CAP.31

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Pov's Selena Miller

Agora que todos sabiam que eu e Tom estávamos de certa forma juntos novamente não havia mais como esconder, não queria que as coisas tivessem acontecido tão rápido como aconteceu. Eu já havia chegado no trabalho que hoje era de 12h as 18h, e o tanto de pessoa que me reconheceu não dava nem para contar, é quase impossível responder todas as perguntas que eles fazem, decido ir ao banheiro para fugir das pessoas que ainda me cercavam. Tudo oque vem a mente quando fecho os olhos é Tom, a noite que tivemos ontem foi a melhor desde que voltamos, não consigo nem me lembrar de quantas vezes transamos por que foram muitas, quase que a madrugada inteira, eu ainda podia sentir suas mãos tocando meu corpo. Que merda ele não sai da minha mente.

Amanhã eles tem show e talvez eu nem conseguisse vê-los, eles devem passar o dia inteiro ocupados. Não queria sair do banheiro e dar de cara com aquele tanto de gente, mas também não tinha como eu permanecer ali dentro, decido ligar para Tom.

— Alô? - ele atende.

— Você tá aonde? - pergunto.

— Tô na arena do show, estamos organizando as coisas, tá tudo bem? - ele diz.

— Da para você vir me buscar? - pergunto.

— Agora? É difícil eu conseguir sair daqui, onde você tá? Aconteceu alguma coisa? - ele pergunta.

— Tô trancada no banheiro do bar, tá cheio de gente aqui, eu só quero ir embora Tom. - respondo.

— Me espera aí, eu já tô indo. - ele diz e desliga o celular.

Não era minha intenção atrapalhar o ensaio dos meninos, mas eu já estava ficando com falta de ar, precisava sair dali e sozinha eu não conseguiria. Esperei uns 15 minutos dentro do banheiro, e eu ainda podia ouvir murmurinhos do outro da porta, até que ouço alguém gritar pelo nome do Tom e em seguida mais gritos.

— Selena?! Selena abre a porta. - ouço a voz de Tom e batidas na porta do banheiro, abro a porta e ele me puxa para um abraço.

Tinha várias pessoas ao nosso redor, e não parava de chegar mais, essa era a consequência de se relacionar com a celebridade da Alemanha. Ele manteve o abraço e me guiou para fora do bar, pude ver ele emburrando algumas pessoas que estavam no caminho, aquilo me assustava. Chegamos do lado de fora e ele me leva até o carro que estava em frente ao bar, entramos no carro e ele deu partida, pude ver algumas fãs loucas correndo atrás do carro.

— Você tá bem? - pergunta ele com a mão na minha coxa.

— Agora eu tô, desculpa ter ligado, atrapalhei o ensaio ne?

— Não tem problema, os meninos dão conta sozinhos. - ele diz.

— Pode me deixar em casa? - pergunto.

— Posso, mas aí você pega suas roupas e eu te levo pro hotel, amanhã vamos sair cedo para irmos para a arena, se quiser ficar na produção precisa ir com a gente. - ele responde.

— Tá bom. - digo.

Depois de alguns minutos chegamos na minha casa, eu pego minhas coisas e coloco em uma mochila, Tom havia ficado no carro me esperando, saio de casa e tranco a porta indo em direção ao carro.

— Podemos ir. - digo entrando no carro.

Antes de irmos ele me beija, um beijo lento, ele desceu o beijo para meu pescoço, e eu amava aquilo, sinto ele deslizar a mão pela minha cintura, mas estamos dentro do carro, era muito fácil alguém nos ver.

— Tom aqui não. - digo mas ele continua os beijos no pescoço.

— Relaxa ninguém vai nos ver. - ele diz.

Ele sobe o beijo até minha boca novamente e aperta minha cintura.

— Vem cá. - diz ele que me puxa para a parte de trás do carro.

— Pra que isso? - pergunto entre risadas.

— Pra isso. - ele responde e me beija, mas eu o interrompo.

— Você precisa ensaiar, não da pra fazer isso aqui.

— Eu já sou bom demais, não preciso de ensaio. - diz ele que volta a me beijar.

O carro não é o lugar mais confortável, mas o beijo foi tão bom que nada importava, ele passeia as mãos pelo meu corpo, o mesmo para o beijo e me encara com um sorriso ladino em seu rosto enquanto mexia em seu piercing com a língua, e ele me beija novamente mas dessa vez quem desce o beijo para o pescoço sou eu, senti sua pele arrepiando e sua respiração ficando ofegante, adorava ver ele daquela forma.

— Queria tanto que já estivéssemos no hotel, você já estaria sem roupa lá. - ele diz.

Eu subo o beijo até sua boca novamente e ele retribui, sinto nossas respirações sincronizarem, como era bom tê-lo só para mim e sei que ele pensa da mesma forma comigo. O celular de Tom toca, mas ele desliga, menos de 2 minutos depois o celular toca novamente, nós paramos o beijo e ele atende.

— Oi? - ele diz atendendo o celular.

— Porra cadê você? - escuto a pessoa na linha dizer.

— Tô ocupado. - Tom diz.

— Ocupado porra nenhuma, volta pra cá, temos ensaio das músicas novas agora, precisamos de você aqui. - a pessoa diz e eu reconheço a voz de Bill.

— Tá, eu já tô indo. - Tom diz e desliga o celular.

— É os meninos não é? - pergunto.

— É, eu tenho que voltar pra lá, não vai dar tempo de passar no hotel, você vai junto comigo, vamos ter que terminar isso aqui em outro momento. - ele diz com um sorriso ladino no rosto.

Nós voltamos para os bancos da frente do carro e fomos direto para a arena, ele foi o caminho todo fazendo carinho em minha coxa, e eu amava aquilo.
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Por hoje é só gente, mas amanhã tem mais🫶🏻

Bebam água, e durmam bem🫶🏻

𝙲𝙾𝙽𝙵𝚄𝚂𝙴𝙳 𝙷𝙴𝙰𝚁𝚃 | Tom Kaulitz Où les histoires vivent. Découvrez maintenant