⭆ Imagine: Aguni ⭅

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Mais um dia cansativo na Praia. Como irmã do Chapeleiro, em dia de jogos, você precisava sempre ajudar ele a conversar com os jogadores, receber as cartas, dar as instruções e mais essas coisas simplesmente irritantes e cansativas. Além de também precisar jogar e lutar pela sua própria vida.

A reunião do dia tinha se encerrado, e todos já haviam ido embora. Você reparou que Aguni foi o primeiro a se retirar e rapidamente. Estava somente você e seu irmão. Você terminou de guardar as cartas e começou a sair da sala, quando Chapeleiro te parou, segurando seu braço, você se virou para ele, confusa.

— o que foi? — perguntou você, desconfiada. Chapeleiro pegou uma carta e colocou na sua mão.

— entrega isso pro Aguni, por favor. — pediu ele, tranquilamente e soltou seu braço.

— e o que é? — perguntou você olhando aquela carta.

— um pedido de desculpas, ele vai entender — explicou ele, endireitando o corpo.

— uma carta? Pra um pedido de desculpas? — indagou você, sem acreditar — puta merda que frescura — disse você revirando os olhos, Takeru deu uma risada nasal

— prefiro não morrer nas mãos do meu melhor amigo nesse mundo — explicou

— aah e você manda a sua irmã de isca né — caçoou você, balançando a carta

— tenho a sensação que ele gosta bem mais de você, do que de mim — comentou ele, dando uma piscadela e um sorrisinho travesso.

Você passou a língua nos lábios, sem saber o que responder e só saiu da sala, sem dizer mais nada. Você andou pelos corredores até o quarto do mais velho. Quando chegou, viu as luzes acesas pelas frestas da porta, bateu levemente na porta porém não escutou nenhum som de movimento, e então, bateu novamente.

— tá aberta — respondeu a voz entediante de Aguni.

Você abriu a porta lentamente e encontrou Aguni sentado em uma cadeira do lado de fora, na sacada, olhando o mundo a fora. Você fechou a porta e se aproximou lentamente dele.

— vim te entregar isso — explicou você quando chegou ao lado dele, Aguni te olhou de forma indiferente, quando percebeu a carta em suas mãos, somente pegou ela e jogou no chão ao lado.

— peça para Chapeleiro falar comigo pessoalmente da próxima vez — Aguni se inclinou para a frente apoiando o rosto em suas mãos.

— dia difícil? — perguntou você, se sentando na outra cadeira que tinha ali. Aguni levantou o rosto para te olhar e cruzou as mãos.

— eu já tive algum dia fácil desde que tudo isso começou? — ironizou ele — creio eu que não

— tadinho do Aguni, posso te fazer um chá de camomila pra te acalmar — caçoou você, se encostando na cadeira com ar desafiador, Aguni riu sem graça

— acho que só uma massagem tava bom, não gosto muito de chás — caçoou ele de volta, você riu brevemente.

— só isso? Bom acho que posso pedir pro Chapeleiro vir te ajudar com isso então — provocou você, Aguni te olhou intrigado

— prefiro a sua companhia — comentou ele, voltando a atenção para a frente, você mordeu o interior da boca

— bem que Chapeleiro disso isso mesmo — comentou você, se inclinando para frente, Aguni te olhou curioso

— que eu prefiro você do que ele? — perguntou ele, retoricamente, rindo sem humor — ele não mentiu

— sabe, acho que nisso concordamos — comentou você

— você prefere a mim do que o seu próprio irmão — perguntou Aguni, de forma desafiadora, você sorriu de canto

— bom, até onde eu saiba, ficar afim do meu próprio irmão é muito bizarro — ironizou você, se levantando.

— é afim de mim, S/N? — perguntou Aguni, se ajeitando curioso, você sorriu travessa e deu os ombros

Você começou a andar de volta para o quarto, Aguni se levantou, e ficou observando seus passos.

— bom, já ta ficando tarde, preciso ir pro meu quarto — comentou você, se virando para Aguni. Que te observava, e começou a andar em sua direção

— você joga a bomba e agora quer ir embora? — perguntou ele, intrigado com a situação

— você vai fazer alguma coisa em relação a essa bomba? Porque se não, eu vou mesmo embora — respondeu você sinceramente, cruzando os braços em desafio, Aguni parou a sua frente e deu um sorriso de canto

— o que acontece se eu fizer algo agora? — provocou ele, olhando para a sua boca e em seguida para seus olhos

— não sei, talvez você tenha que fazer pra saber — você sorriu orgulhosa e Aguni cerrou a mandíbula diante da provocação

— acho melhor que a melhor escolha é você ir — comentou ele, erguendo o rosto em orgulho, sorrindo provocativo, você mordeu o lábio inferior involuntariamente, e olhou para baixo

— e desde quando você faz a melhor escolha? — respondeu você, olhando novamente para Aguni.

Ele sorriu diante daquela resposta e segurou sua cintura com uma mão, puxando você para perto, e a outra segurou sua nuca, colando os lábios de vocês, dando início a um beijo profundo e lento. Sua mão subiu para a nuca dele e a outra pousou em seu peitoral. Aguni apertava sua cintura, e então ele soltou a mão da sua nuca e pousou na sua cintura também, pegando em seguida você para o colo dele, fazendo o beijo esquentar ainda mais.

Alice in Borderland = reaction/imagines (boys) Where stories live. Discover now