Alice in Borderland = reaction/imagines (boys)

⭆ Imagine: Chōta ⭅

Já faziam 3 dias que você e seus amigos, Arisu, Karube e Chōta, haviam chego em Bordeland. Vocês ainda não haviam entendido muito bem o que realmente era aquele mundo, mas precisam se adaptar a ele.

Chōta haviam machucado a perna no primeiro jogo, então você, Karube e Arisu foram jogar sem ele, para que a perna pudesse se recuperar um pouco. E ali estavam vocês, voltando de mais um jogo cansativo, vocês chegaram e Chōta já abraçou os meninos sorridente.

Você sorriu diante daquela cena e logo foi para dentro da loja. Você se colocou de frente ao espelho e tirou a blusa. Vendo o corte na lateral do seu abdômen, onde a bala pegou raspando. Não doía tanto, então você decidiu fazer isso sozinha.

Você começou a procurar itens para fazer o curativo. Quando escutou alguém chegando, mais especificamente, Chōta, com os barulhos da muleta batendo no chão. O rapaz apareceu na porta, mas parou assim que te viu somente de sutiã

— aah s/n — disse ele envergonhado e olhou para o chão — Karube e Arisu foram ver se achavam mais um pouco de comida para jantarmos. — você parou de procurar e olhou para ele.

— tudo bem — respondeu você — você pode olhar pra mim, Chōta, não é como se eu estivesse pelada e fosse seduzir você até a cama. Somos amigos há anos— brincou você e o rapaz olhou pra você, tímido, sorrindo sem graça.

— é porque eu nunca vi uma garota assim — explicou Chōta, e seus olhos se arregalaram em medo quando olhou seu ferimento — ah minha mãe Santíssima, você tá bem? — perguntou ele, assustado, você riu brevemente.

— tô sim Chōta, mas você pode ajudar? — pediu você e ele acenou de forma pouco exagerada — sabe dizer se tem álcool e alguma gaze por aí? — Chōta olhou pra baixo, pensativo

— AAH tem sim, vem — respondeu ele, animado e começou a andar com a ajuda da muleta. Chōta levou você até onde ele guardara os itens. Ele pegou uma caixa de primeiros socorros e mexeu nela — pronto, aqui está. — disse ele, voltando até você.

— valeu, Chōta — disse você, gentilmente e pegou da sua mão, porém ficou olhando para os objetos na sua mão e olhou novamente para ele — quer me ajudar? — perguntou você sorrindo, Chōta ergueu as sobrancelhas em surpresa e abriu a boca mas não saiu nenhum som

— ok ? — concordou ele meio indeciso e inseguro.

Você se apoiou na mesa que tinha e colocou os objetos em cima dela, Chōta se aproximou de você e pegou os itens. O rapaz limpou a ferida cuidadosamente, com muito receio de te machucar ainda mais, ou te fazer sentir dor. Chōta colocou o curativo por fim e olhou pra você, de forma tímida.

— obrigada, Chōta — respondeu você agradecida e foi jogar os resquícios no lixo e o rapaz ficou ali parado, te observando.

— S/N — chamou ele e você virou-se para vê-lo. Chōta olhava para baixo, triste

— sim? — perguntou você se aproximando dele, Chōta ergueu o olhar para te ver

— você acha que eu vou ser um fardo pra vocês? — perguntou ele, inseguro, você olhou pra ele, confusa — você sabe.. — disse ele e olhou para a própria perna queimada. Você suspirou e segurou o rosto dele com suas duas mãos.

— Chōta, fomos sempre nós 4, você não vai ser um fardo agora, justo no momento que a gente mais precisa de você — respondeu você e Chōta sorriu envergonhado — eu não vou te deixar, tá legal? — você o tranquilizou e ele concordou com a cabeça. Chōta soltou as muletas com cuidado e te abraçou forte pela cintura.

— obrigada por tudo, s/n — agradeceu ele e vocês saíram do abraço, porém ainda ficaram perto. Você sorriu para ele e aproximou lentamente seus rostos.

Chōta ficou sem reação de primeiro instante, porém logo puxou sua cintura delicadamente colando seus corpos e você juntou seus lábios, iniciando um beijo calmo. Chōta segurava sua cintura de forma inocente, porém manteve você colada a ele durante o beijo, você passou as mãos pelo cabelo dele, intensificando. Vocês foram parando o beijo aos poucos e Chōta te deu um selinho no final. Vocês se olharam e começaram a rir

— eu queria isso há muito tempo, só não sabia como fazer — comentou ele, de forma envergonhada e você deu um beijinho na bochecha dele, fazendo ele sorrir tímido.