Harry se sentou no sofá da comunal ao lado de Helena, ela carinhosamente pegou sua mão e a fez carinho.
— Espero que a detenção não tenha sido... — ela parou instantaneamente ao ver a mão de Harry em carne viva e claramente escrito na carne: " Não devo contar mentiras ". — Harry... Ela fez isso com você?
Harry não respondeu.
— Você tem que abrir queixa. — disse Helena.
— Lena... Eu não vou abrir queixa. — disse Harry, tentando parecer calmo.
— Isso foi tortura! — Helena exclamou.
Um chiado veio da lareira. Hermione e Rony que estavam do outro lado da sala ergueram as cabeças e vieram rápido. A cabeça de Sirius surgiu no fogo.
— Eu estava começando a pensar que você iria se deitar antes de todos os outros terem desaparecido. — disse ele. — Tenho verificado de hora em hora.
— Você tem aparecido no fogo de hora em hora? — perguntou Harry com um ar de riso no rosto.
— Só por uns segundos para ver se a barra estava limpa...
— Mas e se alguém o tivesse visto? — perguntou Hermione, ansiosa.
— Bom, acho que uma garota... caloura pelo jeito... talvez tenha me visto de relance mais cedo, mas não se preocupe. — apressou-se Sirius a dizer, quando Hermione levou a mão à boca. — Desapareci no instante em que ela me encarou, e aposto que deve ter pensado que eu era uma tora de madeira de forma esquisita ou outra coisa qualquer.
— Mas, Sirius, isto é um risco enorme. — começou Hermione.
— Essa foi a única maneira que pude imaginar de responder à carta de Harry sem recorrer a um código: os códigos são decifráveis.
— Você não contou que tinha escrito a Sirius! — disse Hermione em tom de acusação.
— Me esqueci... Não me olhe assim, Hermione, não havia nenhuma maneira de alguém ter extraído informações secretas da carta, havia, Sirius?
— Não, estava muito boa. — disse ele sorrindo. — Em todo o caso, é melhor nos apressarmos, caso alguém venha nos perturbar... a sua cicatriz.
— O quê...? — perguntou Rony, mas Hermione o interrompeu.
Helena fez cara de dúvida.
— Nós lhe falaremos depois. Continue, Sirius.
— Bom, eu sei que não tem a menor graça quando dói, mas achamos que não há realmente nada com que se preocupar. Ela doeu o tempo todo no ano passado, não foi?
— Foi, e Dumbledore disse que isso acontecia toda vez que Voldemort estava sentindo uma emoção muito intensa. — confirmou Harry, ignorando, como sempre, as caretas de Rony e Hermione. — Então, talvez ele estivesse apenas, sei lá, realmente furioso ou outra coisa qualquer na noite em que cumpri aquela detenção.
— Bem, agora que ele voltou deverá doer com mais frequência. — disse Sirius.
— Então você acha que não teve nenhuma ligação com o fato da Umbridge me tocar quando eu estava
cumprindo a detenção? — perguntou Harry.— Duvido. Conheço a reputação dela, e tenho certeza de que não é uma Comensal da Morte.
— Ela é maligna bastante para ser. — disse Harry em tom sombrio, e Helena, Rony e Hermione concordaram vigorosamente com a cabeça.
— É, mas o mundo não está dividido entre os bons e os Comensais da Morte. — disse Sirius com um sorriso enviesado. — Mas sei que ela não é flor que se cheire... você devia ouvir o que o Remus diz dela.
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𝑆𝑊𝐸𝐸𝑇 𝐿𝐼𝐿𝑌 • HARRY POTTER
FantasyDOCE LÍRIO • HELENA PORTMAN era uma garota conhecida por sua generosidade e todo o carinho que ela dava a quem gostava de verdade. Mas também era reconhecida por sua beleza mágica, Helena contava com cabelos ruivos e olhos azuis-acizentados tão clar...