𝕬 𝖋𝖎𝖑𝖍𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖊𝖑𝖑𝖆𝖙𝖗𝖎𝖝 𝖊 𝖁𝖔𝖑𝖉𝖊𝖒𝖔𝖗𝖙

A VERDADE DÓI.

Júlia foi arrastada pelos primos até seu quarto, ela estava sem saber oque dizer a eles. E se viu entre a cruz e a espada, tudo que eles falavam era que mary era do mal, que poderia fazer algum mal não só a ela mas a todos eles. Mas não sabia oque falar, não sabia quem defender, Júlia se encontrava confusa.

— porque ela te ajudou ? —diz Dyana.— Quando suas amigas veio falar que estava de amizade com essa tal de Mary achamos que era um mero boato, você esqueceu oque mãe dessa garota fez ?

— por favor, calma, eu posso explicar —diz Júlia.—

— ela escreveu sangue ruim no braço da minha mãe —dyana se altera e seu irmão puxa ela para longe de Júlia.— Como você se alia a seus inimigos Júlia ? Não esqueceu que eles sempre vão atormentar nossa família, não importa quantas gerações irão vim ? —ela continua alterada mas a prima apenas observa.—

— Dy calma —era assim que o pequeno Max chamava a irmã— deixa ela falar, concerteza ela tem uma explicação dos fatos

Antes que Júlia pudesse falar algo, a porta de seu quarto abriu, e seus outros primos Lilian e alvo filhos de (Gina e Harry Potter) entram em seguida. Dyana tinha os chamados sem avisar a Júlia, e eles quatro agora olham Júlia esperando ela falar.

— gente, a mary é do bem —sua fala faz os quatro ficarem bastante perplexos com oque acabou de ouvir.— ela não é como os pais, será que não vêem a diferença dela pra eles ?—-eles a olham—

— ela é idêntica a bellatrix, impossível se convencer que é diferente dos pais sendo que tem o mesmo sangue e a mesma maldade —diz Dyana— Vai ficar do lado de uma rival doque sua própria família ? Que nunca fez mal a você e quer seu bem ?

— ELA QUIS ME DEFENDER TA LEGAL? —diz alterando a voz— Quando a marca negra apareceu naquela sala de aula ela tomou frente e estava disposta a me proteger daquilo, vocês se quer pensaram alguma vez que isso só prova que ela não uma como eles ? —lilian vai até a prima seguida.— Ela não é um deles

— você já viu a marca que tem no braço dela? —diz Lilian e deixa Júlia sem entender oque quis dizer.— Se confia tanto nela peça para ver oque tem marcado em seu braço, e mande ela contar a verdade sobre a origem dela, depois disso você escolhe em qual dos lados vai querer ficar —ela se afasta e eles saem dali.—

Passaram-se algum tempo depois daquela conversa com os primos, e oque Lilian contou a ela não saia da sua cabeça, oque será que tem no braço de Mary ? Foi aquela mesma marca ? E isso estava consumindo sua mente que não contou duas vezes e foi até seu quarto, e sem bater ela abriu observando Mary no chão lendo um livro que parecia ser de magias negras, ela se assustou ao ver que Júlia entrou com uma certa agressividade

— aconteceu alguma coisa ? —mary vai até ela, mas Júlia recua dois passos pra trás.— Já sei, seus primos te contaram coisas e agora veio aqui pra saber se é verdade não é ?

— a marca —julia diz fazendo Mary mudar sua expressão— Eu quero ver a marca que você tem no braço —sem deixar Mary responder. Júlia pega sobre seu braço e ergue sua manga em seguida, a garota agora estava mais assustada ainda—

— satisfeita? —diz Mary cobrindo novamente.—

— é a mesma marca que saiu daquele armário, oque ela significa? Foi você que fez aquela marca aparecer pra mim ?

— Júlia não estou te entendendo —mary mais uma vez vai até ela mas ela não queria ficar perto dela.— Você teve uma chance de descobrir que não sou como meus pais, e agora por eu ter uma marca no braço você vai mudar tudo entre nós ?

— não é uma simples marca, quem tem isso é do mal. Bem que Dyana me disse pra não confiar em você

— eu tenho essa marca desde de criança, ou seja, não tive uma escolha de querer ou não. Mas não sou mal como eles, não se esqueça que estava prestes a enfrentar aquela marca pra te salvar, e vem até aqui me insultar oque você quer na verdade Júlia? —mary estava com seus olhos cheios de lágrimas.—

Julia anda e fica bastante perto de Mary, elas desciam seus olhares entre os olhos e também sobre suas bocas. Nessa hora o coração de ambas estava batendo forte, o de Mary por estar tão perto dela, e o de Júlia que tinha dor e decepção por ela.

— não se aproxima mais de mim —é a última palavra que Júlia fala antes de sair daquele quarto, mas antes que passasse pela porta Mary segurou em seu braço fazendo ela parar.—

— vai preferir acreditar neles, do que em mim ?

— eles são meus primos, porque não iria ficar do lado deles? Eu te dei a chance de mostrar que era diferente, mas me escondeu uma única coisa isso fez minha confiança quebrar

— não podemos mostrar essa marca a ninguém, você não faz ideia do que eu passo por ser filha de Voldemort e ainda vem aqui querer me acusar sem saber como as coisas são

— tá óbvio que nunca vamos ser aliadas e sim rivais, então é melhor você de uma lado e eu do outro —julia se solta da mão de Mary.— Eu sei que talvez possa me arrepender te julgando assim, mas família vem em primeiro lugar, e eu vou sempre escolher a minha —e sai em seguida deixando Mary magoada.—

E aquelas palavras caiu o mundo não só de Mary mais como de Júlia também, elas choravam juntas em suas camas sentia a dor da verdade. A dor da mentira e a tortura de gostar de uma pessoa que sabemos que nunca vai dar certo, Júlia amava sua amizade com Mary e estava disposta de enfrentar os primos por ela mas depois que viu aquilo seu mundo caiu, e agora é o fim de uma amizade que mal havia começado.