Prólogo: sacrifício em holocausto - Parte 1 de 8

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De tempos em tempos, miséria e fanatismo copulam, originando desgraça.

A guerra desperta o que há de pior no homem. Insanidade, desespero e medo. Será que haverá o amanhã? A Segunda Guerra Mundial assolou o continente europeu, dizimando milhões de jovens soldados, mortos amando ou odiando seus países, pensando em suas amantes, suas mães e seus pais. Na vida que nunca teriam. Orgulho patriarcal!, clamavam. Valia o preço? Valia? Não nos esqueçamos das dezenas de milhões de óbitos civis, ceifados por doenças, fome, massacres, bombardeios e genocídio deliberado. Não nos esqueçamos nunca do que

(somos)

fomos capazes.

Nunca.

Há, entretanto, histórias das quais ninguém gosta de se recordar. E talvez fosse melhor assim. Mesmo os piores homens preferem acreditar que elas não passam de mitos; lendas contadas ao redor de uma fogueira em noites gélidas, nas quais o silvo do vento estremece nossos ossos. Historiadores não ousam documentá-las, ansiando que caiam nos pântanos do esquecimento. Histórias proibidas; asilos da loucura humana e das nefastas atitudes tomadas em solo terrestre.

Uma dessas histórias é o nosso ponto de partida.

Um Perverso Tom de VinhoWhere stories live. Discover now