𝕬 𝖋𝖎𝖑𝖍𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖊𝖑𝖑𝖆𝖙𝖗𝖎𝖝 𝖊 𝖁𝖔𝖑𝖉𝖊𝖒𝖔𝖗𝖙

O SENTIMENTO FALA.

Enquanto Mary vivia "tranquilamente" em Hogwarts, mal sabia que os pais nunca a escutariam, mesmo sabendo que a filha seria capaz de fazer. Voldemort jamais permitiria que uma adolescente de quinze anos colocasse alguma moral no mesmo, e agora que Davis descobriu a cura para os ferimentos mortais do poder de Júlia, viram isso como vantagem e só estavam esperando o momento certo pra seguir com o plano. Depois de um doloroso tratamento em suas feridas, o lord se dirige até seu quarto e encontra sua mulher segurando um retrato de quando estudava em Hogwarts.

— porque gosta tanto dessa foto bellatrix? —diz ainda de pé olhando para ela.— Quase todos os dias vejo você olhando ela

— você era muito bonito querido, dizem em todos os lugares que Mary parece comigo. Mas ela tem seus olhos —ela sorrir—

— não me importo com quem ela se parece, se é comigo ou você. E sim o nosso poder conjunto que ela herdou sendo bem dizer uma ameaça pra nós —ele se deita devagar sobre a cama.—  Ainda teve a coragem de dizer na minha cara que estava a frente do plano de agora em diante, mal sabe ela oque a aguarda, ninguém mandou me trair assim —ela olha o marido falar amargamente, e às vezes se tocava que na verdade tinha se apaixonado por uma versão que não existia mais, entre Tom e Voldemort existe um grande diferença, e ela sentia isso na pele todos os dias, e fica sem palavras pra argumentar alguma coisa depois do que ele perguntou, e vão dormir sem dizerem nada.—

Os dias em Hogwarts iam se passando lentamente, pelo menos era oque Júlia e Mary sentiam dentro de si. Pois não estavam se falando como antes, nos ensaios de danças nem se quer se olhavam. Julia sentia que havia feito a pior burrada de sua vida em ter caído na conversa de Aiden, sendo que Drake ensaiava com Sabrinna.. Mas agora não havia mais jeito de voltar atrás, e teria que aguentar tudo até o final

— Mary eu posso arrumar alguém pra dançar contigo —diz Drake se aproximando da prima que estava afastada.—

— não é porque te ajudei que precisa ser gentil comigo, já falei mais de uma vez que não vou dançar com ninguém

— não entendo porque vem nos ensaios então —diz ele.—

— dou um minuto pra vocês dois sumirem da minha frente e se não fizerem isso, eu mesma irei dar um sumiço nos dois —mary olha Drake e Sabrinna totalmente séria e eles saem.—

Mas nem ela mesma sabia o porquê vinha aqui, quando via Júlia dançar com Aiden, seu coração acelerava insistentemente, mas por alguma razão na cabeça dela, achava que tinha que ficar ali.. Agora o porquê era um mistério.

Ao final daquele ensaio os alunos saem aos poucos da sala e Mary os acompanha também, e já ia pensando que quando chegasse em seu quarto iria desabar mais uma vez pelo o mesmo motivo. Até que uma mão segura seu pulso a fazendo parar, e aquele toque suave foi reconhecido na hora

— Mary eu preciso falar com você —diz Júlia.—

Mary vira-se e a olha sem falar nenhuma palavra, e isso a intimidou pois só sabia olhar os olhos baixos de Mary a cada segundo. Ela respira fundo caçando as melhores palavras para serem ditas ali, e Mary apenas espera

— sei que esses ensaios com Aiden está dando uma impressão errada sobre mim, mas não é nada do que pensa

— e oque você acha que estou pensando? —diz Mary seca.—

— que está incomodada por eu e ele dançarem juntos

— não estou incomodada Júlia, fico é impressionada como você consegue se prestar a um papel desse. Ainda mais depois da vergonha que ele fez você passar na frente de todos

