𝕬 𝖋𝖎𝖑𝖍𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖊𝖑𝖑𝖆𝖙𝖗𝖎𝖝 𝖊 𝖁𝖔𝖑𝖉𝖊𝖒𝖔𝖗𝖙

NOITE FRIA.

Drake mesmo com dor, pegou o corpo de Sabrinna e levou para um lugar longe dali. E fez todos os preparativos para um funeral digno que ela merecia, ele não apareceu em Hogwarts mais aquela tarde, e levou ela para sua terra natal. Escreveu um bilhete para a família dela e mandou uma coruja para entregar, e agora vendo aquele caixão aberto diante de seus olhos, ele estava devastado. Até parecia que a jovem dormia sua beleza era admirada por ele que chorava muito.

Drake nunca pensou que ver alguém morrer doeria tanto, mas quando se é uma que a gente ama não tem como esconder as lágrimas, a dor se torna interna e te mata profundamente. E ele só morria mais um pouco em ver ela deitada naquela caixa fúnebre, nada saia de sua boca, apenas as lágrimas caiam.

Uma rosa estava em sua mão pronto para colocar nas mãos dela, mas estava tão nervoso que não conseguia chegar até ela, suas mãos estavam trêmulas, e a brisa da noite fria batia em seu rosto junto a pingos de chuvas que caiam lentamente, e então fechou os olhos contendo aquela dor horrível que sentia em seu coração.

E sentou ao lado daquele caixão, queria dizer alguma coisa mas sua língua havia travado apenas seu emocional falava por si só. E finalmente conseguiu colocar a rosa que segurava entre as mãos delicadas da garota.

— olha —ele começa com sua voz trêmula.— Não sei oque deu em minha cabeça pra ter tomado aquela porção, mas quando  escutei seus gritos não me dei por mim, meu coração acelerou de uma forma que nunca havia sentido antes —faz uma pausa pra respirar fundo.— Mas não queria ter visto isso quando te vi morrendo em meus braços, fui tão idiota e imaturo que pensei apenas em minha dor. Mas a quem eu queria enganar ? Não tem porção nesse mundo que faça esquecer que te amo —ele a olha.— Você é tão linda Sabrinna... Quando te vi no primeiro dia que cheguei me encantei, pensei "eu tenho que ficar com essa garota" eu sei que não valia nada, mas ao sentir teu beijo foi o mais perto que cheguei do céu, até tentei tirar esses pensamentos da minha cabeça e ficar com outras como sempre fiz. Mas não deu, pois já estava apaixonado... e então te amei como nunca havia amado antes, graças a você eu sempre tive um motivo para conjurar meu patrono, e sempre fui corajoso para não ter nenhum bicho papão. Mas agora infelizmente eu terei, e vai ser com você em meu colo desacordada ou nesse maldito caixão —ele limpa as lágrimas que caiam sobre as mãos geladas de Sabrinna.— Eu te prometo que nunca irei ter mais ninguém em minha vida, nunca irei ser feliz sabendo que você está debaixo de sete palmos do chão, e quando eu me vingar juro que logo estarei do seu lado —ele tira algo do seu bolso com suas mãos ainda trêmulas e revela um colar.—

O colar de esmeraldas que havia prometido se ela o fizesse se apaixonar, e devagar coloca sobre seu pescoço ainda chorando muito. Sua pele branca com o contraste daquele colar a deixou mais linda do que já era, ele dá um sorriso triste

— ficou lindo em você —ele sorrir.—

E em seguida fecha a tampa daquele caixão tendo a última visão do seu corpo sem vida. Aqueles pingos de chuvas só aumentaram cada vez mais, e então faz um movimento com sua varinha e o caixão começa levitar indo em direção ao buraco que havia feito, e o desce lentamente. Ali percebeu o quanto era forte emocionante, ter feito tudo isso sem ajuda de ninguém foi prova disso. E depois que enterrou virou-se para ir embora dali, até que um vento leve e frio pairou em seu ouvido

— obrigada por isso, eu te amo —ele então vira-se para olhar da onde veio aquela voz, mas não era ninguém, mas sabia que era Sabrinna, e saiu andando sobre os corredores do cemitério—

Quando a coruja chegou até os pais de Sabrinna, eles estavam em choque total. No bilhete não dizia muita coisa:

"Senhor e senhora Osborne, sua filha agora está em paz, mas não se preocupem em se perguntar como, e quando ela morreu, pois irei cuidar disso. E irei vinga-la, ela está no jazigo da família Osborne perto da sua falecida avó, ela falava tanto dessa senhora que achei melhor assim"

Drake não quis dizer seu nome nesse bilhete, mas ia se vingar dos dois que fizeram isso com a filha deles. Não iria descansar enquanto isso não acontecesse, e agora com seu ódio à flor da pele, só irá voltar a Hogwarts quando estiver pronto.

A família dela logo foram ao cemitério e viram a cova da filha, e em cima da lápide negra de cerâmica havia várias flores, eles sorriram com o carinho da pessoa que fez tudo isso em sua homenagem, mas queria entender quem a matou, e quem cuidou do seu funeral. Mas nunca iriam saber, e juntos eles choraram. Sua mãe estava devastada deitada em cima do seu túmulo, seu pai, tios, irmãos e primos estavam em choque com tudo isso. E passaram aquela noite fria velando seu corpo