𝕬 𝖋𝖎𝖑𝖍𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖊𝖑𝖑𝖆𝖙𝖗𝖎𝖝 𝖊 𝖁𝖔𝖑𝖉𝖊𝖒𝖔𝖗𝖙

O MINISTÉRIO.

Por outro lado, os dias no ministério também não eram tão agradáveis assim. Albus dumbledore se recusava da visita de ministros em seu castelo, tendo a desculpa que estava muito ocupado e que arrumaria um tempo depois. Mas a Ministra Hermione Granger, queria saber o que tanto ele queria esconder

— teremos que ter uma conversa com Albus antes mesmo das primeiras provas —diz um homem moreno, de barba grande e olhos aparentemente cansados.— Não podemos ficar parados

— oque a senhora vai fazer ? Tem que nos dar ordens para ir até lá —diz outro, interrompendo a voz da mulher que ia falar—

— entendo a preocupação dos senhores, mas não podemos fazer isso sem a autorização dele. Por mais que sejamos a maioral, o diretor é ele, dando assim o direito a qualquer coisa —diz hermione, a mulher já tinha trinta e três anos, mas sua aparência era bem cuidada, não notando sua velhice chegando.

— nossos filhos estudam lá —diz Gina Weasley, ela era subsecretaria de Hermione.— Precisamos e temos direito de saber oque tanto acontece que não estão nos mandando notícias de lá —a mulher ruiva também tinha sua aparência cuidada, mas dentre tantos problemas em seu cargo, a mesma se encontrava exausta da mente, mas sempre focada.—

— demos um prazo de uma semana para Albus nos mandar uma resposta precisa de como estava se saindo as aulas, e como estava sendo a organização acadêmica deles, mas nem se quer nos responde e já faz um mês —diz outro homem dessa vez mais novo, aparentando ter seus trinta anos de idade.—

— eu irei fazer alguma coisa, se possível mandarei um mensageiro por mim. Chega de cartas e corujas não estão valendo a pena isso, só gastamos tinta e pergaminhos —diz Hermione se levantando em seguida apoiando as mãos na mesa.— Estão liberados senhores, pode deixar que agora tomarei frente disso —e eles saem aos poucos.—

Hermione ficou sozinha naquela enorme sala com sua cunhada, Gina Weasley. Elas duas eram como irmãs.

— você sabe que a permissão de Mary Riddle estudar em Hogwarts está nos deixando de cabelos brancos de preocupação né ? E nem ao menos temos respostas do próprio diretor, dois comensais da morte em Hogwarts não é uma ideia tão inteligente de se aceitar —diz a mulher ruiva.—

— eu sei que isso ainda se baseia na morte de Fred —diz Hermione.— e tem medo que aconteça algo com seus filhos e super entendo isso, mas vamos ter paciência e aguardar

— mais do que já aguardamos ? Eles vão acabar passando por cima da sua palavra e irem até Hogwarts sozinhos

— eles não são loucos, mas como eu disse, está tudo sob controle e não ousem passar por cima da minha palavra.

— sim.. —diz a mulher ruiva baixando a cabeça.—

— e os trouxas alguma novidade? —diz Hermione.—

— pelo que parece vários estudantes de Hogwarts são filhos de pais ou mães trouxas, oque nos leva a ter mais trabalho, nossa missão principal é manter nosso mundo longe dos trouxas —hermione respira fundo soltando devagar.—

— isso significa que temos muito trabalho a fazer —elas se olham.— Agora mesmo, acho que irei pessoalmente até albus

— não quer que eu vá com você?

— não será preciso você tem muito oque fazer, não posso deixar o ministério em qualquer mão, e a única que confio é em você. Portanto, ficará aqui em minha ausência —elas sorrir.—

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Enquanto isso na sala de Albus, Minerva e Snape como sempre estão ao lado dele. O pergaminho em suas mãos parece queimar a mesma, as palavras pareciam ter ódio, faz mais de um mês que Albus não dá uma se quer uma notícia de como anda o funcionamento de Hogwarts. Mas dentre tantas coisas estranhas que a cada dia surgem, alunos com poderes estranhos, pais problemáticos e muitas outras coisas era demais para a cabeça de um velho como ele. Os professores olham ele tenso e parece não ter forças de falar uma palavra.

— oque a ministra quer dessa vez ? —começa Snape.—

— já é a quarta carta que fingo não ter lido, mas dentre todas elas. Eles querem o resumo de tudo que acontece aqui dentro

— e oque tanto querer saber ? —diz minerva.— Estamos fazendo o possível para as aulas acadêmicas dos alunos seja o mais perfeito possível, todos nós se esforçamos sempre

— estamos fingindo não ver várias regras sendo quebradas aqui dentro —diz Albus.— Alunos usando magias proibidas, alunos acusando professor, netas de responsáveis gerais conjurando feitiços proibidos, como vou mandar esse resumo para o ministério ? Eles com certeza iram querer fazer mudanças, tirar vocês do cargo ou até mesmo nossas netas Minerva —ele olha a mulher.— E ainda tem essa questão de Mary, não sei onde estava com a cabeça de aceitar aquela garota aqui, esses acontecimentos estranhos começaram acontecer quando ela e o primo vieram estudar aqui, como pode Hogwarts ter dois alunos comensais da morte ? O certo era irem presos só por terem a marca em seus braços

— mais como o senhor e Minerva falou uma vez, os erros dos pais não se espelham nos filhos —diz Snape.— Ela é uma bruxa, e sendo filha de pais ruins ou não, não podemos tirar o direto de estudar apenas por causa disso —ate que ele tinha razão.— Mande a ministra vim até aqui, nos reunimos e falamos juntos

— ele tem razão Albus —diz minerva.— Oque não podemos é ignorar o ministério mais que o necessário —ele pensa.—

— irei pensar sobre tudo isso, mas se Voldemort souber que novamente estamos acusando a filha dele de algo ele pode querer bater de frente com a ministra, oque presumo que não vai ser uma boa ideia —o velho alisa sua barba muito tenso.—

— o senhor é muito mais forte que ele —diz Snape.— Tem a varinha das varinhas, derrota-lo não seria problema

E eles continuam aquela conversa, passava milhões de pensamentos na cabeça de Albus. Não sabia oque de fato Mary e Julia tinha entre si, mas sentia que não era uma coisa boa ou de segurança, irritar Mary seria uma ideia tola, e queria resolver isso antes de levar até o ministério. Mas estava sendo pressionado de ambos os lados e isso era ruim..