𝕬 𝖋𝖎𝖑𝖍𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖊𝖑𝖑𝖆𝖙𝖗𝖎𝖝 𝖊 𝖁𝖔𝖑𝖉𝖊𝖒𝖔𝖗𝖙

PRIMEIRO DIA DE AULA

Todos os alunos se dirigiram até a sala de aula, na cadeira ao lado de Mary ninguém ousou sentar. Mas isso era o de menos oque mais precisava era de paz, e não mais tormento pra sua cabeça, ela ver Drake passar com uma garota de cabelos curtos e um garoto alto de cabelos pretos. Possivelmente os amiguinhos dele. Mary observava cada canto daquela sala, e oque mais irritava a jovem eram os falatórios e olhares para a mesma, até que Júlia Potter entra em seguida e ver que todos os lugares estão ocupado sobrando apenas a cadeira ao lado de Mary, a garota respirou fundo e decide sentar mesmo assim. Foi notável o olhar de Mary quando ela sentou-se e talvez durante aquela aula poderia descobrir mais sobre ela.

Com os olhos fixados a frente, os alunos estavam impacientes, pois a professora minerva estava possivelmente atrasada, só havia um gato em cima da sua mesa "porque um animal está em sua mesa?" Se perguntava Mary, ela então tira sua varinha do bolso, estava insatisfeita pois não iria poder usar a que Davis deu a ela. Oque era uma pena, mas a sua nova não era tão ruim assim, Mary tinha poderes com a mente de fazer toda e qualquer coisa flutuar no meio de suas mãos. E começa se distrair vendo sua varinha subir lentamente com a força da mente, até que um impulso forte de uma mão faz ela descer de forma agressiva, ela levanta o olhar e era Drake.

- oque acha que tá fazendo seu idiota? -mary levantasse e encara seu primo com sangue nos olhos, e ele apenas ri-

- parei esse showzinho patético que você tava fazendo, se acha só porque consegue controlar qualquer coisa com o poder da sua mente suja -todos já estavam com os olhos fixados nos dois- Acorda Mary, você não é mais forte que eu

Mary sente seu sangue ferver aos poucos, e percebeu que quando seu ódio era alimentado a marca em seu braço parava de doer, ela pega sua varinha de cima da mesa e sem falar nenhuma palavra uma luz verde começou ressurgi na ponta da varinha, e uma bola verde se formou, dava pra ver que Drake agora não era mais tão valentão assim.

- Drake Malfoy, sente-se por favor -diz Minerva, mas quando olham ela não está em lugar algum, até que o gato que estava em sua mesa pulou da mesa e com um passe de mágica aquele gato virou a própria professora, ele se afasta de Mary e volta até seu lugar-

Se a professora não estivesse ali, poderia se dizer que Drake estaria morto. Aquele feitiço que Mary estava preparada pra conjurar era na verdade um proibido, no qual iria matá-lo lentamente. E quando a raiva de Mary se acalmou, a marca voltou doer novamente, e a aula começou normalmente.

- nossa primeira aula será sobre transfigurações, alguém pode me dizer oque se trata a aula de hoje ? -pergunta ela-

Uma garota levanta a mão pra responder a professora e ela dá permissão para a jovem falar

- é sobre transformar animais em cálices de água -diz ela sorridente-

- muito bem braelyn -já era de se esperar que a neta saberia de todas respostas de suas perguntas- Irei fazer uma pequena demostração -minerva pega sua varinha e balança três vezes sobre a ave a sua frente e fala vera-verto e a transformou em um cálice de água-

E depois disso, foi pedindo de um por um tentassem fazer igual ela, mas alguns mal se concentravam direto pra poder fazer aquele feitiço, na vez de Drake ele conseguiu fazer uma taça com minhocas dentro e foi motivo de riso para todos.

- Júlia Potter ? Poderia tentar querida ? -diz minerva sorridente e Mary vira-se para observar como iria fazer-

Julia se concentra mas era notável seu nervosismo, a jovem faz os movimentos e diz a palavra mágica e o animal a sua frente se transformou em uma taça, ela era boa e todos viam isso. Só que o sorriso de Minerva sumiu quando viu que dentro da taça havia fogo, e ela sabia que nunca tinha acontecido isso antes. Oque a fez se perguntar oque a garota tinha de especial.

- erros acontecem senhorita Potter, você foi muito bem -diz a professora tentando tranquilizar a todos, mas sabia que aquilo não se tratava de um erro comum- Mary ? poderia nos mostrar suas habilidades agora ? Ouvi dizer que tinha um mestre da magia que te ensinava diversos feitiços

- não era feitiços senhora, até porque é proibido usar fora de Hogwarts. Era outra tática -mary leva sua mão a frente do animal, e depois de dizer a palavra mágica uma onda de energia se juntou ao redor dela, e uma fumaça verde que não se tinha origem de onde estava saindo invadiu a sala-

Até que depois do feitiço feito, a taça de Mary havia sangue, e isso foi o suficiente para até mesmo Júlia sair de perto dela. Mas nem mesmo Mary entendia oque havia acontecido, só que a verdade é que tinha tanto poder que mesmo fazendo um feitiço simples não sabia controlar tudo aquilo sozinha, e também a marca negra tinha uma parcela de culpa nisso.

Imagem ilustrativa pra ajudar imaginar.

Constrangida, Mary fez um feitiço de transferência saindo dali em uma fumaça verde, foi diretamente para seu quarto não queria olhar pra ninguém, e também não queria ouvir atrocidades sobre ela. Até que sua cobra rastejou até ela e virou uma garota em um piscar de olhos, não se sabia como Mary tinha capacidade de fazer uma cobra virar humana. Mas apenas ela tinha habilidades o suficiente para isso

- aconteceu de novo né -diz a garota vendo Mary chorar-

- oque é isso que tenho Mortência? Será que sou um monstro ? Nunca vi alguém com tanto poder quanto eu

- a Júlia tem um poder um tanto interessante também, e se for certo dizer, ela pode até mesmo se igualar ou passar de você -mary olha a garota em seguida- Por isso está nesta missão pra descobrir oque ela tem que a deixa tão forte

- vocês querem matar a garota, acham que isso é certo ?

- oque não é certo é deixar uma garota como ela com o poder de destruir todos nós, você não pensa que sua vida também está em risco ? Precisa pensar no que é melhor pra você e não ficar igual uma medrosa pelos cantos

- não sei se consigo fazer isso -elas escutam a porta abrir e imediatamente Mortência voltar a virar cobra-

Eram suas colegas de quarto que demonstravam medo ao olhar Mary, oque afetava ela não era nem isso, e sim a dúvida torturante de não saber oque ela é, e que poder tinha em si