Reunião Estratégica

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O amanhecer daquele dia chegou mais rápido do que de costume, talvez por Reed não tê-la deixado dormir quase nada mas não se irritou por isso. Olhou para o lado para encontrar a face adormecida do soldado, calmo e silencioso e o coração errou uma batida, queria ficar brava com ele, e tinha muitos motivos para justificar mas com aquele rosto era impossível. Queria confiar nele, descansar tranquila e deixar que ele cuidasse de tudo mas não era do seu feitio deixar que alguém a salvasse como se fosse completamente indefesa. Suspirou de cansaço e se espremeu para fora dos braços de Reed, o corpo estava grudento, os cabelos desgrenhados mas o ânimo estranhamente bom. Havia uma sala de banho na hospedaria mas não queria correr o risco de ir até lá então se viu obrigada a recorrer aos panos úmidos.
Estava perdida em pensamentos enquanto deslizava o pedaço de tecido sobre a pele, tão absorta que não percebeu quando o soldado despertou e passou a observá-la.

— Está decidido.— disse o homem de súbito e Naiáde pulou pelo susto e se cobriu depressa.— Não, não pare. Eu quero ter essa visão para sempre.— disse com os olhos fixos, se fosse a alguns dias, tal comentário não teria aquela reação. O corpo da mulher não se aqueceria ou seu coração não ficaria acelerado, mas Reed trouxe com ele e a mergulhou naqueles sentimentos.

— Para um guarda você exagera nas exigências.— disse ela ainda com vergonha e passou a recolher as roupas largadas pelo chão, com as lembranças ainda bem vívidas.— Temos que sair logo, é a última chance para uma reunião estratégica, já está acabando.— disse baixo sem olhar para o homem, pensando em como ele sabia fazer aquelas coisas, e consequentemente em quantas mulheres ele tocou daquela forma.

— Eu irei, você não dormiu o suficiente, quero que fique e descanse.— disse se levantando, andou até Naiáde e a segurou pelas bochechas, a feição séria causava uma pontada de medo mas conseguiu sustentar o olhar no dele.— Não sei o que está pensando mas não está certo.— começou.— Ainda não conversamos devidamente mas iremos em breve, nada do que disse a você foi impensado ou leviano. Me casarei com a senhorita ou nunca me casarei.— completou, não havia mentira ali, ou intenções ruins, cada palavra da boca do homem carregava uma promessa e Naiáde deu um leve sorriso em resposta.

— Então vamos voltar para Belfort inteiros, e então lhe darei uma resposta.— disse, mas era mais pose do que dúvida, queria Reed, quase tanto quanto queria viver.

James

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James

Estava perto, o exército de Belfort sob seu comando estava acampado perto da fronteira, a um dia de marcha da capital e esperava as ordens. O grupo de Naiáde estava espalhado pelas hospedarias da capital e se encarregaria de atacar de dentro para fora, romper os portões e permitir a entrada do exército principal.

— Eu os cumprimento.— disse James quando todos os 10 líderes se acomodaram ao redor da mesa do restaurante Haul. Era muito cedo para ter clientes mas com algumas moedas de ouro, a proprietária não se importou de servir alguns bules de chá e pães enquanto eles usavam o espaço.

A FILHA DO GENERAL Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz