— Namjoon, eu estou com um pressentimento ruim, talvez devesse ligar para o Jimin? – Seokjin pergunta.
São dez da manhã, mas o casal ainda está na cama, curtindo seus dias de descanso antes de voltarem a Seul e a agitação do dia-a-dia.
Namjoon passa sua mão entre os cabelos – agora pretos – do namorado, massageando-os.
— Não acho que precise ligar, amor. Jungkook está cuidando dele. – diz, em seguida deposita um beijo demorado em sua bochecha.
— Tudo bem, você está certo. – Seokjin aperta seus braços em torno do corpo de Kim e deixa escapar um som de aprovação.
Essas férias na casa de Jinhee e Hyunseok estavam sendo maravilhosas, Seokjin sempre adorou passar as férias em Ilsan com a família de Namjoon.
— Eu deveria ajudar sua mãe com o almoço. – murmura o agora moreno preguiçosamente.
— Nah, eu tenho outros planos. – Namjoon rola para o lado, prendendo Seokjin embaixo dele. O quarto é preenchido por risos e gargalhadas vindos do casal. — Vamos fazer amor.
— Vamos fazer bebês. – Seokjin corrige.
— Ah não, de novo não! – Namjoon grunhe.
Seokjin o empurra para o lado, fazendo-o bater as costas no colchão.
— Qual o problema de termos um bebê?
— Nós já conversamos sobre isso, hyung. – Namjoon tenta suavizar a voz, para literalmente persuadir o namorado a esquecer a ideia do possível bebê.
— Você sempre vem com desculpas furadas, Namjoon! Eu quero a verdade. Você não me ama mais? – Seokjin está prestes a chorar.
— Nós nem temos uma casa descente, um apartamento não é lugar para se ter um filho. Nossos empregos tomam todo nosso tempo, não temos como dar atenção a uma criança, Jin. Eu te amo, meu amor. Mas agora não é a hora. – explica.
— Você sabe que não é isso. Nosso apartamento é grande, temos passado bastante tempo na gravadora, mas isso é só questão de planejamento, eu quero tanto um filho seu, Joonnie. – Seokjin tenta usar todo o poder de sua fofura para convencer o namorado, mas Namjoon não se entregaria facilmente, já havia deixado isso claro.
— Nós vamos ter quantos bebês você quiser. – o brilho nos olhos de Seokjin se intensificam, maravilhado ao imaginar ter seu pequeno correndo pela casa. — Mas agora, não.
O sorriso de Seokjin murcha e ele decide deixar o quarto. Namjoon tenta chamá-lo, mas é completamente inútil. A porta é batida com certa força, deixando claro a situação entre eles.
Seokjin havia dado aquela como sua última discussão. Ele tinha planos em mente, e com certeza Namjoon cederia, lhe concedendo o tão esperado bebê.
(...)
— Não, Minnie. De jeito nenhum! – Jungkook exclamou, incrédulo. — Eu não volto para Cambridge sem você, de maneira alguma.
— Eu não vou sair de Seul, e você não vai abandonar a faculdade! – Jimin replicou.
Jeongguk já imaginava o quão complicado seria aquela conversa, ele levantou e caminhou até a janela, onde pôde ver a neve que havia caído sobre a noite acumulada sobre a calçada e formando uma fina camada sobre seu carro.
— Eu vou largar a faculdade sim, querendo você ou não. – respondeu calmamente, enquanto massageava suas têmporas. Jeongguk sabia que por mais que Park estivesse testando sua paciência, ele não deveria passar dos limites, poderia fazer mal a ele e ao bebê.
— Jeongguk! – guinchou Jimin, agora, realmente irritado. — Você não vai fazer uma idiotice dessas!
— Idiotice? – o maior indagou, virando-se para seu hyung, que estava sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama. — Você acha idiotice priorizar vocês dois ao invés da droga de uma faculdade?
Jimin ficou estagnado com a repentina mudança de humor de Jeon. Embora as palavras o tenham atingido, ele pôs seu melhor semblante inabalado e continuou:
— Você vai se arrepender se fizer isso! – Jeon suspira audivelmente, cansado com toda aquela discussão sem nexo, Jimin prossegue. — Jungkook, você esperou tanto por essa carta, meu Deus, não é qualquer universidade, nós estamos falando de Harvard!
— Vem comigo, então. – propõe. — Podemos alugar um apartamento próximo ao campus. Eu posso tentar convencê-los a me deixar ficar com vocês, nós damos um jeito, amor.
— É obrigatório morar no alojamento durante o primeiro ano, eles não permitiriam você morar comigo, não daria certo de modo algum, você acabaria se distraindo e-
— Então me deixe ficar. Você não sabe o quanto eu quero ficar, foda-se a faculdade, eu posso me inscrever em alguma faculdade aqui, existem inúmeras oferecendo excelentes cursos de direito. – suplicou.
Park não se deixou convencer com os argumentos de Jeon.
— Não faça comparações, você é mais inteligente que eu, sabe que a universidade de Seul não chega nem aos pés de Harvard! – explodiu Jimin.
Jungkook caminha até a cama, onde se senta.
— Você desistiu da faculdade, hyung. Por que eu não posso? Eu não entendo!
— Nossas situações são diferentes! – Jeongguk balança a cabeça, discordando.
— Diferentes? – acusa, levantando rapidamente.
As mãos de Jeon passavam repetidas vezes em seus cabelos – mania adquirida de seu hyung –, tirando-o do caminho enquanto ele anda de um lado para o outro no quarto, tentando controlar o nervosismo. Jimin o estava realmente tirando do sério. O que havia de errado com aquele garoto?
— Eu não tive escolha, bem diferente de você!
— Não é uma escolha, Jimin! Eu não vou ficar longe do meu filho! – Jungkook eleva o tom sem intenção, sua voz rouca dando ênfase a última frase.
Jimin abaixando a cabeça; Jeon se sente mal ao ver a expressão triste e magoada tomar conta do rosto angelical do namorado, mas antes que ele possa se desculpar ou tentar reverter a situação, Jimin respira fundo e com os olhos marejados murmura:
— Ele não é seu filho, Jungkook.
[↬]
yay
alguém me ajuda com seventeen
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Three Words ↬ Jikook
Fanfiction[adaptação] O que acontece quando Jeon Jeongguk está prestes a viajar para a América, ingressando em uma das maiores e mais renomadas Universidades do mundo e seu parceiro Park Jimin engravida. Será que Jimin irá lhe contar a verdade ou esconderá a...