4- Nicolau Flamel e a Pedra Filosofal

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Helena voltava ao salão comunal acompanhada de Neville, tinha uma feição chateada no rosto, quando Harry a viu a questionou o motivo de estar chateada.

— Malfoy. — Neville respondeu. — Eu e Lena estávamos saindo da biblioteca quando trombados com ele e os amigos dele. Ele nos disse que procurava alguém para testar um feitiço.

— Procure a Minerva! — exclamou Hermione.

— Não Mione... Não queremos mais confusão.

Helena andou até o sofá e se sentou nele, enquanto assistia o fogo queimar a lareira. Pouco tempo depois Harry, Rony e Hermione se juntaram a ela.

— Encontrei! — Harry murmurou. — Encontrei Flamel! Eu disse a vocês que tinha lido o nome dele em algum lugar. Li-o no trem a caminho daqui. Escutem só isso: O Prof. Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, e ter descoberto os doze usos do sangue de dragão, e por desenvolver um trabalho de alquimia em parceria com Nicolau Flamel.

Hermione ficou em pé de um salto. Não parecia tão animada desde que eles tinham recebido as notas do primeiro dever de casa.

— Não saiam daqui! — disse e saiu escada acima em direção aos dormitórios das meninas.

Harry e Rony mal tiveram tempo de trocar um olhar intrigado e ela já estava correndo de volta, com um enorme livro velho nos braços.

— Nunca pensei em olhar aqui. — falou excitada. — Tirei-o da biblioteca há semanas para me distrair um pouco.

— Distrair? — admirou-se Rony, mas Hermione mandou-o ficar quieto, enquanto procurava alguma coisa e começou a folhear as páginas do livro, ansiosa, resmungando para si mesma. Finalmente encontrou o que procurava.

— Eu sabia! Eu sabia!

— Já podemos falar? — perguntou Rony de mau humor. Hermione não lhe deu resposta.

— Nicolau Flamel. — sussurrou ela teatralmente. — É... ao que se sabe, a única pessoa que produziu a Pedra Filosofal.

A frase não teve bem o efeito que ela esperava.

— A o quê? — exclamaram Helena, Harry e Rony.

— Ah, francamente, vocês dois não leem? Olhem, leiam isso aqui.

Ela empurrou o livro para os três, que leram:
O antigo estudo da alquimia preocupava-se com a produção da Pedra Filosofal, uma substância lendária com poderes fantásticos. A pedra pode transformar qualquer metal em ouro puro. Produz também o Elixir da Vida, que torna quem o bebe imortal. Falou-se muito da Pedra Filosofal durante séculos, mas a única Pedra que existe presentemente pertence ao Sr. Nicolau Flamel, o famoso alquimista e amante da ópera. O Sr. Flamel, que comemorou o seu sexcentésimo sexagésimo quinto aniversário no ano passado, leva uma vida tranquila em Devon, com sua mulher, Perenelle, de seiscentos e cinquenta e oito anos.

— Viram? — disse Hermione, quando os três terminaram. — O cachorro deve estar guardando a Pedra Filosofal de Flamel! Aposto que ele pediu a Dumbledore que a guardasse em segurança, porque são amigos e ele sabia que alguém andava atrás dela, esse é o motivo por que Dumbledore quis transferir a pedra de Gringotes.

— Cachorro? — perguntou Helena.

— Uma pedra que produz ouro e não deixa a gente morrer! - exclamou Harry. — Não admira que Snape ande atrás dela! Qualquer um andaria.

— Snape?

— E não admira que não conseguíssemos encontrar Flamel em Estudos dos avanços recentes em magia - disse Rony. — Ele não é bem recente, se já fez seiscentos e sessenta e cinco anos, não é mesmo?

— Do que estão falando?

— Lena, encontramos um cachorro gigantesco! Com três cabeças! — exclamou Harry, animado. — Ele deve guardar a Pedra Filosofal, que Snape está tentando pegar.

Na manhã seguinte, na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, enquanto copiavam as diferentes maneiras de tratar mordidas de lobisomem, Harry e Rony continuavam a discutir o que fariam com uma Pedra Filosofal se tivessem uma.

Helena continuava quieta, ignorando as coisas que ouvira de Malfoy mais cedo. " Sujeitinha de sangue ruim ", as palavras remoíam na cabeça dela.

O jogo acontecera, e Helena permaneceu em seu dormitório, sozinha, fazendo penteados nos cabelos. As vezes prendia o cabelo com um coque cheio de tranças. As vezes fazia marias-chiquinhas. Fazia dois coques em cada extremo da cabeça. Enquanto cantarolava para o espelho ouviu Hermione abrir a porta repentinamente.

— Como foi o jogo? — perguntou Helena.

— Ah, a Grifinoria... Acredita que Snape tentou azarar a vassoura de Harry? — exclamou Hermione.

— É sério?

— Sim! Maldito Snape... — ela murmurou. — Ateei fogo na capa dele.

Helena gargalhou.

— Jura?! Brilhante!

Hermione sorriu de canto.

— Foi engraçado.

𝑆𝑊𝐸𝐸𝑇 𝐿𝐼𝐿𝑌 • HARRY POTTERWhere stories live. Discover now