Final (parte 2)

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2 meses depois...

Ainda doía a perda, mas Henrique me fez prometer seguir minha vida. Algumas semanas atrás, descobri que ele fez todos nós prometermos isso. Michele começou a namorar um cara do serviço e acabei descobrindo que esse cara era irmão de Rafa, então as vezes ficávamos nós seis juntos, eu e Matt, Michele e Miguel e Rafa com seu namorado Victor. Estavámos seguindo nossas vidas, como prometemos, mas isso não quer dizer que nos esquecemos dele.

As vezes as noites, eu me trancava no quarto e chorava, chorava muito, mas o que me acalmava era aquela borboleta. Desde aquele dia em seu enterro, eu vejo a mesma borboleta na janela do meu quarto, aliás, não apenas na minha janela, já vi na janela da sala e tanto meus pais e minha irmã, falam ver ela em suas respectivas janelas. De alguma forma, sabia que era Henrique cuidando de nós.

2 Meses depois...

Havia mais de 2 semanas que eu não via mais a borboleta. Aquilo estava acabando comigo. Quando a via, sentia meu irmão perto de nós, mas não a ver, era como se ele tivesse ido para sempre. Perguntei para meus pais e minha irmã, mas não de uma forma direta e eles também não a viram.

Precisava seguir minha vida sem ele. Foi bom nos primeiros meses, pensar que ele estava ali comigo, mas agora que não estava, devia me virar sozinho. Superar a perda com Matt e minha família.

Matt e eu, estávamos fazendo 1 ano naquele mês. Não me via mais sem aquele cara. Depois de um ano, ainda era apaixonado por ele. No dia em que fizemos um ano, fomos para um sítio. O amigo dele havia emprestado para o fim de semana. Cheguei lá e o sitio era lindo.

Quando entrei na sala, podia sentir o cheiro da comida que ele havia preparado. A sala estava cheia de rosas vermelhas e velas. Jantamos, tomamos vinho, e fomos para o quarto e passamos nossa noite juntos.

- Eu te amo muito meu amor e quero que esse seja apenas o nosso primeiro ano juntos – falou ele – quero ficar com você para sempre, até a eternidade se possível. Eu não me vejo com mais ninguém a não ser você – ele começou a se ajoelhar, tirou do bolso uma caixinha de veludo vermelha – você quer se casar comigo Érick?

Fiquei sem reação, não esperava isso, mas não tinha dúvidas nenhuma dos meus sentimentos por ele. Meus olhos encheram de lágrimas e quase que não consigo responder.

- Eu te amo Mattheus, mais do que amei qualquer outro, quero te fazer feliz até a eternidade, claro que eu aceito – lágrimas rolaram de nossos olhos e assim fizemos amor.

Até a eternidade! (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora