeonghan decidiu que precisava levar mais alguns brinquedos para a casa da avó. Jimin permitiu que ele subisse e escolhesse mais brinquedos para levar. Enquanto isso, ele e Jungkook aguardavam no andar de baixo.

Jimin não conseguia disfarçar seu nervosismo, Jeongguk percebeu sua posição inquieta e interviu.

— Você vai acabar abrindo um buraco no chão se não parar, hyung. – Jungkook brincou. — Não há razões para você ficar nervoso.

— Sua mãe deve me odiar, Jeonghyun também.– Jimin murmurou.

— É claro que não. – disse. — Eles sempre amaram você, desde a primeira vez que apresentei você.

— Na época, nós ainda estávamos juntos e eu não havia escondido que eles tinham um neto. – Jimin contestou.

— Eu não contei à eles que não estamos mais juntos, hyung. – Jeon explicou. — Eles também não sabem exatamente o que aconteceu entre nós, só Jeonghyun, mas ele não se importou. Ele sabe como sou cabeça dura e que a culpa não foi apenas sua.

Jungkook havia mentido para os pais, por ele. Jimin nunca imaginaria que Jungkook pudesse fazer isso.

— Disse à eles que era muito complicado para entender, mamãe foi compreensiva e ninguém irá deixá-lo desconfortável ou fazer perguntas. Fique tranquilo. – assegurou.

Jimin não teve tempo de agradecer, pois Jeonghan desceu com as escadas correndo com os brinquedos na mão, então eles finalmente puderam sair.

A viagem foi cansativa e longa, Jeonghan havia se comportado bem, brincando na maior parte do tempo e tirando alguns cochilos. Após três paradas e muitos quilômetros rodados, Jeongguk finalmente chegou à cidade.

Era final de tarde e o sol já estava próximo ao horizonte. Quando Jimin reconheceu as casinhas da vizinhança, indicando que eles estavam próximos à casa de Yeojin, seu coração voltou a acelerar, suas pernas tremiam.

Jungkook notou sua mudança física e pôs a mão em sua coxa, transmitindo conforto. Jimin sentiu seu coração acelerar ainda mais.

A casa de Yeojin estava exatamente como anos atrás, da maneira como Jimin ainda se recordava com exatidão. A grama sempre verde e o jardim repleto de flores. Jungkook estacionou junto ao meio fio e desligou o carro.

— Relaxa, Min. – Jungkook pediu antes de descer e tirar o filho da cadeirinha.

Jimin desembarcou em seguida, seguindo com Jungkook até o hall de entrada. Jeon tocou a campainha, Jimin estava tremendo e mais pálido que o normal. Passos foram ouvidos e em seguida a chave girou, destrancando a porta.

Jeongguk envolveu seu braço livre na cintura de Jimin, dando-lhe conforto e segurança antes que a porta fosse aberta.

[↬]

eu não lembro se yeojin era o nome que eu dei pra mãe de um dos namjin ou não
mas foda-se vai ficar assim memo
da mt trabalho mudar nome

Three Words ↬ JikookUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum