Harry ficou mais de uma semana na enfermaria, recebia visitas todos os dias. Helena o mandara um buquê de lírios, suas flores favoritas. Hagrid o mandara um buquê de flores com lagartinhos. Ginny foi até a enfermaria muito amigável e o entregou um cartão de votos de saúde.
Foi um alívio voltar à zoeira e à atividade da escola principal na segunda-feira, e ser forçado a pensar em outras coisas, ainda que tivesse de aturar a implicância de Draco Malfoy. O garoto não cabia em si de alegria com a derrota da Grifinória.
Retirara finalmente as bandagens e comemorava a circunstância de poder usar os dois braços novamente, fazendo espirituosas imitações de Harry caindo da vassoura. Malfoy passou a maior parte da aula seguinte de Poções, a que assistiram juntos na masmorra, fazendo imitações dos dementadores; Rony finalmente se descontrolou e atirou um enorme e gosmento coração de crocodilo em Malfoy, que o atingiu no rosto, o que fez Snape descontar cinquenta pontos da Grifinória.
— Se Snape vier dar aula de Defesa Contra as Artes das Trevas de novo, vou me mandar. — anunciou Rony quando seguiam para a classe de Lupin depois do almoço.
— Vê quem está lá, Mione.
A garota espiou pela porta da sala.
— Tudo bem!
O Prof. Lupin voltara ao trabalho. Sem dúvida tinha a aparência de quem estivera doente. Suas vestes velhas estavam mais frouxas e havia olheiras escuras sob seus olhos; ainda assim, ele sorriu para os garotos que ocupavam seus lugares na classe e, em seguida, desataram a se queixar do comportamento de Snape na ausência de Lupin.
— Não é justo, ele estava só substituindo o senhor, por que passou dever de casa?
— Não sabemos nada de lobisomens... dois rolos de pergaminho!
— Vocês disseram ao Prof. Snape que ainda não estudamos lobisomens? — perguntou Lupin, franzindo ligeiramente a testa.
A balbúrdia tornou a encher a sala.
— Dissemos, mas ele respondeu que estávamos muito atrasados... ele não quis ouvir... dois rolos de pergaminho!
O Prof. Lupin sorriu ao ver a expressão indignada nos rostos dos alunos.
— Não se preocupem. Vou falar com o Prof. Snape. Não precisam fazer a redação.
Helena e Rony juntaram as mãos e comemoraram feito animais.
— Ah, não! — exclamou Hermione, muito desapontada. — Já terminei a minha.
Tiveram uma aula muito gostosa. O Prof. Lupin trouxera uma caixa de vidro contendo um hinkypunk, uma criaturinha de uma perna só, que parecia feita de fiapos de fumaça, a aparência frágil e inofensiva.
— O hinkypunk atrai os viajantes para os brejos. — informou o professor enquanto os garotos faziam anotações. — Vocês repararam na lanterna que ele traz pendurada na mão? Ele salta para a frente... a pessoa acompanha a luz... então...
A criatura fez um horrível barulho de sucção contra o vidro da caixa. Quando a sineta tocou, todos guardaram o material e se dirigiram para a porta. Helena abraçou os braços de Hermione e Harry e se pendurou entre os dois, causando suas risadas.
— Espere um instante, Harry. — chamou Lupin. — Gostaria de dar uma palavrinha com você.
Harry deu meia-volta e observou o professor cobrir a caixa do hinkypunk com um pano. Os outros três continuaram na porta esperando pelo o amigo.
— Soube do que houve no jogo. — disse Lupin, virando-se para sua escrivaninha e começando a guardar os livros na maleta. — E sinto muito pelo acidente com a sua vassoura. Há alguma possibilidade de consertá-la?
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𝑆𝑊𝐸𝐸𝑇 𝐿𝐼𝐿𝑌 • HARRY POTTER
FantasyDOCE LÍRIO • HELENA PORTMAN era uma garota conhecida por sua generosidade e todo o carinho que ela dava a quem gostava de verdade. Mas também era reconhecida por sua beleza mágica, Helena contava com cabelos ruivos e olhos azuis-acizentados tão clar...