— oque você tem ? —pergunta Júlia estranhando suas reações.—

— eu ? Nada —mary dá um sorriso sínico.— Era só isso que tinha pra falar ? Porque tenho que ir agora —e sai andando sem nem ao menos deixar Júlia falar alguma coisa antes.—

E como um impulso, Júlia foi até ela a puxando pelo braço e a encostou na parede inciando um beijo intenso. E era óbvio que toda aquela dureza de Mary foi embora no mesmo momento, as mãos dela desciam sobre o corpo de Júlia, e foi nítido a saudade que ambas estavam sentindo. Afinal, uma semana se evitando pelos os corredores, salas de aulas, e muitas outras coisas era uma tortura pra ambas. Sem está racionando direito, Mary puxa a garota pra um canto escuro daquela sala de dança e o beijo continuo mais intenso ainda

Julia descia sua boca até seu pescoço dando leves mordidas, enquanto isso ia ouvidos suspiros baixos e roucos de Mary. A adrenalina das duas já estavam em um nível absurdo, e sem pensar muito em suas ações Júlia foi desabotoando a blusa de Mary revelando seus seios que quase pulavam de seu sutiã e ainda com um pouco de medo, segurou firme sobre eles inciando mais uma vez um beijo enquanto ia fazendo aqueles movimentos. Elas sentiam suas intimidades pulsarem, como se estivesse levando um choque de prazer, no qual nunca sentiram na vida. Elas saem do beijo e agora se olham fixamente como se estivessem pedindo uma permissão apenas daquela forma, e Mary desce sua mão até a saia de Júlia e levanta a mesma passando sua mão por baixo sentindo a maciez da sua bunda.. A ponta de seus dedos pareciam eletrizar a cada movimento que fazia, Júlia apenas deixava ela fazer oque quiser.

— MARY VOCÊ TÁ AI ? PRECISO TE PERGUNTAR UMA COISA  —a voz de Drake faz eco naquela enorme sala fazendo elas levarem um susto de tão alto que sua voz saiu.—

— aff Drake você de novo? —diz Mary.—

Elas se afastam e se recompõe, Mary em nenhum momento olhou Júlia enquanto se ajeitavam ali. Até que ela anda pra sair mais novamente Júlia segura sua mão a fazendo ficar

— é isso agora que significo pra você? —diz Júlia.—

— eu preciso ir —mary responde seca.—

— você só estava me usando —julia diz com voz de decepção e solta Mary em seguida.— Como pude achar que você era diferente? Se está me tratando dessa forma ?

— para de pensar besteiras, você nem sabe oque diz

— não sei oque deu em você, mas não mereço isso, e você sabe

— QUEM NÃO MERECE SOU EU JULIA —mary olha a garota.— Você ficaria feliz ao ver alguém se declarando pra mim da forma que vi naquele dia ? De aguentar ver todo ensaio ele quase entrando dentro de você em uma simples "dança" ?

— MAS NÃO FOI CULPA MINHA, EU NÃO GOSTO DELE MARY SE ESTOU FAZENDO ISSO NÃO É POR QUERER, POIS COM QUEM QUERIA DANÇAR ERA VOCÊ —julia diz enquanto seus olhos enchem de água.— pensei que você entenderia meu lado assim como entendi o seu, mas está sendo egoísta

— você vive perto de um garoto que provavelmente está apaixonado por você, e a egoísta sou eu ? —mary rir desacreditada.— Que bela justificativa dos fatos Júlia

— EU NÃO AMO O AIDEN, EU AMO VO.. —julia para de falar quando ver Drake se aproximando delas, e a expressão de Mary havia mudado, afinal oque ela estava prestes a dizer?.—

— quem você ama ? —pergunta Mary se aproximando mais.—

— esquece, eu preciso ir —e ela sai daquela sala.—

"Oque estava pensando em dizer pra ela ? Só podia tá maluca, tá óbvio que não a amo, seguir os conselhos de Harvey só me complicou ainda mais. Mary apenas quis me usar" pensava Júlia a caminho do seu quarto super magoada..