XXIII - Do sonho para o pesadelo

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Acordei com um braço por cima de mim e um corpo colado ao meu. Ainda não acreditava no que havia acontecido. Olhei para minha mãe e lá estava ela, minha aliança. A prova de que tudo foi real. Matt acorda e começa a me abraçar mais forte, como se quisesse provar se era verdade também. Estávamos de conchinha e ele começou a depositar beijos na minha nuca. Me viro, ficando de frente para ele, que ainda mantém os olhos fechados.

- Bom dia meu amor – disse ele, abrindo os olhos, onde pude ver a mais pura felicidade e logo depois abrindo um enorme sorriso.

- Bom dia meu amor – respondo ele, com um sorriso em meu rosto.

- Não foi apenas um lindo sonho então?

- Para minha sorte, não – digo depositando um beijo em seu rosto.

- Fique deitado, temos tempo ainda, vou preparar nosso café e trarei aqui na cama para você meu gostoso – me disse, mordendo minha bochecha – ah, na sua pasta de serviço, coloquei sua escova de dente e no armário do banheiro, tem uma toalha limpa, caso queira tomar banho.

Fiquei sem reação, eles pensaram em tudo. Não sei se era possível, mas cada minuto, ficava cada vez mais apaixonado por ele. Vendo o sair do quarto apenas de cueca, me fez lembrar da noite anterior e fiquei com tesão. Peguei minha escova na pasta e segui para o banheiro. Fiz minhas necessidades matinal e aproveitei para tomar um banho, já que ainda era cedo para irmos.

Deixei a porta encostada, já com segundas intenções e fui para o chuveiro. A agua estava quente, o que me fez relaxar, fiquei ali de olhos fechados lembrando dos acontecimentos da noite e consequentemente fiquei de pau duro. Nem escutei ele entrar no banheiro, só percebi sua presença, quando ele me abraçou, já com seu membro duro entre minha bunda e mordendo meu pescoço.

- Tem alguém animado já - o provoquei

- E pelo o que vejo, não é o único – sussurrou em meu ouvido, levando a mão até meu pau e o pegando.

Virei para ele e o beijei com vontade, com desejo e ele retribuiu o beijo na mesma intensidade. Fui descendo por seu pescoço, deixando leves mordidas por toda a região. Passei a língua em seus mamilos e comecei a chupá-lo, deixando ele mais excitado. Continuei descendo, até estar ajoelhado no piso do banheiro, com o rosto de frente com seu membro enriste. Beijei sua cabeça, passando a língua em toda sua extremidade, depois fui colocando inteiro em minha boca, até me engasgar, sabia o prazer que dava quando a pessoa se engasgava. Tirei minha boca dele, passei a língua da cabeça até as bolas, depois passei a coloca-las na boca, fazendo ele urrar de prazer, voltei a chupar seu pau até me engasgar.

- Vou gozar – anunciou ele.

Parei de chupá-lo, não havíamos acabado ainda, me levantei e voltei a beijá-lo, partilhar seu próprio gosto. ele foi descendo sua boca por meu corpo, parou em meus mamilos e ficou brincando com eles e continuou descendo, até meu pau. Começou a chupá-lo, colocando meu membro quase inteiro em sua boca. Sua língua explorava meu pau. Enquanto eu fodia sua boca, com o dedo ele passou a brincar em minha entrada, o que me encheu de prazer. Me virou, deixando de frente para a parede, abriu minha bunda e sua língua passou a explorar minha entrada, me fazendo delirar.

-Me...come... – disse para ele, com a voz falha de tanto prazer.

Ele se levando, passou sabonete em minha entrada, utilizando como lubrificante, empinou minha bunda e começou a introduzir seu pau em meu rabo. Começou a colocar devagar, depois de pôr tudo, começou a acelerar a velocidade e a força. Eu gemia em seu ouvido, pedindo mais, o que ele estava adorando ouvir e metia com mais força. Mordia meu pescoço, me deixava chupões nas costas e urrava de prazer. O barulho de suas bolas batendo em minha bunda se misturavam com nossos gemidos. Ele passou a me punhetar enquanto fodia cada mais.

- Vou gozar – anunciei

- Juntos amor – sussurrou em meu ouvido.

Aumentou a velocidade da penetração e a da punheta em meu pau. Sinto meu gozo chegando e com isso, começo a fazer pressão em seu pau, dentro de mim e gozamos juntos. Sinto seus jatos me encherem por dentro. Terminamos nosso banho, com mais algumas caricias e fomos para o quarto.

Tomamos café no quarto, já que ele havia levado para nós. Nos vestimos e saímos para o trabalho, ele iria me levar. Combinamos também de almoçarmos juntos.

*****

No trabalho, cheguei cedo, estava apenas Rafa ali, terminando de abrir o escritório. Não havia falado com ele pessoalmente desde o que aconteceu. Não sabia se ele estava bravo comigo ou chateado. Me sentia arrependido de ter feito aquilo.

- Alguém viu um passarinho verde hoje, para estar com ele sorriso de orelha a orelha em plena segunda-feira. – disse ele vindo me cumprimentar – bom dia!

- Bom...

- Eu não acredito nisso – disse ele me interrompendo e apontando para meu dedo – serio? Mattheu te pediu em namoro?

- Sim – respondi meio envergonhado

- Que lindo, estou feliz por você – disse ele me puxando para um abraço.

Ele realmente parecia muito feliz com isso e eu gostei muito de saber. Considerava ele como um irmão, sabia que poderia contar com ele para tudo. Também eu estando com Mattheus, nada impediria ele de ficar com Guilherme. Fiquei feliz por ele em pensar nessa hipótese.

O dia transcorreu normalmente e bem chato, não via a hora de chegar o almoço e poder ficar com meu namorado mais um pouquinho. Até que chegou a hora do almoço e sai para encontra-lo. Fiquei de esperar ele na frente do restaurante.

Só me lembro de um barulho ensurdecedor, uma dor horrível na região abdominal e gritos.

Minha vista começou a escurecer.

Meu corpo ficar mole.

Olhei para minha camisa branca e ela estava ficando vermelha.

Estava morrendo?

Tudo se apagou.

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Até a eternidade! (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora