𝕬 𝖋𝖎𝖑𝖍𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖊𝖑𝖑𝖆𝖙𝖗𝖎𝖝 𝖊 𝖁𝖔𝖑𝖉𝖊𝖒𝖔𝖗𝖙

FRENTE A FRENTE.

As buscas de ambos os lados eram severas, Mary procurava igual louca pelo primo. E a ministra fazia a mesma coisa. Cega pela dor, ela se convenceu que quem estava com Dyana era Drake. Indo até a mansão Malfoy sozinha, era um dia frio, o céu estava cinza e a brisa estava leve.

- senhora ministra, em que posso ajudar ? -diz um dos servos que atendeu o grande portão daquela mansão.-

- gostaria de falar com Draco Malfoy, ele está?

- sim, está. Mas se me permite dizer, o senhor Malfoy está em seu quarto e afirmou que não irá sair até segunda ordem

- não quero saber se ele está depressivo em uma droga de quarto -ela empurra o homem e entra em seguida.- Chame ele pra mim, diga que é Hermione Granger -e ele assim vai.-

O homem então vai até o quarto de Draco, dando três toques na porta pedindo licença para entrar. E quando recebe a ordem ver que ele está deitado aparentemente doente, com sua esposa ao seu lado. Ele detestou interromper o patrão assim

- perdão por está atrapalhando algo, senhor. Mas uma mulher está na sala e disse que não irá sair sem antes não falar com o senhor -a esposa olha o servo em seguida.-

- mulher? -diz valência.- alguma parente?

- não senhora, é a Ministra Hermione granger -quando o homem finalmente falou Draco abriu os olhos no mesmo estante, e olhou o homem a sua frente.- até tentei dizer que o senhor estava indisposto com o desaparecimento do filho, mas ela não quis saber disso -ele levanta-se ficando sentado.-

- Hermione? Seu ex amor ? -diz a mulher olhando com fúria para o marido.- Não vou permitir que desça pra falar com aquela mulher, eu mesma irei resolver -ela levanta.-

- não -diz Draco com sua voz fraca.- Pode ser algo importante ela nunca veio em minha casa, porque justo agora ela viria ? Acha que seria para flertar comigo?

- um dia ajeitando suas camisas como boa esposa que sou, achei uma foto dela em suas coisas. E me perguntei se você todos os dias olhava aquela foto, até pensei em te questionar sobre isso. Mas estávamos recém casados, não queria conflitos

- Valência... Oque está querendo dizer com isso ?

- que você ainda a ama, é tão óbvio que seus olhos chegam brilhar ao tocar no nome dela, tantos anos de casados, te dei um filho lindo, e mesmo depois de tudo. Seus olhos nunca brilharam dessa forma pra mim apenas no nascimento do nosso filho. Depois disso você se dedicou apenas a ele -draco sabia que Valência era uma mulher insegura a tudo, e isso também servia para a sua prima Dhalila, que mora junta a eles.-

- não tô acreditando que estamos brigando Valência, eu sou casado com você. Já não é o suficiente pra ver que te amo ?

- NÃO, não basta ser um bom pai e um péssimo marido, você tenta me comprar com presentes quando não pode me dar atenção, e sempre esquece a data do nosso aniversário de casamento. Isso é ser feliz? -ela deixa cair uma lágrima.-

- diga a ela que já estou descendo -ele ignora totalmente a fala de sua esposa, falando com o servo que logo sai do quarto.-

Ele então levanta-se e veste uma roupa formal, Valência observa o marido se arrumando para vê-la, e isso só a fez ferver.

Quando termina tudo, ele vai em direção a porta do quarto abrindo, e antes de sair olha Valência por alguns segundos.

- só quero te dizer uma coisa -ele começa.- Se acha que não te amo, que não te faço feliz como qualquer homem deve fazer, sugiro um divórcio -ela arregala os olhos.- É muito insensível da sua parte jogar essas coisas na minha cara quando estou destruído com o desaparecimento do nosso filho, eu não queria ter que falar isso.. aliás não queria tocar nesse assunto a anos pois já foi pior que essa discussão de hoje, é um fato que amei muito Hermione. Mas se o amor fosse suficiente eu não estaria casado com você

Quando conclui ele sai em seguida.

Quando chega na sala, vê Hermione andar de um lado e outro à sua espera. Tentou não ficar mais nervoso ainda e chega até ela, quando seus olhos se cruzam, um silêncio invade a sala. Ela de um lado totalmente tensa, destruída e com ódio, e ele amargurado, frágil, e também com ódio.

- não era pra mim estar aqui -ela começa.- Mas estou a quase quatro semanas atrás da minha filha e não a acho

- e oque tenho haver com isso ? -diz calmo.-

- ouvi dizer que seu filho estar com ela, e se for verdade, quando finalmente encontrarmos eles dois e ele tiver feito algo com ela. Eu juro, que não vou pensar duas vezes em..

- você não tem essa coragem -ele interrompe.- Conheço meu filho, se ele tiver com ela não vai machucá-la

- se o conhecesse tão bem já teria encontrado ele, enquanto estamos procurando você fica trancado no quarto chorando. Que tipo de pai é você Draco ? Pensei que fosse alguém melhor

- e que tipo de mãe é você ? -ele aproxima-se dela.- Sabe oque dizem por aí ? Que a ministra prefere o trabalho do que a família, que os filhos são carentes de atenção, e o marido é uma marionete que você controla como, e quando quer -ele sorrir e ela dá um tapa em seu rosto-

- da criação dos meus filhos e meu casamento, cuido eu. apenas vim saber se a informação que me deram é verdadeira

- então perdeu seu tempo, não tenho como saber com quem ele está nesse momento. Tá vendo meu estado? -ela desce o olhar.- Não durmo direito a dias, e me culpo por isso também

- não seja dramático -ela tenta controlar pra não parecer sensível, mas estando frente a frente dele, seu coração batia forte.- vou embora que é o melhor

Ele segura seu pulso a puxando de volta, e isso faz seus corpos colarem um no outro. E agora seus olhares eram intensos e seus corpos pareciam queimar por dentro, aquilo foi tenso.

- me solta -ela diz com firmeza na voz.-

- se quisesse isso, já teria tentado se soltar de mim

- seu idiota -ela o empurra.- Não deveria ter vindo aqui

E sai em seguida, mas quando fechou a porta daquela mansão ela fechou os olhos controlando ao máximo suas lágrimas. Dói muito brigar com alguém que você ainda ama, isso te destrói.